Argentina. ‘Lujanazo’ pelo Papa: os movimentos populares marcham rumo ao Santuário Nacional

Foto: DyN

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15 Março 2021

 

O secretário-geral da União de Trabalhadores da Economia Popular da Argentina conta sobre as mobilizações pelos oito anos do pontificado de Francisco.

A reportagem é publicada por Noticias Urbanas, 11-03-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

“O Papa Francisco é o líder mundial que expressa os sonhos dos movimentos populares”, refletiu Esteban ‘Gringo’ Castro, secretário-geral da UTEP, que na quarta-feira, junto a chefe do Gabinete Nacional, Santiago Cafiero, e o ministro do Trabalho, Claudio Moroni, assinou o reconhecimento do Estado a União com personalidade social, que seria a antessala da entrada à Confederação Geral do Trabalho (CGT, a maior entidade sindical da Argentina).

“As definições que tanto nos custava instalar na Argentina, ele as universaliza. De uma maneira simples, como dizer que todo aquele que trabalha deve ter direitos e por isso gera reação nos poderosos”, acrescentou o dirigente que anunciou a marcha rumo ao Santuário Nacional, a Basílica de Nossa Senhora de Luján, no sábado, 13 de março, para rezar e comemorar os oito anos de pontificado do Papa argentino.


Cartaz para o "Lujanazo". Fonte: Movimiento Evita

“Iremos entre dois ou três mil companheiros dos movimentos populares para rezar por ele”, explicou Castro, que acrescentou que “é um líder mundial que saiu da Argentina e que entende o processo de organização popular que devemos gerar em nosso país, América Latina e mundo. Por isso temos que fazer o esforço de cuidá-lo ainda mais, desde o afetivo, pois sua figura uma enorme representação e devemos fazer um esforço para cuidá-lo”.

“O Gringo” é católico e integra um grupo de leigos chamados “Missionários de Francisco”, que entre outras atividades construíram capelas do Negro Manuel, o mítico cuidador da Virgem de Luján, padroeira da Argentina.

Castro recorda que dias atrás os meios de comunicação difundiram que o Papa não viria mais ao país. “Isso foi deturpado. Ele mesmo contou ao voltar do Iraque, dias atrás, que em 2017 viria à Argentina, depois Chile e Peru, mas precisou modificar esse plano. E que estão avaliando uma visita que incluirá o sul do Brasil e Uruguai. Mas querem fazer ele brincar com o povo argentino. Por isso nós que o amamos precisamos sair em resposta, sem violência, com uma massiva oração por ele”.

 

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