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Como Agostinho, venerem a terra sem idolatrá-la. Artigo de Gianfranco Ravasi

Foto: Wikimedia commons/Paul R Burley

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01 Março 2021

"Na ciência como na fé, o mistério não é escuridão irracional, mas luz ainda não absoluta, mas ainda assim sempre viva, e jamais extinta. E essa também será a lição que a Bíblia nos oferecerá no caminho que estamos percorrendo", escreve Gianfranco Ravasi, prefeito do Pontifício Conselho para a Cultura, em artigo publicado por Avvenire, 27-02-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Il grande libro del Creato. Bibbia ed ecologia

Em "Il grande libro del Creato" da editora San Paolo (p. 464, euro 22) o Cardeal Gianfranco Ravasi realiza uma viagem fascinante, em 7 etapas, no discurso bíblico sobre a ecologia. Antecipamos uma parte da introdução. Existe uma espécie de mantra que é recitado também por quem não tem um conceito preciso: é a palavra 'resiliência', do latim resilire, 'ricochetear', adequada para definir aquela propriedade de alguns materiais, como os metais, de absorver um choque sem quebrar, retornando à sua forma original.

Traduzido para o campo psicológico, seria aquele processo cognitivo, emocional e comportamental que reelabora a dor, a perda, o luto, o trauma, superando-os, reconstruindo o próprio arranjo pessoal e desenvolvendo energias interiores até então desconhecidas. É possível, então, esperar, através da própria capacidade humana de resiliência, a retomada da vida pessoal e comunitária em plenitude?

No entanto, esta confiança psicofísica deve estar associada também à missão que a fé realiza através da virtude teológica da esperança e da consciência do primado da graça divina. Costuma-se dizer que na Bíblia esta saudação divina ressoa 365 vezes: "Não tenhas medo". É quase o 'bom dia' que Deus repete a cada amanhecer. Ele o repete de maneira ideal, mesmo neste período difícil. E para aqueles que perderam a fé, poderia ser proposta a confissão do escritor García Márquez: “Infelizmente, Deus não tem lugar na minha vida. Acalento a esperança, se existir, de ter um lugar na sua".

Na encíclica Fratelli tutti, o Papa Francisco recorda que “quando falamos em cuidar da casa comum, fazemos um apelo àquele mínimo de consciência universal e de preocupação pelo cuidado mútuo que ainda pode existir nas pessoas ... O mundo existe para todos, porque todos nós, seres humanos, nascemos nesta terra com a mesma dignidade” (n. 117-118). A criação é, portanto, o nosso interlocutor comum também porque se destina a todos.

Belas são as coisas que se veem, mais belas são as que se conhecem, belíssimas são as que se ignoram – Niels Steensen

O Papa, citando os grandes Padres da Igreja como Basílio, Ambrósio, Agostinho, Pedro Crisólogo, reafirma o valor primário e fundamental da destinação universal dos bens criados (n. 119). Nessa luz, a terra com seus dons e frutos não pode ser reduzida a um mero instrumento ou apenas a um cenário, porque é o princípio vital da existência das criaturas vivas. Aliás, para o homem e para a mulher de todos os tempos é possível reescrever livremente, assim como para o próximo, o famoso preceito bíblico também deste modo: "Ama a terra como a ti mesmo".

Santo Agostinho nos convidou a "venerar a terra", certamente sem idolatrá-la, mas reconhecendo sua afinidade conosco, até mesmo em sua própria identidade. Nesta perspectiva, como experimentamos durante este período pandêmico conturbado, devemos reconhecer que tem seus segredos, seus enigmas, seus mistérios. A nossa atitude para com ela poderia também ser expressa num outro sentido que poderíamos resumir numa expressão otimista: “Belas são as coisas que se veem, mais belas são as que se conhecem, belíssimas são as que se ignoram”.

Essa sugestiva trilogia sobre o nosso conhecimento foi formulada por um grande cientista dinamarquês (Niels Steensen), que viveu entre 1638 e 1686, e por alguns anos também na Toscana. Nele, o altíssimo nível de pesquisa científica estava entrelaçado com anseio religioso. Por um lado, de fato, seus estudos de anatomia (por exemplo, o 'ducto de Stenon' na parótida) e na geologia (a 'lei de Stenon' para os cristais, ou suas análises estratigráficas) foram fundamentais. Por outro lado, é preciso lembrar que ele foi também um fiel apaixonado e bispo de Hanover, proclamado beato por João Paulo II em 1988. Os três níveis que ele propõe são um itinerário ideal da mente e da alma.

Certamente importante é a contemplação da realidade, capaz de gerar admiração. Fascinante é o caminho que nos leva além da superfície para as profundezas, aos segredos da natureza, do corpo e do espírito. Mas, com humildade, todo grande cientista e todo fiel autêntico sente vibrar a atração suprema que o desconhecido exerce. Não só no infinitamente grande, mas também no microscópico, cada descoberta revela outros horizontes novos e desconhecidos a serem explorados. Na ciência como na fé, o mistério não é escuridão irracional, mas luz ainda não absoluta, mas ainda assim sempre viva, e jamais extinta. E essa também será a lição que a Bíblia nos oferecerá no caminho que estamos percorrendo.

 

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