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21 Fevereiro 2022

 

Novo livro de Dom Vincenzo Paglia explica por que a vulnerabilidade exposta pela Covid deve se tornar um instrumento de renascimento solidário.

 

A reportagem é de Paolo Rodari, publicada em La Repubblica, 18-02-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

A nossa carne é frágil. Assim também é a nossa alma, escreve Simone Weil, “sujeita a depressões imotivadas, dolorosamente à mercê de todo tipo de coisas e de seres igualmente frágeis e caprichosos”. E é igualmente frágil a nossa pessoa social, “constante e inteiramente exposta ao acaso”.

Mas esse fato, que aparece apenas como negatividade, pode abrir a uma visão nova, a uma solidariedade que pode dar sentido ao presente e ao futuro. O arqueólogo estadunidense Ralph Solecki havia entendido isso depois de descobrir no Iraque o esqueleto de um homem de Neanderthal com sinais de grave deficiência, quando ele explicou que aquele homem só pôde ter sobrevivido graças ao fato de que alguém cuidou dele.

Vincenzo Paglia, presidente da Pontifícia Academia para a Vida e presidente da Comissão de Assistência aos Idosos, instituída pelo governo italiano, intuiu e colocou isso por escrito na sua última obra: em “La forza della fragilità” [A força da fragilidade] (Ed. Laterza), ele explica que, à luz da fragilidade que nos caracteriza e que a pandemia mostrou impiedosamente, chegou a hora de uma “necessária metamorfose”. Ou seja, como escreve Edgar Morin, de “uma nova consciência planetária, um novo estilo de vida e um novo tipo de desenvolvimento”.

No fundo, trata-se de um sistema no qual a solidariedade entre gerações e o cuidado dos mais vulneráveis sejam o centro. Trata-se, continua Morin, de “uma profunda mudança espiritual e cultural para um novo humanismo planetário que parta da fragilidade que habita em nós”.

Isso significa, escreve Paglia, encontrar o caminho para uma nova aliança, “a dos fiéis de todas as fés, a dos homens e das mulheres de boa vontade que, conscientes da sua comum fragilidade, encaminham-se rumo a uma sociedade da compaixão universal, da fraternidade global”.

A recente emergência planetária nos colocou diante de uma verdade óbvia, mas que evidentemente preferimos ignorar: apesar do progresso e dos extraordinários resultados da ciência e da tecnologia, continuamos sendo seres frágeis. Mesmo nos países mais ricos, o inesperado absoluto de uma vulnerabilidade que se enche de sofrimento pode se manifestar.

Reconhecer a nossa fragilidade comum parece ser uma oportunidade extraordinária para compreender novamente a nossa humanidade comum. É a grande lição a ser aprendida: reconhecer a dignidade da vida vulnerável e mortal que nos une é o caminho pelo qual se reabre a passagem para reconstruir laços sociais autênticos.

Infelizmente, em uma sociedade como a nossa, permeada pelos valores e pelos desvalores de um capitalismo premente, pela obsessão por uma vida sem obstáculos e pelo consumo de um gozo sem limites, a experiência da vulnerabilidade aparece como uma vergonha a ser escondida.

“Mas, se há amor pela fragilidade – continua Paglia –, não há vergonha na vulnerabilidade; e não cresce a insensibilidade por quem não consegue: humanidade de descarte, incapaz de se afirmar. Somos todos frágeis. Remover a fragilidade comum, em vez de compartilhá-la com amor, significa preparar uma sociedade de solidão. O caminho para um humanismo universal está na aliança dos frágeis”.

Para Paglia, partir do fato da vulnerabilidade do ser humano significa contestar o mito de Prometeu, “que uma vez foi posto no topo do calendário secular do ateísmo intencionalmente humanista e agora é impugnado como inspirador de uma vontade de poder que autoriza o despotismo destruidor da espécie humana em relação à terra dos vivos”.

A vulnerabilidade, de fato, embora constitutiva, mostra em si “os traços da sua correlação com a necessidade de um reconhecimento intencional e de um apreço pessoal que ultrapassam a fragilidade e os limites psicofísicos” e que, enfim, “apontam para a certeza de uma singularidade humana irrevogável, inviolável, insuperável: em qualquer constelação social, em qualquer contexto natural”.

A vulnerabilidade, explica Luigina Mortari, pode ser não só sofrida, mas também arriscada, “porque o florescimento do humano requer não simplesmente, mesmo que nunca seja simples, estar com os outros, mas abertura ao outro, ternura da mente, capacidade daquela empatia que permite compreender a qualidade da vivência do outro”.

Mas, para que tudo isso se concretize, é preciso agir sobre o sistema associal em que vivemos. Daí, conclui Paglia, “a urgência de reterritorializar o bem-estar e de reorganizar a assistência generalizada para todos”. Porque o acompanhamento de quem sofre “deve ser sentido como um imperativo categórico de um humanismo digno desse nome”.

Só na fraternidade “abriga-se aquela dimensão relacional que leva a dizer ‘nunca sem o outro’”.

 

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