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Por que dizemos “Eu te absolvo”. Artigo de Gianfranco Ravasi

Foto: Vatican News

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03 Março 2021

 

"Na memória coletiva católica esse sacramento é confiado a uma fórmula latina igualmente famosa: 'Ego te absolvo'. Ela é adotada como título do ensaio do teólogo protestante Paolo Ricca, um artífice apaixonado pelo diálogo ecumênico e um estudioso de grande clareza intelectual e estilística", escreve Gianfranco Ravasi, prefeito do Pontifício Conselho para a Cultura, em artigo publicado por Il Sole 24 Ore, 28-02-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

Confissão. O teólogo protestante Paolo Ricca explica como no ato da absolvição o ministro da Igreja se sobrepõe a Deus, mas não o substitui: ele passa a representá-lo como vigário. Talvez alguns leitores tenham uma pálida memória desse sacramento da época em ele eram meninos e estavam se preparando para receber a primeira comunhão. Certamente aquele nome "penitência" e talvez o próprio ritual secreto no escuro do confessionário, dava-lhe um perfil punitivo, edulcorado, mas não muito no outro título, "confissão", com implicações psicológico-intimistas. A atual denominação de "sacramento da reconciliação" torna-o mais sereno, especialmente quando ligado ao abraço festivo que está no coração da famosa parábola do filho pródigo no pecar e do pai pródigo no perdoar (Lc 15,11-32), parábola fixada no imaginário de todos através da admirável tela de Rembrandt, hoje conservada no Hermitage.

Deve-se acrescentar também que na memória coletiva católica esse sacramento é confiado a uma fórmula latina igualmente famosa: Ego te absolvo. Ela é adotada como título do ensaio do teólogo protestante Paolo Ricca, um artífice apaixonado pelo diálogo ecumênico e um estudioso de grande clareza intelectual e estilística. É também o caso desse seu texto, que traz na capa as perguntas fundamentais que regem o livro, dedicado "à culpa e ao perdão na Igreja de ontem e de hoje": "Com o Ego te absolvo, o sacerdote exerce legitimamente o seu mandato de Cristo ou se atribui um poder que não possui? A Igreja tem a faculdade de perdoar pecados ou é sua tarefa exclusivamente anunciar o perdão, que continua a ser prerrogativa exclusiva de Deus?”.

Paolo Ricca, Ego te absolvo, Claudiana, Torino, p. 154, € 14,50 (Foto: Divulgação/Claudiana)

É necessário eliminar imediatamente uma suspeita que pode ser despertada em nossos leitores católicos: não será que um protestante já tenha como premissa um viés questionador contra um sacramento tão "católico"? Obviamente, é apenas seguindo o itinerário histórico-teológico do texto – um percurso, aliás, claro a informação e atraente apesar do tema (ou talvez precisamente por isso) - que se descobre a clareza interpretativa e a calma dos juízos, embora sem excluir as diferenças de abordagem e questionamentos dirigidos aos textos bíblicos e, portanto, a possibilidade de um contraponto e um confronto, mesmo dialético, entre católicos e protestantes. O certo é que a voz impecável de Lutero pode surpreender, que em seu sermão de 1522, embora raiado de polêmica com o papa, não hesitava em declarar: "Não quero que ninguém tire a confissão secreta, da qual não abriria mão nem por todo o ouro do mundo, sabendo que consolo e força me deu. Ninguém, exceto aquele que lutou com o diabo, sabe o que ele pode fazer, e o diabo teria me matado há muito tempo se não fosse a confissão para me sustentar”.

Mas vamos voltar às perguntas iniciais. Deixando entre parênteses a longa e múltipla reflexão que se ramificou a partir do mandato de Jesus, reiterado a Pedro e aos apóstolos sobre "ligar e desligar" (Mateus 16,19 e 18,18), que se torna explicitamente no Evangelho de João um "perdoar os pecados" (20,23), a resposta deve colocar no centro a figura de Deus que é o protagonista supremo do perdão. Porém, na própria lógica da Encarnação - que pressupõe a historicidade visível, audível, palpável da Palavra divina (é novamente São João na sua Primeira Epístola que recorre a essa "fisicalidade" teológico-eclesial) - se concretiza através da Igreja e de seu ministério. A fórmula Ego te absolvo, cunhada no século XI, cristaliza esse entrelaçamento divino-humano. Como escreve o próprio Ricca, “o ego do ministro da Igreja se sobrepõe ao de Deus, não para substituí-lo, mas para representá-lo, para agir como seu vigário”.

Paolo Ricca, Sermoni, Dehoniane, Bologna, p. 228, € 19 (Foto: Divulgação/Amazon)

No entanto, ele reluta em dar aval a essa fórmula, propondo alternativas mais articuladas na definição dos dois atores necessários em questão: o protagonista fundamental, Deus, e a Igreja em sua função ministerial. Baseia-se na clara missão conferida no quarto Evangelho aos apóstolos pelo Ressuscitado, texto ao qual já aludimos: “Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos” (João 20:23). Certamente, nos Concílios subsequentes, o Latrão IV (1215) e o Tridentino (1545-1563), a codificação jurídica desse nexo prevaleceu sobre o aspecto mais antropológico-espiritual. O Vaticano II e o atual ritual litúrgico recentralizaram essa interconexão de uma forma mais harmoniosa, e Ricca reconhece que isso aconteceu através "da inserção da reconciliação no mistério pascal da paixão, morte e ressurreição de Cristo ... e através da participação ativa da Igreja à conversão do penitente ... com a caridade, o exemplo e a oração”. Usando um termo que sempre foi caro à teologia e de fácil compreensão se olharmos para a matriz grega Theós, "Deus", e anèr, "homem", que é o adjetivo "teândrico", resume-se a estrutura não só deste, mas de todos os outros sacramentos da Igreja. No entanto, há muitas questões que surgem como corolários e sobre elas podem se observar nuances, as diversidades de interpretação e mesmo as distâncias segundo as abordagens "confessionais" (no sentido das várias Igrejas cristãs). Dadas as limitações e o objetivo de nossa leitura, que certamente não é uma resenha para uma revista teológica, gostaríamos, em vez disso, de assinalar apenas alguns tópicos abertos de natureza mais geral. O primeiro diz respeito à surpreendente afirmação de Jesus no "Pai Nosso": "Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aos que nos tenham ofendido" (em hebraico e aramaico um único termo, hoba', designa "dívida/ofensa" e "pecado") . O perdão humano é condição-premissa para obter o perdão divino? Ou, ao contrário, deve ser entendido: "Como tu, ó Deus, perdoa, assim nós também perdoaremos"? Ou ainda, Jesus simplesmente coloca os dois perdões juntos, tornando-os paralelos, sem dependências causais?

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