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Documento vaticano contra as uniões gays não freará a renovação

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17 Março 2021

 

O documento da Congregação para a Doutrina da Fé, que veta a bênção de casais homossexuais, tem ares de guilhotina sobre os oito anos de pontificado. As palavras são inequívocas: “Não é lícito conceder uma bênção a relações ou mesmo a parcerias estáveis” de casais gays. Porque “as uniões entre pessoas do mesmo sexo” implicam uma “prática sexual (...) fora da união indissolúvel de um homem e uma mulher, aberta por si só à transmissão da vida”.

O comentário é de Marco Politi, publicado em Il Fatto Quotidiano, 16-03-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

A ilicitude da bênção das uniões homossexuais é ainda mais imperativa “enquanto constituiria de certo modo uma imitação ou uma referência de analogia à bênção nupcial” no matrimônio entre homem e mulher.

Conclui o documento do antigo Santo Ofício: “Não existe fundamento algum para assimilar ou estabelecer analogias, nem sequer remotas, entre as uniões homossexuais e o desígnio de Deus sobre o matrimônio e a família”. Fim do discurso.

Em pouco mais de duas páginas, são jogadas no lixo – pelo menos aparentemente – todas as intervenções do Papa Francisco desde a sua eleição até hoje. “Se uma pessoa é gay, quem sou eu para julgar?... Deus te fez assim e te ama assim... Os homossexuais são filhos de Deus... Eles têm o direito de viver em uma família”. Frases que marcaram o pontificado, incluindo a afirmação de que Bergoglio, desde os tempos como arcebispo em Buenos Aires, é a favor de uma lei sobre as uniões civis.

Se estivesse à frente da Congregação para a Doutrina da Fé alguém nomeado por Bento XVI, se poderia dizer que a ação é fruto da oposição conservadora ao papa argentino. Mas o cardeal Luis Ladaria foi pessoalmente escolhido por Francisco, e o pontífice tem pleno conhecimento do (e aprovou o) documento, tecnicamente um “Responsum”, isto é, uma resposta a questões levantadas no âmbito eclesial. É como quando, nos Estados, um juiz levanta uma questão de constitucionalidade, e o Tribunal Constitucional dá a interpretação inderrogável da lei.

Na realidade, o texto do Santo Ofício, destinado ao longo dos anos a acabar no esquecimento, retrata uma característica do pontificado bergogliano e antecipa o debate do futuro conclave. Porque, sobre todos os temas que dizem respeito à problemática dos sexos e das relações de vida, Francisco reformulou as indicações provenientes daquele que antigamente se chamava o “Sacro Sólio” ou o “Sumo Pontífice”, sem mudar simultaneamente o texto da doutrina tradicional. Sem reformar o catecismo oficial.

E a razão é simples. Bergoglio capta as exigências que nascem da mutação dos tempos e do contexto cultural, considerando que o ensinamento da Igreja é algo vivo e orientado para expressar a essência da mensagem do Evangelho e, portanto, o amor a Deus e o amor ao próximo, mas, ao mesmo tempo, no corpo episcopal, Bergoglio não tem a maioria para mudar a letra da doutrina oficial.

Não é verdade que um papa é onipotente. Ele o é quando é conservador. Não o é quando é inovador. A reforma sempre precisa – como demonstram os confrontos inflamados e as votações no Concílio Vaticano II – de maiorias sólidas e amplas.

Nesse contexto, nos últimos anos, assistiu-se às reviravoltas do pontificado – chega de veto à comunhão dos divorciados recasados, chega de discussões sobre os anticoncepcionais, chega de demonização das relações homossexuais – implementadas por impulso de Bergoglio, embora sem serem acompanhadas pela reescritura dos textos doutrinais.

É a fotografia de uma longa transição para uma Igreja Católica diferente. E é uma antecipação do debate em vista da sucessão, na qual o front tradicionalista pressionará pela escolha de um pontífice mais “moderado” que não se “afaste” da doutrina tradicional.

Na realidade, o documento não freará a renovação em curso. Primeiro, porque a Congregação para a Doutrina da Fé enfatiza repetidamente que não deve haver nenhuma atitude discriminatória em relação às pessoas homossexuais, que devem ser tratadas com respeito e “delicadeza”.

Não só isso: a declaração “não exclui que sejam dadas bênçãos a indivíduos com inclinação homossexual” (o que, na tradição secular católica, abre caminho para variantes de todos os tipos).

Mas, acima de tudo, o debate em curso não pode mais ser contido, nem a prática já em curso naquelas paróquias e dioceses em que uma série de bispos e párocos – sentindo-se cobertos pelas palavras de Francisco – já abençoam o projeto de vida de um casal homossexual.

Prova disso é o próprio modo como o Avvenire, o jornal da Conferência Episcopal Italiana, relata o acontecimento. Uma página inteira, em que naturalmente se destaca o documento vaticano, mas também encontra espaço uma crônica dedicada a opiniões que – embora evitando se contrapor frontalmente à Congregação para a Doutrina da Fé – refletem o clima de transição.

“Isso não significa que as pessoas homossexuais sejam excluídas do fato de serem abençoadas”, comenta o Pe. Maurizio Faggioni, professor da Academia Alfonsiana, acrescentando que a teologia deve continuar se interrogando e refletindo sobre o fenômeno homossexual. Por sua vez, o jesuíta Paolo Piva evidencia que o documento vaticano reconhece explicitamente nas relações homossexuais a “presença de elementos positivos, que, em si mesmos, devem ser apreciados e valorizados”.

O Avvenire também informa que, na Alemanha, o Caminho Sinodal inaugurado pelos bispos abordará a questão, enquanto, nesse meio tempo, o bispo de Mainz, Peter Kohlgraf, deu o seu apoio a um livro de bênçãos e de ritos para as uniões homossexuais.

Deve-se notar, paradoxalmente, que, no âmbito do catolicismo, são precisamente os defensores mais inflexíveis da condenação sem apelo das relações homossexuais que fecham os olhos para a realidade de uma Igreja na qual, desde sempre, vivem e fazem carreira trabalhadores galhardamente gays.

Um livro documentado e fascinante do sociólogo Marco Marzano, “La Casta dei Casti” [A casta dos castos] (Ed. Bompiani), ilustra o quanto padres, seminaristas e educadores homossexuais, capazes de “não causar escândalo”, se encontram à vontade na instituição eclesiástica.

 

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