Rutilio Grande e seus companheiros de martírio serão beatificados em janeiro de 2022

Foto: Reprodução | YouTube

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30 Agosto 2021

 

A imprensa salvadorenha informou nessa sexta-feira, 26, que o Papa Francisco autorizou a celebração da beatificação de quatro Veneráveis Servos de Deus no dia 22 de janeiro de 2022: o jesuíta Rutilio Grande García, os leigos Manuel Solórzano e Nelson Rutilio Lemus, companheiros de martírio, e o padre italiano Cosme Spessotto.

A nota é de Il Sismografo, 27-08-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

A notícia foi confirmada em um comunicado da Conferência Episcopal de El Salvador a todo o povo dessa nação centro-americana. Ao mesmo tempo, o comunicado episcopal revela que quem presidirá a missa com o rito das quatro beatificações será o cardeal salvadorenho Gregorio Rosa Chávez.

 

(Foto: Il Sismografo)

 

Rutilio Grande, lembra o sítio Gesuiti, nasceu em El Paisnal (El Salvador) no dia 5 de julho de 1928. Depois de um período no seminário, entrou na Companhia de Jesus em 5 de setembro de 1945. Sua formação ocorreu em vários países da Europa e da América. Foi ordenado padre em 30 de julho de 1959. Trabalhou na formação de padres e como pároco e, na sua missão de evangelização no seu país, defendeu com coragem os mais fracos.

Foi perseguido e assassinado em 12 de março de 1977, junto com o catequista Manuel Solórzano, 72 anos, e o jovem Nelson Rutilio Lemus, 16 anos, enquanto se dirigiam da sua paróquia de Aguilares para El Paisnal para celebrar a novena de São José.

Sua morte violenta influenciou muito a vida do seu amigo, na época arcebispo de San Salvador, Santo Oscar Romero, que, em 1980, também seria martirizado.

O Pe. Cosme Spessoto nasceu em 28 de janeiro de 1923 em Mansué (Itália). Entrou na Ordem dos Frades Menores em 1935. Foi ordenado sacerdote em 27 de junho de 1948. Tinha o desejo de ir como missionário à China ou à África. No fim, os pedidos de padres da América Central o convenceram de que era necessário ir para lá, em particular para El Salvador, onde chegou em 4 de abril de 1950 junto com dois coirmãos.

Foi morto com inúmeros disparos por desconhecidos em San Juan Nonualco, em 14 de junho de 1980, enquanto rezava na frente do altar-mor da sua paróquia, antes de celebrar a missa.

 

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