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Nós temos medo. Artigo de Raniero La Valle

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31 Março 2022

 

Nós temos medo. Temos medo de que a Terra, ao não nos preocuparmos mais com o carvão e o clima, torne-se um inferno, mas não o inferno das teologias atualizadas e desmitizantes, mas justamente o inferno descrito por Dante, uma selva selvagem atravessada por rios de sangue.

 

A opinião é de Raniero La Valle, jornalista e ex-senador italiano, em artigo publicado por Chiesa di Tutti, Chiesa dei Poveri, 30-03-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o texto.

 

Nos últimos dias, recebemos muitos convites para não ter medo.

 

No Castelo de Varsóvia, Biden nos disse para não termos medo de Putin, assim como o Papa Wojtyla nos disse para não termos medo de Cristo. Depois, interrogado pelos jornalistas na Casa Branca, Biden respondeu que “não retirava nada” do que havia afirmado naquele discurso, ou seja, que o carnífice deve ser afastado do poder, o que significa não ter medo de derramar sangue oculto em Moscou.

 

Zelensky nos disse para não jogarmos pingue-pongue, atrasando o presente das armas, mas que tem apenas 1% da coragem dos seus soldados que resistem a mísseis, bombas e massacres de crianças.

 

O ministro da Cultura ucraniano nos repetiu a partir dos nossos televisores (do serviço não público) para não termos medo de Putin, despedindo-se de nós com o gesto da mão com o “V” da vitória, que conhecemos bem, porque também a nós foi dito “Vencer! E venceremos”, como de fato ocorreu armadas estrangeiras que combateram entre si no nosso solo e, do céu, destruíram as nossas cidades.

 

Depois, novamente na TV, depois de calarem os dissidentes, mulheres invictas de olhos aguçados, em contraste com o lugar-comum de que as mulheres são feitas para a paz, nos disseram, enquanto começavam as negociações em Istambul, que não é preciso temer, porque Putin perdeu, a Rússia está perto de se render e até prestes a implodir.

 

Os nossos dirigentes também não temem uma crise de governo, a fim de enviar armas e aprofundar os gastos militares com as guerras da Europa.

 

Portanto, estamos cheios de encorajamentos para não temermos a guerra, para levá-la a um bom fim, para elogiar aqueles que a combatem até ao seu radiante resultado, como outrora ocorria com todas as guerras, que é a vitória.

 

Em vez disso, nós temos medo. Temos medo de que a Terra, ao não nos preocuparmos mais com o carvão e o clima, torne-se um inferno, mas não o inferno das teologias atualizadas e desmitizantes, mas justamente o inferno descrito por Dante, uma selva selvagem atravessada por rios de sangue, pontilhada de extensões de túmulos, onde a fome é infligida e vingada comendo a carne uns dos outros (cantos I, IX, XII, XXXIII).

 

Temos medo de que as cidades mais belas do mundo, mesmo que não invadidas por prudência, sejam destruídas, e de que seus habitantes sejam destruídos e mortos, mas sobretudo as crianças, pelas quais é politicamente correto ficar ainda mais horrorizado.

 

Temos medo de um mundo no qual quem é cancelado ou reduzido à condição de pária é um quase continente como a Rússia.

 

Temos medo de que as últimas notícias, talvez escondidas como à época nos “breves” e depois por muito tempo postas sob sigilo, nos informem sobre uma ação altamente meritória e cheia de valores imperecíveis, como as realizadas em Hiroshima e Nagasaki.

 

Temos medo de perder não a vida, mas sim aquilo pelo qual combatemos por toda a nossa vida: a paz, a liberdade, a honra, a defesa dos povos martirizados e oprimidos pelas colônias, pelos Impérios, pela Trilateral, pelos Êxodos, pelas guerras bipartidárias, pela fome, pela “justiça infinita” içada para gratificar o mundo inteiro com a democracia, os retrocessos, os portos fechados e as extradições.

 

Assim como combatemos contra as operações à la “Tempestade no Deserto” para aniquilar Estados desonestos e o terrorismo, ou contra os mísseis estrangeiros apontados de Comiso contra a Hungria.

 

Temos medo de que tudo isso tenha sido em vão e não nos envergonhamos em dizer isso, porque, quando tudo está sobrecarregado, perdem-se até mesmo a razão e o pudor.

 

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