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Papa aos seminaristas estudantes de teologia: "Sejam tecelões de comunhão, que erradicam as desigualdades, atentos aos sinais de sofrimento do povo, corajosos em levantar palavras proféticas em nome daqueles que não têm voz"

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17 Fevereiro 2022

 

“Por favor, não fiquemos barricados na sacristia e não cultivemos pequenos grupos fechados onde podemos nos aconchegar e ficar tranquilos. Há um mundo que espera o Evangelho e o Senhor deseja que os seus pastores sejam parecidos com Ele, carregando no coração e nos ombros as expectativas e os fardos do rebanho”, pede o Papa Francisco aos estudantes de teologia na audiência, no Palácio Apostólico Vaticano, com a comunidade do Pontifício Seminário Lombardo de Roma, realizada no dia 07-02-2022. "Corações abertos, compassivos, misericordiosos", é o apelo do Papa. "Procurar padres misericordiosos para nós, e nós mesmos sejamos misericordiosos com os outros. Assim como queremos misericórdia quando vamos pedir perdão pelos nossos pecados e buscamos o mais misericordioso, que vocês sejam misericordiosos. Com todos" e o Papa admoesta: "Cuidado com o carreirismo!"

 

As palavras de Francisco são publicadas pela Sala de Imprensa do Vaticano, 07-02-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

"Nesse contexto de desigualdades, que a pandemia aumentou, vocês se encontrarão vivendo e trabalhando como padres do Concílio Vaticano II, como sinais e instrumentos da comunhão dos homens com Deus e uns com os outros (cf. Lumen gentium, 1)", alerta o Papa Francisco citando a Quadragesimo Anno de Pio XI. "Que vocês sejam tecelões de comunhão, - continua o Papa - que erradicam as desigualdades, que sejam pastores atentos aos sinais de sofrimento do povo. Inclusive através do conhecimento que vocês estão adquirindo, sejam competentes e corajosos em levantar palavras proféticas em nome daqueles que não têm voz".

 

Eis a mensagem.

 

Caros irmãos e irmãs, bom dia!

Agradeço ao Reitor as palavras que me dirigiu e dou-vos as boas-vindas. Estou feliz que junto com vocês sacerdotes estão as pessoas que animam a vida do seminário com seu serviço e formam a grande família do "Lombardo". Encontramo-nos novamente hoje, por ocasião do centenário da eleição do Papa Pio XI, seu ex-aluno - e um dos primeiros alunos! - que sempre teve no coração o "seu querido" seminário, para o qual providenciou a área em que vocês estão instalados agora, à sombra da Salus populi romani.

É bom que vocês estejam ali e também é uma oportunidade para que eu pense em vocês com frequência. Dessas raízes ligadas a Pio XI vamos tentar tirar algumas ideias: não para cultivar nostalgias do passado e fechar-nos à novidade do Espírito, que nos convida a viver o hoje, mas para encontrar sinais proféticos para o vosso ministério e para a vossa missão, em particular ao serviço da Igreja e do povo italiano.

Assim que foi eleito, Pio XI optou por não falar mais com o público de dentro da Basílica de São Pedro, mas da Loggia externa. Assim, ele quis que sua primeira bênção fosse dirigida Urbi et Orbi, à cidade de Roma e ao mundo inteiro. E com esse gesto - creio que trabalharam mais de 40 minutos para abrir aquela sacada que não era aberta há anos, e também para esvaziar aquele local, que havia se tornado um depósito; e ele esperou - com esse gesto recordar-nos que é necessário abrir-se, ampliar o horizonte do ministério às dimensões do mundo, para poder alcançar cada filho, a quem Deus deseja abraçar com o seu amor.

Por favor, não fiquemos barricados na sacristia e não cultivemos pequenos grupos fechados onde podemos nos aconchegar e ficar tranquilos. Há um mundo que espera o Evangelho e o Senhor deseja que os seus pastores sejam parecidos com Ele, carregando no coração e nos ombros as expectativas e os fardos do rebanho. Corações abertos, compassivos, misericordiosos.

E isso me leva a pensar na experiência que existe entre vocês, sobre os confessores de Santa Maria Maggiore: "Procurem aquele, e aquele... Mas não aquele lá! por favor, que vai tornar sua vida impossível!". Procurar padres misericordiosos para nós, e nós mesmos sejamos misericordiosos com os outros. Assim como queremos misericórdia quando vamos pedir perdão pelos nossos pecados e buscamos o mais misericordioso, que vocês sejam misericordiosos. Com todos.

Não se esqueçam que Deus nunca se cansa de perdoar. Somos nós que cansamos de pedir perdão, mas Ele nunca se cansa de perdoar. Essa grandeza de perdão, sem criar tantos problemas: perdão. Corações abertos, compassivos, misericordiosos, eu dizia, e mãos operosas e generosas que se sujam e se ferem por amor, como aquelas de Jesus na cruz. Assim, o ministério se torna uma bênção de Deus para o mundo.

Aquele gesto de Pio XI valeu mais que mil palavras. Em geral, os gestos de Pio XI valiam mais que mil palavras, porque era um Papa com personalidade, para usar uma expressão elegante. Nestes anos vocês estudam e se aprofundam, isso é um dom de Deus. Mas que vosso conhecimento nunca se abstraia da vida e da história.

O Evangelho não precisa de uma Igreja que tem tantas coisas a dizer, mas cujas palavras são desprovidas de unção e não tocam a carne das pessoas. Para ter palavras de vida é preciso dobrar a ciência ao Espírito na oração e depois habitar as situações concretas da Igreja e do mundo. É preciso um testemunho de vida: que vocês sejam sacerdotes ardendo pelo desejo de levar o Evangelho às ruas do mundo, aos bairros e às casas, sobretudo aos lugares mais pobres e esquecidos. O testemunho, os gestos, como aquele primeiro gesto de Pio XI.

Um segundo ponto. Em sua primeira homilia solene, o Papa Ratti falou das missões e, em vez de dar respostas, convidou a fazer uma pergunta: "O que posso oferecer ao Senhor?" (Homilia do 300º aniversário da fundação da Congregação Propaganda Fide, 4 de junho de 1922). É uma boa pergunta, que vocês podem aplicar a tudo o que estão fazendo agora para se prepararem para sua missão.

O que posso oferecer é uma pergunta que não gira em torno de vocês, o desejo por essa cátedra, por essa paróquia, por esse posto na cúria; não, é uma pergunta que nos pede para abrir o coração à disponibilidade e ao serviço. É uma pergunta que nos defende do carreirismo. Cuidado com o carreirismo, por favor! No final não serve, não ajuda.

Perguntemo-nos “o que posso oferecer?“ no início de cada dia. Muitas vezes, mesmo aqui na Itália, os discursos eclesiais se reduzem a uma estéril dialética interna entre quem é inovador e quem é conservador, entre quem prefere aquele político e quem aquele outro, e o ponto central é esquecido: ser Igreja para viver e difundir o Evangelho.

Não nos preocupemos com as pequenas hortas de casa, há um mundo inteiro sedento de Cristo. Sejam pastores do rebanho, e não penteadeiras das "preferidas" [melhores]. Exorto-vos a cultivar com entusiasmo nestes anos e nesta cidade, na dimensão universal de Roma e da Lombardia, um coração aberto, um coração disponível, um coração missionário!

O último ponto o extraio de uma das numerosas encíclicas sociais de Pio XI. Li algumas palavras, escritas há quase um século e ainda assim muito atuais: "É coisa manifesta, como nos nossos tempos não só se amontoam riquezas, mas acumula-se um poder imenso e um verdadeiro despotismo econômico nas mãos de poucos […] Este despotismo torna-se intolerável naqueles que, tendo nas suas mãos o dinheiro, são também senhores absolutos do crédito e por isso dispõem do sangue de que vive toda a economia” (Carta Encíclica Quadragesimo anno, 105-106). É complicado!

Como é verdadeiro e como é trágico tudo isso agora, enquanto o desnivelamento entre os poucos ricos e os muitos pobres está ficando cada vez maior. Nesse contexto de desigualdades, que a pandemia aumentou, vocês se encontrarão vivendo e trabalhando como padres do Concílio Vaticano II, como sinais e instrumentos da comunhão dos homens com Deus e uns com os outros (cf. Lumen gentium, 1).

Portanto, que vocês sejam tecelões de comunhão, que erradicam as desigualdades, que sejam pastores atentos aos sinais de sofrimento do povo. Inclusive através do conhecimento que vocês estão adquirindo, sejam competentes e corajosos em levantar palavras proféticas em nome daqueles que não têm voz.

Grandes tarefas esperam por vocês. Para realizá-las, convido-vos a pedir a Deus para sonhar com a beleza da Igreja. A Igreja é linda! Sonhar com a Igreja italiana do amanhã mais fiel ao espírito do Evangelho, mais livre, mais fraterna e alegre no testemunho de Jesus, animada pelo ardor de alcançar àqueles que não conheceram o "Deus de toda consolação" (2 Cor 1,3).

Uma Igreja italiana que cultive uma comunhão mais forte que qualquer distinção e é ainda mais apaixonada pelos pobres, nos quais Jesus está presente. Santo Ambrósio e São Carlos acompanhem vocês e a Salus populi vos proteja. Eu abençoo vocês e vocês, por favor, orem por mim. Obrigado!

 

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