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Um cristão pouco equívoco: sobre o motu proprio Antiquum Ministerium. Artigo de Roberto Oliva

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14 Mai 2021

 

Em seu blog Come Se Non, 13-05-2021, Andrea Grillo publica uma reflexão de Roberto Oliva sobre o motu proprio Antiquum Ministerium, afirmando que ela “evidencia bem o desconforto de uma remoção pós-conciliar e a inércia de estruturas eclesiais que contradizem a construção de uma autêntica comunhão”.

Segundo Grillo, o texto também coloca a questão dos ministérios dentro do contexto de pandemia que vivemos.

Roberto Oliva é padre da Diocese de San Marco Argentano, na Itália.

A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o texto.

 

Um cristão pouco equívoco

por Roberto Oliva

 

Giuseppe Lazzati, em 1986, já definia como “equívoco” o termo “leigo”, em relação ao qual preferia o mais incisivo “cristão” [1]. A “estrutura atrasada” - como Andrea Grillo a definiu – que às vezes emerge do recente motu proprio Antiquum ministerium, na realidade manifesta um desconforto notavelmente removido em torno da recepção pós-conciliar.

A já conhecida eclesiologia do povo de Deus é caracterizada, de fato, por “uma verdadeira igualdade no que diz respeito à dignidade e à ação comum a todos os fiéis na edificação do corpo de Cristo” [2]. Os cristãos estão unidos pelo sacerdócio batismal antes de qualquer diferenciação ministerial, vocacional e carismática: somente a partir da sua identidade sacerdotal – em relação a Cristo sacerdote – e laical – pelo compromisso histórico – é que eles são constituídos no único povo de Deus. Eles pertencem aos laós, ao povo de Deus, de onde vem o termo “leigo” [3]: a investigação histórico-literária, de fato, confirma o atraso do dualismo clero-laicato que surgiu somente a partir do início do século III, percorrendo uma enfatização em sentido fortemente clerical [4].

Portanto, todos os ministérios eclesiais estão enraizados no sacerdócio batismal: “Porque nenhum de nós foi batizado padre nem bispo: fomos todos batizados como leigos e leigas” [5]. Cada ministério a que um cristão é chamado não se opõe ipso facto aos ministros ordenados (diáconos, presbíteros e bispos), mas antes os apoia em uma dinâmica relacional a serviço do crescimento do Reino na história da humanidade.

Nesse sentido, a instituição de novos ministérios pode ser lida como uma oportunidade na medida em que cresce – em todo o povo de Deus – a consciência de que a “estrutura atrasada” pode ressurgir mesmo em quem vive os ministérios eclesiais de maneira diversamente clerical!

É um risco que surge tanto no campo dos pronunciamentos morais, quanto na linguagem e nos métodos catequéticos, quanto ainda na fuga aos compromissos sociais e políticos, quanto no retorno nostálgico a espiritualidades desencarnadas e sectárias [6].

A valorização dos novos ministérios passa pelo desafio de transmitir a beleza do chamado genuinamente cristão: nem clerical nem laical.

O momento histórico do lockdown [na Itália] nos ofereceu a oportunidade de nos tornarmos eclesiais fora do círculo restrito da Igreja. É emblemática a experiência de inúmeras famílias que, dentro das suas casas, se redescobriram como Igreja para todos os efeitos: segundo Paulo VI, a dimensão prática do sacerdócio batismal é experimentada precisamente dentro das relações familiares [7].

De fato, o ministério dos esposos sofreu uma notável falta de consideração, provocando um “cristianismo com escasso valor familiar” [8]. Por esse motivo, a pandemia nos dá a possibilidade de passar de uma transmissão da fé, por assim dizer, clerical a outra mais relacional e familiar: “O trabalho dos catequistas é válido, mas não pode substituir o ministério da família” [9].

Não seria esta a oportunidade para recuperar com urgência a mistagogia cotidiana da vida familiar na qual Deus já está presente de mil maneiras? Uma fé desconectada das relações e da cotidianidade familiar corre o risco de parecer algo inconsistente e retrógrado, distante da simpatia evangélica de quem afirma: “‘Torne-se o que você já é’, em vez de: ‘Destrua aquilo que você foi até agora’” [10].

Essa mistagogia que valoriza aquilo que já existe, permite olhar para o futuro da missão eclesial, e não apenas para o passado e para o presente. Assim como o ministério dos esposos integra e exprime inúmeras dimensões do universo humano (corporeidade, afetividade, sexualidade) e espiritual, assim também a ministerialidade futura precisa da redescoberta de formas relacionalmente estruturadas, segundo a lógica evangélica inspirada na fraternidade como anúncio da Reino de Deus.

Assim como a ministerialidade eclesial dos esposos se funda sacramentalmente na relação de casal, assim também outras possíveis formas ministeriais surgirão para testemunhar a fraternidade na diversidade, recordando que “a mediação do outro, na sua radical alteridade” [11], é imprescindível para que haja o evento eclesial.

 

Notas:

[1] Lazzati, G. Il laico. Roma, 1986.

[2] Lumen gentium, 32.

[3] Cf. Mazzillo, G. Popolo delle beatitudini. Bolonha, 2016, p. 174.

[4] Penna, R. Un solo corpo. Laicità e sacerdozio nel cristianesimo delle origini. Roma, 2020, pp. 118-124.

[5] Papa Francisco. Ângelus, 11 out. 2020.

[6] Alguns grupos e movimentos eclesiais parecem deslizar nessa direção, grupos e movimentos que – depois do Concílio –haviam se proposto a enfrentar a renovação da evangelização e da pastoral diocesana.

[7] Paulo VI. Audiência geral. 11 ago. 1976. Assim afirma K. Rahner: “Esse mesmo ‘sim’ matrimonial é uma das concretizações fundamentais da Igreja, porque ela, nesse ‘sim’ dos seus membros, representa a si mesma como mistério da unidade entre Cristo e os seres humanos”. Chiesa e sacramenti, Bréscia, 1969, pp. 108-109.

[8] Olivero, D. Non è una parentesi. Turim, 2020, p. 22.

[9] Spadaro A.; Sereni, S. La Chiesa sulla frontiera. Intervista a mons. Mario Grech, nuovo segretario del Sinodo dei Vescovi. La Civiltà Cattolica 117(2020), p. 4.

[10] Rahner, K. Insegnamento conciliare della Chiesa e futura realtà della vita cristiana, p. 678.

[11] Dianich S.; Noceti, S. Trattato sulla Chiesa. Bréscia, 2015, p. 427.

 

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