Cardeal Stanislaw Dziwisz, secretário pessoal de João Paulo II, denunciado por encobrir casos de pedofilia

Foto: Domínio Público/Joanna Adamik

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12 Março 2021

O cardeal Stanislaw Dziwisz foi acusado junto a outros três bispos.

A reportagem é publicada por Religión Digital, 11-03-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

A Procuradoria da Polônia recebeu uma denúncia contra o cardeal Stanislaw Dziwisz, colaborador próximo de João Paulo II, e outros três bispos por encobrimento de casos de pedofilia na Igreja, informou na quinta-feira um advogado de vítimas de abuso.

“A Comissão anunciou em uma carta em que havia remitido os casos do cardeal Dziwisz e de outros três bispos à Procuradoria”, declarou Artur Nowak, advogado que representa mais de vinte vítimas de abusos sexuais sofridos na Igreja, em entrevista à AFP.

A carta, publicada na internet, identifica o bispo Dziwisz e três bispos da diocese de Bielsko-Zywiec: Roman Pindel, Tadeusz Rakoczy e Piotr Greger.

“É espetacular, e muitas vítimas não escondem a satisfação”, disse Nowak à AFP. Segundo ele, a procuradoria tem 30 dias para decidir se inicia o procedimento judicial.

Se os bispos forem declarados culpados ao final do julgamento, podem enfrentar até três anos de prisão, explicou o advogado.

Os documentos emitidos nos últimos dois anos pela emissora polonesa TVN24 revelaram casos arrepiantes de abuso sexual por parte dos padres, o que suscitou dúvidas sobre a atitude do cardeal Dziwisz, de 81 anos, suspeito de ter encoberto casos de pedofilia.

Em novembro, o presidente da Conferência Episcopal Polonesa, o arcebispo Stanislaw Gadecki, expressou sua esperança de que uma comissão eclesiástica esclarecesse o papel do cardeal, antigo secretário e amigo do Papa João Paulo II.

 

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