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Papa Francisco e Hans Urs von Balthasar concordam: o antigo rito deve ser extinto

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22 Julho 2021

 

"Em um texto de mais de 40 anos atrás, H.U. Von Balthasar examinava, com grande lucidez, os destinos do Vetus Ordo. Estava claro para ele, já então, que aquela "forma" do rito romano havia sido substituída pela reforma litúrgica, de forma definitiva", escreve Andrea Grillo, teólogo italiano e professor do Pontifício Ateneu Santo Anselmo, em artigo publicado por Come Se Non, 21-07-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

Quero retomar um post que publiquei há um ano e meio, com algumas pequenas correções. Trata-se de um documento importante, que ajuda a compreender a razoável posição assumida pelo Papa Francisco com o MP "Traditionis Custodes". Estas são algumas páginas importantes, que vêm de um pensador e teólogo que de forma alguma poderia ser reduzido a "ideologia progressista" ou, pior, "modernista". Ele sabe muito bem como as coisas estão e o que significa o desenvolvimento orgânico da tradição.

H.U. von Balthasar e o fim do Vetus Ordo

Em um texto de mais de 40 anos atrás, H.U. Von Balthasar examinava, com grande lucidez, os destinos do Vetus Ordo. Estava claro para ele, já então, que aquela "forma" do rito romano havia sido substituída pela reforma litúrgica, de forma definitiva. Gostaria de relatar aqui as páginas fundamentais desse texto, ao qual pretendo acrescentar apenas algumas considerações que visam a atualidade eclesial. Portanto, vou reproduzir em primeiro lugar o texto, extraído de H.-U. Von Balthasar Piccola guida per i cristiani, Milão, Jaca Book, 1986 (ed. orig. 1980), 111-114, do qual ressaltei em negrito as partes mais significativas:

“Não faz muito tempo ... o protesto provém daqueles grupos que se separaram para a direita, e é levantado em franca oposição ao último concílio em nome da tradição anterior, em parte permanecendo às margens da Igreja e se apoiando onde consegue: sobre erros evidentes dos progressistas, sobre a manutenção das velhas formas de liturgia e de piedade, e, por último mas não menos importante, sobre numerosas revelações privadas, sejam elas reconhecidas pela Igreja oficial ou não (como na maioria das vezes ) [...]

A oscilação entre esses dois extremos - apego obstinado a velhas formas e humilde apelo à vontade do céu - revela uma falta de centralidade e equilíbrio. Ressalta-se a ecclesia apostolica e sancta, mas o grupinho protestante quer ser ao mesmo tempo a una, e isso é impossível, e a catholica, que por sua natureza não pode consistir em uma oposição. O que é mais preocupante na situação da Igreja atual é o seguinte: à ala esquerda, um tanto caótica mas forte em termos de mídia, contrapõe à direita uma série de formações certamente zelosas, mas mais ou menos introvertidas, quase sectárias, que naturalmente todas afirmam a pretensão de ser o seu centro, ao passo que, na verdade, impedem que tome corpo um centro que esteja acima deles e represente vividamente a tradição viva.

Sofrem ou provocam escândalo, como Guardini sentenciou, aqueles que pretendem estar certos ao citar argumentos "penúltimos", isto é, não peremptórios. Semelhantes razões penúltimas são, neste caso, o clamoroso abuso do novo Ordo litúrgico por parte de um grande número de clérigos, enquanto a razão última fala, apesar de tudo, pela Igreja do Concílio e contra os tradicionalistas. A Santa Missa precisava urgentemente de renovação, sobretudo daquela participação ativa de todos os fiéis na ação sagrada que nos primeiros séculos era algo absolutamente pacífico. No máximo - como reiteraram P. Louis Bouyer e também o Cardeal Ratzinger - a velha missa pré-conciliar poderia ter sido tolerada por um determinado tempo (na qual, desde os tempos de Pio V, foram aportadas em várias ocasiões numerosas e substanciais modificações); pouco a pouco essa missa acabaria por se extinguir organicamente. O que, além disso, os tradicionalistas não consideram, é que quase todo o "novo" inserido no missal de Paulo VI deriva das mais antigas tradições litúrgicas, que seu ponto forte, o Cânone Romano, se manteve inalterado, que receber a hóstia nas mãos e em pé era comum até o século IX e os padres da Igreja testemunham que os fiéis devotamente tocavam seus olhos e ouvidos com a hóstia antes de consumi-la. Não deveríamos esquecer, diz Ratzinger, "que não apenas nossas mãos são impuras, mas também nossas línguas" - Tiago diz que a língua é nosso membro mais pecaminoso (Tg 3, 2-12) - "e também o nosso coração ... O máximo risco e ao mesmo tempo a máxima expressão da misericordiosa bondade de Deus é que seja lícito tocar Deus não só com as mãos e a língua, mas também com o coração" (J. Ratzinger, Eucharistie - Mitte del Kirche. Vier Predigten, Muenchen, Erich Wewel, 1978, 45).

O tradicionalismo apoia-se em formas que não se baseiam em uma teologia e uma filosofia vivas e que, por essa razão, não podem reivindicar uma validade que seja persuasiva hoje. Obviamente, a situação varia de uma região para outra; outra é que em um determinado país círculos inteiros se apartem furiosamente e publiquem seus documentos, outra bem diferente é que em um outro, grupinhos de leigos generosos se envolvem em uma batalha com o clero progressista, constituindo grupos de oração intensiva, apoiando casas de exercícios espirituais com um amplo raio de influência, publicando folhetos realmente edificantes. Aqui, o espírito genuíno tem uma chance de vencer o Golias de uma letra poderosamente organizada em entidade burocrática. Aqui, a chamada "direita" se aproxima daquele centro que é o único do qual pode emanar a ensejada renovação conciliar e sobre o qual pode ser edificada uma teologia aberta tanto a uma revelação não diminuída quanto às necessidades do momento: o centro que sozinho - acima de direitas e esquerdas, que se tornaram incapazes de dialogar – seja apto a conferir nova força também entre os homens à Palavra de Deus".

A singularidade da abordagem de von Balthasar, que, como é evidente, não pode ser considerada" ideológica" e de forma alguma "progressista", não hesita em formular com grande clareza a necessidade do ato de reforma, sobretudo para a Santa Missa. Ora, é claro que, quando se admite explicitamente a necessidade da Reforma, o rito anterior, mesmo quando continua a existir, só o pode ser por caridade, por prudência pastoral, por contingente oportunidade, mas em vista do seu “desaparecimento e não segundo um paralelismo estrutural, que em tal caso se oporia não só à tradição, mas sobretudo ao mais elementar bom senso. Este me parece o ponto sobre o qual von Balthasar enuncia uma verdade antiga e que hoje, graças à recente disposição do Papa Francisco, deveria receber uma rápida aquisição não só de parte da oficialidade eclesial, mas diria principalmente de parte daquele grupo de teólogos e pastores que mostraram ter-se tornado estranhamente indulgentes com essa ideia, bastante estranha, segundo a qual o rito anterior pode "coexistir estruturalmente" ao lado do rito reformado.

Se a autobiografia de Ratzinger, (A minha vida) com toda a sua emoção, nos deixa pensar que a Reforma devia assumir um caráter acessório, considerando "intocável" o rito tridentino na versão de 1962 - e podemos constatar o quanto autobiográfico também tem em si a "Summorum Pontificum" - vice-versa esta leitura balthasariana sente a necessidade de sublinhar com clareza a necessidade insuperável da Reforma, ainda que possa admitir um regime limitado e provisório de tutela da forma anterior do rito romano, que no entanto reconhece como “destinado a se extinguir”. Se ouvirem novamente com atenção depois de quase 40 anos, as palavras de von Balthasar indicam a única via possível para sair de um constrangimento cada vez mais paralisante:

- a retomada da Reforma Litúrgica não pode prosseguir a menos que todos trabalhemos em um único rito;

- o acesso ao rito anterior, destinado a se extinguir, só pode ocorrer em condições excepcionais, sob a supervisão da autoridade territorial competente;

- a "elaboração" do novo rito, com todas as correções e as promoções necessárias, pode ocorrer em um " único gabinete": não há possibilidade alguma de que duas formas rituais, uma das quais foi criada para emendar e substituir a outra, possam produzir algo que não divisão, laceração e discórdia.

É precisamente o perfil “conservador” e, diríamos, orientado “para direita” de von Balthasar, que resulta acima de qualquer suspeita. Ele sabia, há mais de 40 anos, que o desenho de “paralelismos rituais estruturais” não era a revanche eclesial do passado contra o futuro, mas a resistência emocional e nostálgica de um passado já sem futuro. Deste ponto de vista, a coerência de Von Balthasar foi assumida, com grande lucidez, pelo texto de Francisco.

 

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