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Ceia de Natal de 2021 será em média 26% mais cara que a de 2020

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03 Dezembro 2021

 

Brasileiros tomam iniciativas para lidar com a crise econômica durante o Natal.

 

A reportagem é de Gabriel Reis, estagiário e aluno do curso de jornalismo da Unisinos.

 

No último dia 15 de novembro, a revista IstoÉ publicou uma reportagem informando que, com a alta da inflação, produtos da ceia de Natal estão 26% mais caros neste fim de ano. O levantamento desses dados foi feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) através do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) a partir de uma comparação entre os preços dos mesmos produtos na 2ª quadrissemana de dezembro de 2020 e os preços datados até outubro de 2021. A variação média da cesta de Natal foi de 5,91%, com o valor total passando de R$ 309,86 para R$ 328,17. Contudo, estima-se mais uma alta devido à grande procura por itens como pernil, lombo e chester ao longo dos meses de novembro e dezembro.

 

Arte: Gabriel Reis

 

Maria Margareth, 64, dona do Empório Santa Fé, localizado em Porto Alegre, anualmente vende e entrega ceias. Ela comenta que uma das principais alterações feitas no cardápio do estabelecimento foi o tamanho das refeições: porções menores de suínos, bovinos e complementos, geralmente de 500g. “Essa mudança foi feita para atender ceias com menos pessoas ou quem não quer gastar tanto”, diz. A proprietária do Empório Santa Fé comenta que mesmo com a alta dos preços da cesta de Natal, a procura pelo serviço de venda e entrega de ceias prontas está boa, principalmente pelo chester, que passou a ter a opção de ser vendido pela metade, custando 170 reais, sendo a ave mais acessível do cardápio. “Oferecer porções de tamanhos variados se tornou um diferencial”, aponta.

 

Estabelecimento Empório Santa Fé em Porto Alegre. (Foto: Reprodução / Facebook — Empório Santa Fé)

 

Famílias que optarem por fazer as próprias ceias tenderão a economizar na cesta de compras de alimentos natalinos, seja substituindo produtos mais caros por mais baratos ou, simplesmente, deixando de comprar algum produto. Zenaide da Conceição, 43, cabeleireira há vinte anos, moradora do bairro Campina, em São Leopoldo, comenta as dificuldades de organizar a ceia de Natal para este ano frente ao impacto da inflação sobre o preço dos alimentos. Segundo ela, a ceia de Natal da família contará com menos alimentos sobre a mesa. Outros, que faziam parte do cardápio nos anos anteriores, como o chester, serão substituídos. “Este ano vamos ter frango assado, não chester. Ano passado os itens da ceia já diminuíram, este ano vão ser ainda mais básicos, só para não deixar passar em branco as comemorações”, diz.

 

Mara Divanéia do Nascimento Zanotti, 61, aposentada, moradora de São Leopoldo, também comenta sobre o planejamento da ceia de Natal da própria família. “A maior economia será feita nos presentes, já que a família habitualmente costuma reunir familiares que levam pratos específicos para incorporar a ceia”. Contudo, a aposentada menciona que alterações também serão feitas na ceia. Ela pretende economizar no peru, fazendo chester, mas diz que seguirá acompanhando os preços dos produtos e que possivelmente vai economizar nos alimentos que é encarregada de levar para a ceia. “Vou seguir pesquisando os preços dos alimentos e comprar os mais baratos”.

 

De acordo com um levantamento feito pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e publicado em 5 de outubro deste ano, a inflação vivida pelos brasileiros é a terceira maior entre os países do G20. Os países do G20 são as nações com os maiores índices de Produto Interno Bruto (PIB) e o Brasil enfrenta estimativas tímidas de elevação do PIB pós-pandemia, sendo 5,3% a expectativa até o fim de 2021 e 2,50% para 2022. Conforme explicação do IBGE, o PIB é uma unidade estatística que indica o progresso ou queda do fluxo econômico de uma determinada região, independente de ser município, estado ou país, através da soma de todos os dados referentes à atividade econômica através da moeda local.

 

Arte: Gabriel Reis

 

Ao mesmo tempo em que é classificado como 38° colocado entre 40 países em uma lista arquitetada pela agência Austin Rating sobre desempenho do PIB no segundo trimestre deste ano, o Brasil enfrenta uma elevada inflação, estimada em 7,2%, o dobro da média esperada para os países do G20, que é de 3,7%. Tais fenômenos econômicos são sentidos pela população brasileira devido ao avanço da vacinação e à valorização das commodities – os chamados fluxos de exportação –, ao mesmo tempo em que se intensifica a crise política, a queda no poder de compra dos brasileiros, a alta na taxa de juros e as instabilidades macroeconômicas, aponta Felipe Betim, jornalista, em artigo publicado na El País em 1 de setembro deste ano. O mercado externo está aquecido enquanto o mercado interno está debilitado, sem previsão de revigoramento pleno da economia brasileira.

 

Comparação entre as exportações realizadas pelo Brasil, China, Estados Unidos, União Europeia e demais países ao longo de 2020, durante a crise da pandemia da Covid-19. (Arte: fazcomex)

 

Com a estipulação de 5% de aumento da inflação no preço de bens de consumo em 2022, segundo pesquisa do mercado financeiro, somada à baixa expectativa de elevação do PIB para o próximo ano, indicando baixa atividade econômica no mercado interno, é provável que a ceia de Natal dos brasileiros no próximo ano seja ainda mais cara. Caso a meta de 5% de elevação da inflação seja atingida, a ceia de Natal de 2022 poderá ser calculada em torno de 344,57 reais, sendo 16,4 reais mais cara que a deste ano.

 

Ilustração de ceia de Natal | Foto: PxHere / Creative Commons

 

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