• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Por que dizemos “Eu te absolvo”. Artigo de Gianfranco Ravasi

Mais Lidos

  • As primeiras reações ao Papa Leão XIV podem enganar ou distorcer a compreensão. Artigo de Michael Sean Winters

    LER MAIS
  • Finalmente haverá justiça para Vicente Cañas? Artigo de Gabriel Vilardi

    LER MAIS
  • Fazer teologia hoje. A passagem da sociedade da honra para a sociedade da dignidade. Artigo de Andrea Grillo

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    5º domingo de páscoa – Ano C – A comunidade do ressuscitado

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

03 Março 2021

 

"Na memória coletiva católica esse sacramento é confiado a uma fórmula latina igualmente famosa: 'Ego te absolvo'. Ela é adotada como título do ensaio do teólogo protestante Paolo Ricca, um artífice apaixonado pelo diálogo ecumênico e um estudioso de grande clareza intelectual e estilística", escreve Gianfranco Ravasi, prefeito do Pontifício Conselho para a Cultura, em artigo publicado por Il Sole 24 Ore, 28-02-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

Confissão. O teólogo protestante Paolo Ricca explica como no ato da absolvição o ministro da Igreja se sobrepõe a Deus, mas não o substitui: ele passa a representá-lo como vigário. Talvez alguns leitores tenham uma pálida memória desse sacramento da época em ele eram meninos e estavam se preparando para receber a primeira comunhão. Certamente aquele nome "penitência" e talvez o próprio ritual secreto no escuro do confessionário, dava-lhe um perfil punitivo, edulcorado, mas não muito no outro título, "confissão", com implicações psicológico-intimistas. A atual denominação de "sacramento da reconciliação" torna-o mais sereno, especialmente quando ligado ao abraço festivo que está no coração da famosa parábola do filho pródigo no pecar e do pai pródigo no perdoar (Lc 15,11-32), parábola fixada no imaginário de todos através da admirável tela de Rembrandt, hoje conservada no Hermitage.

Deve-se acrescentar também que na memória coletiva católica esse sacramento é confiado a uma fórmula latina igualmente famosa: Ego te absolvo. Ela é adotada como título do ensaio do teólogo protestante Paolo Ricca, um artífice apaixonado pelo diálogo ecumênico e um estudioso de grande clareza intelectual e estilística. É também o caso desse seu texto, que traz na capa as perguntas fundamentais que regem o livro, dedicado "à culpa e ao perdão na Igreja de ontem e de hoje": "Com o Ego te absolvo, o sacerdote exerce legitimamente o seu mandato de Cristo ou se atribui um poder que não possui? A Igreja tem a faculdade de perdoar pecados ou é sua tarefa exclusivamente anunciar o perdão, que continua a ser prerrogativa exclusiva de Deus?”.

Paolo Ricca, Ego te absolvo, Claudiana, Torino, p. 154, € 14,50 (Foto: Divulgação/Claudiana)

É necessário eliminar imediatamente uma suspeita que pode ser despertada em nossos leitores católicos: não será que um protestante já tenha como premissa um viés questionador contra um sacramento tão "católico"? Obviamente, é apenas seguindo o itinerário histórico-teológico do texto – um percurso, aliás, claro a informação e atraente apesar do tema (ou talvez precisamente por isso) - que se descobre a clareza interpretativa e a calma dos juízos, embora sem excluir as diferenças de abordagem e questionamentos dirigidos aos textos bíblicos e, portanto, a possibilidade de um contraponto e um confronto, mesmo dialético, entre católicos e protestantes. O certo é que a voz impecável de Lutero pode surpreender, que em seu sermão de 1522, embora raiado de polêmica com o papa, não hesitava em declarar: "Não quero que ninguém tire a confissão secreta, da qual não abriria mão nem por todo o ouro do mundo, sabendo que consolo e força me deu. Ninguém, exceto aquele que lutou com o diabo, sabe o que ele pode fazer, e o diabo teria me matado há muito tempo se não fosse a confissão para me sustentar”.

Mas vamos voltar às perguntas iniciais. Deixando entre parênteses a longa e múltipla reflexão que se ramificou a partir do mandato de Jesus, reiterado a Pedro e aos apóstolos sobre "ligar e desligar" (Mateus 16,19 e 18,18), que se torna explicitamente no Evangelho de João um "perdoar os pecados" (20,23), a resposta deve colocar no centro a figura de Deus que é o protagonista supremo do perdão. Porém, na própria lógica da Encarnação - que pressupõe a historicidade visível, audível, palpável da Palavra divina (é novamente São João na sua Primeira Epístola que recorre a essa "fisicalidade" teológico-eclesial) - se concretiza através da Igreja e de seu ministério. A fórmula Ego te absolvo, cunhada no século XI, cristaliza esse entrelaçamento divino-humano. Como escreve o próprio Ricca, “o ego do ministro da Igreja se sobrepõe ao de Deus, não para substituí-lo, mas para representá-lo, para agir como seu vigário”.

Paolo Ricca, Sermoni, Dehoniane, Bologna, p. 228, € 19 (Foto: Divulgação/Amazon)

No entanto, ele reluta em dar aval a essa fórmula, propondo alternativas mais articuladas na definição dos dois atores necessários em questão: o protagonista fundamental, Deus, e a Igreja em sua função ministerial. Baseia-se na clara missão conferida no quarto Evangelho aos apóstolos pelo Ressuscitado, texto ao qual já aludimos: “Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos” (João 20:23). Certamente, nos Concílios subsequentes, o Latrão IV (1215) e o Tridentino (1545-1563), a codificação jurídica desse nexo prevaleceu sobre o aspecto mais antropológico-espiritual. O Vaticano II e o atual ritual litúrgico recentralizaram essa interconexão de uma forma mais harmoniosa, e Ricca reconhece que isso aconteceu através "da inserção da reconciliação no mistério pascal da paixão, morte e ressurreição de Cristo ... e através da participação ativa da Igreja à conversão do penitente ... com a caridade, o exemplo e a oração”. Usando um termo que sempre foi caro à teologia e de fácil compreensão se olharmos para a matriz grega Theós, "Deus", e anèr, "homem", que é o adjetivo "teândrico", resume-se a estrutura não só deste, mas de todos os outros sacramentos da Igreja. No entanto, há muitas questões que surgem como corolários e sobre elas podem se observar nuances, as diversidades de interpretação e mesmo as distâncias segundo as abordagens "confessionais" (no sentido das várias Igrejas cristãs). Dadas as limitações e o objetivo de nossa leitura, que certamente não é uma resenha para uma revista teológica, gostaríamos, em vez disso, de assinalar apenas alguns tópicos abertos de natureza mais geral. O primeiro diz respeito à surpreendente afirmação de Jesus no "Pai Nosso": "Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aos que nos tenham ofendido" (em hebraico e aramaico um único termo, hoba', designa "dívida/ofensa" e "pecado") . O perdão humano é condição-premissa para obter o perdão divino? Ou, ao contrário, deve ser entendido: "Como tu, ó Deus, perdoa, assim nós também perdoaremos"? Ou ainda, Jesus simplesmente coloca os dois perdões juntos, tornando-os paralelos, sem dependências causais?

Leia mais

  • Caros amigos, vos escrevo e vos falo de fé. Artigo de Gianfranco Ravasi
  • Um concílio para todos os cristãos. Entrevista com Paolo Ricca
  • Reconciliação sacramental
  • Vaticano II não é o único concílio controverso, diz teólogo católico
  • A revisão da excomunhão de Lutero em tempos de covid-19. Um apelo para a superação de toda forma de exclusão
  • Autoridade da Igreja, autoridade da consciência. Artigo de Paolo Ricca
  • Cinco teólogos e a teoria da encarnação profunda
  • Toda penitência está na confissão/absolvição? Contágio, perdão e renovação de formas de vida espiritual. Artigo de Andrea Grillo
  • O sacerdócio, a eucaristia e a remoção do Vaticano II. Artigo de Andrea Grillo
  • Não há liberdade sem transgressão. A hospitalidade eucarística segundo Paolo Ricca, teólogo
  • A confissão como sacramento do desconforto moderno: debates, estudos e polêmicas entre teólogos
  • A penitência a ser redescoberta. Artigo de Andrea Grillo
  • Rumo a uma Igreja da misericórdia. Artigo de Paolo Ricca
  • É hora de modificar o ''sigilo da confissão'' da Igreja Católica
  • O perdão como porta para a liberdade
  • Igreja e Estado: uma crise pós-cristandade e pós-confessional
  • Seminários e Igrejas: para além do modelo tridentino?
  • Os 'superconfessores' que o papa enviará para perdoar pecados graves pelo mundo
  • Nós somos Cristo Ressuscitado!

Notícias relacionadas

  • Martini: cardeal de três cidades. Artigo de Gianfranco Ravasi

    O grande mérito do ensino e da obra do cardeal Carlo Maria Martini está precisamente em ter se assentado nas encruzilhadas da [...]

    LER MAIS
  • Ravasi, o cibercardeal: ''Assim levamos a fé à rede''

    Ravasi, ministro da Cultura do Vaticano, usa redes sociais, abriu um blog, fala com o administrador do Google e explica por que a[...]

    LER MAIS
  • Pagãos no templo. Artigo de Gianfranco Ravasi

    Se você está no "átrio", você é sempre um externo, quase um marginalizado. O "átrio" é, na realidade, um espaço livre, ond[...]

    LER MAIS
  • Perdão a todo o custo

    "É verdade que Deus nos torna capazes de perdoar, porque outros o testemunharam; mas, ao mesmo tempo, ele é incapaz de perdoar s[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados