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Guerras, covid e desastres naturais aumentam crise alimentar no mundo

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26 Março 2021

 

Em relatório divulgado esta semana pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e pelo Programa Mundial de Alimentos (PMA) avaliam que 270 milhões de pessoas vão enfrentar a fome este ano. Os casos mais graves de insegurança alimentar estão localizados em países que vivem conflitos prolongados e em grande escala. Os choques climáticos e a pandemia de Covid-19 pioram o quadro.

A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.

Uma forma de alimentar conflitos é deixar de alimentar as pessoas, alertou o secretário-geral da ONU, António Guterres. “A fome não se refere mais à falta de alimentos”, disse ele, mas é “em grande parte causada por seres humanos”. Iêmen, Sudão do Sul e norte da Nigéria aparecem no topo da lista de países que apresentam níveis catastróficos de fome aguda, com algumas famílias já em risco de morte.

Em 2019, conflitos armados custaram algo em torno de 14,5 trilhões de dólares (cerca de 81,5 trilhões de reais). “Seria preciso somente uma fração desse dinheiro para financiar os programas de desenvolvimento que poderiam transformar a vida das pessoas em nações frágeis e marcadas por conflitos”, calculou o diretor executivo do PMA, David Beasley.

A situação de violência pode aumentar a crise alimentar em partes do Afeganistão, República Centro-Africana, Sahel Central, Etiópia, norte da Nigéria, norte de Moçambique, Somália, Sudão do Sul e Sudão. Segundo Guterres, existem muitos exemplos do uso da fome como tática de guerra, como na Síria, Sudão do Sul e Mianmar. O uso intencional da fome de civis “é um crime de guerra”, condenou.

Reunião virtual patrocinada pela Suécia e Suíça reuniu, este mês, representantes de 100 países com o propósito de arrecadarem recursos para o combate à fome no Iêmen, país devastado pela guerra. A ONU solicitou 3,85 bilhões de dólares (cerca de 21,6 bilhões de reais) para financiar programas humanitários urgentes no país, mas angariou, no entanto, menos da metade (9,5 bilhões de reais).

“Milhões de crianças, mulheres e homens iemenitas precisam desesperadamente de ajuda para viver. Cortar a ajuda equivale a uma sentença de morte”, advertiu o secretário-geral da ONU. Ele frisou que a única maneira de aliviar o sofrimento do povo iemenita é garantir um cessar-fogo e alcançar uma solução política que coloque um ponto final em seis anos de conflito. No final de 2020, mais de 88 milhões de pessoas passaram fome por causa de conflitos e instabilidades, um aumento de 20% em um ano.

Mas não é só a guerra responsável pela crise ambiental em países onde a insegurança alimentar deve aumentar. Em Angola, os principais motivos são condições de seca, desafios econômicos e um surto de gafanhotos que devoram plantações. Relatos iniciais, indica matéria do portal da ONU, informam que nuvens gigantes arrasaram colheitas na província de Cuando Cubango, no sudoeste do país, e continuam sendo uma ameaça.

Na Somália, milhares de pessoas foram forçadas a deixar suas casas por causa da extrema escassez de água. A perda de pastagens que dependem de chuvas ameaça a sobrevivência do gado, base de sustento de muitos somalis.

Agravada pela pandemia e a redução de atividades empresariais, a crise alimentar deverá aumentar em 2021. O relatório da FAO e PMA prevê aumento do preço dos alimentos. O valor da farinha de mandioca e de milho, produtos básicos de angolanos, subiu até 30% no ano passado. As agências estimam que 1 milhão de pessoas sofrerão insegurança alimentar este ano, 17% acima da média de cinco anos. Ciclones e tempestades foram os principais motivos que acirraram a crise alimentar em Moçambique.

Na América Central, dados do PMA apontam que serão precisos mais de 47 milhões de dólares (264 milhões de reais) para socorrer 2,6 milhões de pessoas nos próximos seis meses em El Salvador, Guatemala, Honduras e Nicarágua. Eventos climáticos e crise econômica são responsáveis pelo quadro preocupante nos quatro países.

Nos quatro países centro-americanos, desastres naturais destruíram mais de 200 mil hectares de safras essenciais. Em Honduras e Nicarágua, outros 10 mil hectares de fazendas de café foram arrasadas. 

O secretário-geral da ONU anunciou a criação de uma Força Tarefa de Alto Nível sobre Prevenção à Fome, que terá, como foco primeiro e urgentíssimo, a preocupação com os mais de 34 milhões de pessoas que já enfrentam níveis emergenciais e insegurança alimentar aguda no mundo. Agências da ONU estão pedindo 5,5 bilhões de dólares (31 milhões bilhões de reais) para atacar essa frente.

O relatório da FAO e da PMA recomenda ações de curto prazo para os locais mais afetados pela crise alimentar. As propostas vão desde o aumento da assistência alimentar, à distribuição de sementes, tratamento e vacinação de rebanhos, esquemas de trabalho em troca de dinheiro e reabilitação de estruturas de coleta de água.

Leia mais

  • Alimento e nutrição no contexto dos Objetivos do Milênio. Revista IHU On-Line, Nº. 442
  • A crise alimentar. Por um novo modelo de produção. Revista IHU On-Line, Nº. 258
  • Pandemia sanitária dá mais uma volta no parafuso da fome nos países empobrecidos. Entrevista especial com José Graziano da Silva
  • A fome não deixou de ser um problema no Brasil. A convivência mútua do desperdício com a insegurança alimentar. Entrevista especial com Gustavo Porpino
  • “O silêncio cúmplice diante da fome... Isto, sim, é um vírus mundialmente perigoso!”. Artigo de José María Castillo
  • Crise de insegurança alimentar volta a preocupar o Brasil
  • O Brasil atingiu em 2018 o pior índice de insegurança alimentar desde 2004
  • “Segurança alimentar não basta: o alimento exige uma série de direitos”
  • Insegurança alimentar grave chega a 2,6 milhões de pessoas no campo
  • Fome: o pós-pandemia pode ser trágico
  • A volta da fome: a carência alimentar na pandemia

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