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Os recursos de que dispomos para salvar a Terra. Artigo de Raniero La Valle

Foto: Unsplash

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16 Agosto 2021

 

A própria vida na Terra está em jogo. Neste clima de últimos tempos, volta a questão sobre se, entre os recursos a serem postos em campo, está, como foi o caso de Nínive, o recurso de Deus.

A opinião é de Raniero La Valle, jornalista e ex-senador italiano, em artigo publicado por Chiesa di Tutti, Chiesa dei Poveri, 14-08-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o artigo.

 

“Mais 20 anos, e a Terra será destruída”: esse é o sentido da notícia que se espalhou nestes dias. Bastará um aumento de um grau e meio na temperatura média, proclamaram os cientistas encarregados pela ONU para monitorar as mudanças climáticas, e passaremos de catástrofe em catástrofe, por meio de eventos nunca antes ocorridos em centenas de milhares de anos.

O anúncio do dia 6 de agosto passado foi semelhante ao dirigido a Nínive pelo profeta Jonas: “Mais 40 dias, e Nínive será destruída”. Só que desta vez quem disse isso foram 145 governos de todo o mundo, que não têm nenhuma intenção de se converter, como, pelo contrário, fizeram os chefes de Nínive, enquanto o que está em jogo não é uma cidade ou um império, mas a própria vida na Terra.

Se fosse verdade que a razão é o principal motor dos comportamentos humanos, amanhã começaria a revolução verde e se buscariam mudanças inauditas na vida econômica e nos modos de vida; elas não remediariam os danos já irreversíveis provocados contra o ambiente, mas impediriam o prolongamento das devastações em curso e a aproximação do fim.

Se já estivesse em exercício uma Constituição e um povo da Terra capazes de tomar nas próprias mãos os seus destinos, de acordo com o projeto que foi proposto, teríamos políticas e instrumentos para promover e governar a mudança. Mas não há tempo para ativar esse processo antes que a situação piore, embora esteja claro que, com os atores em campo e os recursos hoje disponíveis, esse último apelo lançado pela ONU também permanecerá sem ser ouvido.

A própria ONU, que até sabe diagnosticar os desastres, não demonstrou capacidade nenhuma para remediá-los: nem mesmo as guerras ela conseguiu banir, razão pela qual nasceu, e, pelo contrário, legitimou muitas delas e até geriu algumas outras.

Por isso, são necessárias medidas imediatas e remédios inéditos. Uma primeira coisa a ser feita diz respeito precisamente à ONU: indo além dos procedimentos dos acordos entre Estados para cada decisão a ser tomada, seria preciso instituir uma unidade de crise, aproveitando também a experiência do Conselho de Segurança, para intervenções de emergência e escolhas vinculantes para todo o mundo, que tenham o apoio de instrumentos adequados.

Depois, seria necessário ir além dos esquemas seguidos por aqueles que até agora ocuparam o centro do palco, isto é, pelos Estados e pelos grandes sujeitos econômicos que são até mais poderosos do que eles. Quem deveria entrar em cena são os povos e os seus movimentos, com os Estados ou em dialética com eles. E, entre esses Estados, deveriam ser convocados aqueles que historicamente foram mantidos à margem e sem os quais o mundo hoje não é sequer concebível.

Pensemos na China, que durante décadas foi excluída da ONU, com a ficção de que ela estava presente através de Taiwan e que ainda hoje o Ocidente exorciza e tenta isolar. Mas a China é o maior dos países em desenvolvimento, tem às suas costas uma extraordinária experiência política e é o único país que pensa a si mesmo em estreita conexão com toda a comunidade mundial, não a partir da ideologia do imperialismo, mas teorizando uma nova política internacional voltada a construir uma “Comunidade humana de futuro compartilhado”.

Ao propor isso, os chineses relembram uma antiga máxima deles, segundo a qual “um fio de seda não faz uma trama, e uma só árvore não pode criar uma floresta”, criticam a ideia do choque de civilizações e defendem relações “que encarnem harmonia, diversidade e inclusão”. As suas políticas podem não ser inocentes, os seus caminhos podem não ser os nossos, mas, enquanto isso, seria preciso conhecê-los mais e entendê-los mais.

O que não podemos fazer é deixar de pôr em discussão as culturas e as histórias que nos trouxeram até aqui, em uma condição que é descrita – e não pela literatura apocalíptica – como o fim do mundo.

E há uma questão que havia sido posta entre parênteses nesta era de secularização e talvez agora deva ser retomada: a questão reaberta pela novidade do Papa Francisco, a questão de Deus. A modernidade também a considerou fechada, embora o seu teorema, de que o ser humano bastava a si mesmo, não seja mais tão evidente à prova dos fatos. O ateísmo acrescenta as suas razões, bem motivadas.

Heidegger deixou em aberto a pergunta sobre se apenas um Deus pode nos salvar. Para os cristãos, as coisas se tornaram mais difíceis: conservando a fé, eles têm a certeza de que o Deus de Jesus Cristo está envolvido na história humana, mas não buscam milagres nem creem mais em um Deus tapa-buracos, e agora também lidam com os pós-teístas, que jogam o Evangelho na lata do lixo.

Mas, neste clima de últimos tempos, volta a questão sobre se, entre os recursos a serem postos em campo, está, como foi o caso de Nínive, o recurso de Deus. Não para que alguém possa dispor dele, creia nele ou não, mas porque a forma de entender a si mesmo em relação à existência ou não dele muda a forma de estar sobre a terra.

 

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