Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental (FMCJS) defende outro modelo de desenvolvimento e critica falsas soluções contra mudanças climáticas

Desmatamento na Amazônia (Foto: Bruno Kelly | Amazônia Real | Wikimedia Commons)

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14 Dezembro 2021

 

Carta pública “Não há outra opção: a opção é cuidar da Mãe Terra” alerta para falsas soluções, como o mercado de carbono, e para as consequências que já atingem os biomas do país, como o aumento da desertificação. No documento, resultado do Seminário Nacional 2021, o Fórum também destaca o papel das práticas emancipadoras e da resistência nos territórios para enfrentar as mudanças do clima.

 

A reportagem é de Flaviana Serafim, do Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental, 10-12-2021.

 

O Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental (FMCJS) divulga a Carta PúblicaNão há outra opção: a opção é cuidar da Mãe Terra”, resultado do debate coletivo durante os quatro dias do Seminário Nacional 2021, realizado virtualmente entre os dias 23 e 26 de novembro.

Em seu posicionamento, o FMCJS critica os resultados da 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP26), na qual os negociadores centraram pauta na criação do Mercado de Carbono Global em lugar de medidas efetivas para barrar o aquecimento. Esse mercado é uma falsa solução porque limita a questão ambiental e do clima à remoção de gás carbônico, monetiza os bens naturais e esconde outros problemas, como a substituição de floresta nativa por monoculturas de eucalipto para “compensar” emissões.

No documento, o FMCJS também alerta para os impactos que os biomas de todas as regiões do Brasil já vêm sofrendo devido às mudanças climáticas - como a crise hídrica e o aumento acentuado da desertificação -, ressaltando que não é mais possível a aceitação desse modelo de desenvolvimento predatório. Além de reafirmar o compromisso do Fórum no enfrentamento às mudanças climáticas, a carta destaca ainda os processos de resistência e as práticas emancipadoras a partir dos biomas, a exemplo das dezenas de experiências compartilhadas durante o Seminário Nacional 2021.

Confira a íntegra aqui.

 

 

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