EUA. Arcebispo sugere exigência de “teste de gênero” para admitir seminaristas

Foto: Marco Verch Professional Photographer | Flickr CC

Mais Lidos

  • O economista Branko Milanovic é um dos críticos mais incisivos da desigualdade global. Ele conversou com Jacobin sobre como o declínio da globalização neoliberal está exacerbando suas tendências mais destrutivas

    “Quando o neoliberalismo entra em colapso, destrói mais ainda”. Entrevista com Branko Milanovic

    LER MAIS
  • Abin aponta Terceiro Comando Puro, facção com símbolos evangélicos, como terceira força do crime no país

    LER MAIS
  • A farsa democrática. Artigo de Frei Betto

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

05 Outubro 2021

 

O arcebispo de Milwaukee, Jerome Listecki, sugeriu em um documento interno da Conferência dos Bispos Católicos dos EUA que se considere de maneira formal a possibilidade de exigir provas de DNA ou exames físicos para se assegurar de que todos os seminaristas são do sexo masculino.

A reportagem é publicada por Religión Digital, 02-10-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

Essa proposta é feita, destaca, depois de descobrir que “uma mulher que vivia sob uma identidade transgênero havia sido admitida sem saber no seminário ou em uma casa de formação de um instituto de vida consagrada”.

Listecki, como presidente do Comitê de Assuntos Canônicos e Governo da Igreja do Episcopado estadunidense estudou a fundo a questão e elaborou um relatório publicado pela agência CNA.

Estes casos foram produzidos, adverte, depois de que “os registros sacramentais da pessoa haviam sido obtidos fraudulentamente para refletir sua nova identidade”. Por isso, este documento foi enviado a todos os bispos para que possam “exercer uma vigilância especial ao começar um novo ano de formação no seminário”.

“Em todos os casos, nada nos relatórios médicos ou psicológicos destes indivíduos havia apontado tratamentos anteriores ou cirurgias pertinentes”, especifica-se no relatório.

Listecki confirmou que nenhuma destas pessoas transgênero – das quais não se diz o lugar onde ocorreram os fatos – chegou a se ordenar como diácono ou sacerdote.

O prelado recorda que o Direito Canônico é claro ao exigir que “o bispo diocesano admita no seminário maior e promova às ordens sagradas somente homens que possuam as qualidades físicas e psicológicas requeridas”, algo para o que “se pode exigir diversos meios para estabelecer a certeza moral neste sentido”.

 

Leia mais