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“Se queremos direitos humanos em Cuba, o melhor é que os Estados Unidos relaxem a tensão”. Entrevista com Philip Brenner

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16 Julho 2021

 

A cada movimento político em Cuba, segue o presságio do fim de uma era. Foi assim com a morte de Fidel Castro, com o degelo nas relações com os Estados Unidos, com a nova política econômica do Governo cubano, e também com a decisão de Raúl Castro de sair de cena.

As manifestações de domingo voltaram a acender os sinais de alerta. Para o enfrentamento, o Governo de Cuba decidiu se mover em terreno conhecido: desestimulou a reivindicação democrática dos protestos e denunciou uma “nova agressão organizada dos Estados Unidos para asfixiar a revolução”.

Em momentos assim, as relações entre os Estados Unidos e Cuba dominam o palco. As sanções econômicas são para o Governo cubano a raiz de todo o problema. Mas até que ponto isto é correto? Pode uma política menos agressiva dos Estados Unidos gerar maior abertura na ilha?

Philip Brenner é professor emérito de Relações Internacionais na American University, em Washington, especialista nas relações dos Estados Unidos com Cuba e autor do livro Cuba Libre: a 500-year quest for independence.

Para Brenner, as sanções econômicas alimentam o descontentamento social que conduziu a esses protestos, embora não acredite que estejam organizados por agentes de fora. O professor está convencido de que a melhor maneira para alcançar maior abertura democrática em Cuba não é com ameaças e explica por que não existem mudanças na política exterior para a ilha herdada de Trump.

A entrevista é de Ayelén Oliva, publicada por El Diario, 14-07-2021. A tradução é do Cepat.

 

Eis a entrevista.

 

Miguel Díaz-Canel disse que os Estados Unidos têm “uma política de asfixia econômica para provocar agitações sociais no país”. Até que ponto isto é correto?

Caso consideremos que, nestes protestos, parte do problema foi a frustração e a raiva das pessoas pela falta de vacinas, alimentos e medicamentos, pode ser lido dessa maneira. A falta de vacinas e a raiva pela escassez de recursos é, em boa medida, resultado da política exterior dos Estados Unidos.

Mas isto não quer dizer que os protestos tenham sido planejados. Não acredito. Se você olha os vídeos, vê muita gente que simplesmente está olhando o que está acontecendo, tirando fotos. A oposição não está organizada. O que, sim, é muito pouco comum.

No que enxergamos isso?

No alcance. Houve protestos em toda a ilha, em lugares pequenos onde nunca antes havia acontecido algo assim. O Governo cubano deve reconhecer que isto não é simplesmente uma “provocação dos Estados Unidos”. É claro, existem provocações dos Estados Unidos, mas não acredito que seja suficiente para explicar o que está acontecendo agora.

Uma política externa dos Estados Unidos menos agressiva em relação a Cuba pode melhorar a situação na ilha?

Todas as vezes em que os Estados Unidos relaxaram a tensão com Cuba, as coisas melhoraram, houve maior abertura. Se queremos direitos humanos em Cuba, a melhor maneira para isso não é com ameaças, mas relaxando a tensão.

É mentira quando dizem que nada muda. Vemos na história. Depois de 2015, com a política de Barack Obama, o Governo de Cuba permitiu o uso de internet, mudou o limite das remessas que alguém nos Estados Unidos podia enviar para familiares em Cuba, retomou os voos comerciais, modificou a Constituição para permitir as empresas privadas, libertou presos políticos. Muitas coisas foram feitas. Não está correto dizer que tudo permaneceu igual.

Com a chegada de Biden, houve mudança na posição dos Estados Unidos em relação a Cuba?

Biden não fez nada para mudar as coisas.

Em sua avaliação, por que isso acontece?

Primeiro, pela política interna. Os políticos que cercam o presidente acreditam que só podem vencer na Flórida com o acréscimo do voto dos cubano-americanos e pensam que para isso precisam ter uma política mais dura.

Penso que isso é um erro. Obama venceu na Flórida com uma política de degelo em relação a Cuba. Os cubanos em Miami querem o embargo, mas também querem que as permissões sejam flexibilizadas.

(A última pesquisa, que avalia como os cubano-americanos veem as políticas dos Estados Unidos em relação a Cuba, publicada em 2020 pela Florida International University, constatou que 60% dos que vivem no sul da Flórida apoiam a política de sanções econômicas, mas também apoiam a venda de alimentos (69%) e medicamentos à ilha (74%), manter relações diplomáticas (58%) e retomar os voos para todas as regiões da ilha).

Quais são os outros motivos para que Biden não mude de posição em relação a Cuba?

Biden também precisa do apoio de dois senadores muito influentes, de origem cubana, para avançar em outros tipos de medidas no Congresso. Um é Robert Menendez, senador democrata por Nova Jersey e presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado. O outro é Marco Rubio, do Partido Republicano na Flórida e membro de alto nível do Subcomitê de Relações Exteriores para o Hemisfério Ocidental.

Que lugar o assunto ocupa na agenda de Biden?

Biden tem outras prioridades. De fato, Biden nem sequer formalizou a nomeação do Subsecretário para Assuntos do Hemisfério Ocidental, responsável pelo vínculo com a América Latina. Julie Chung, que ocupava esse cargo, há um mês foi nomeada embaixadora no Sri Lanka. Então, quando você tem uma ausência deste tipo, isto significa que ninguém tomará decisões sobre o assunto.

 

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