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O Senhor confia aos últimos o sonho de uma Igreja fiel ao Evangelho

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08 Fevereiro 2021

"Temos o dever, ainda que tarde, de parar e refletir, estudar, nos encarregar do que entendemos, pondo em prática critérios que ainda nos permitam acreditar e esperar, que restaurem a dignidade, que promovam o humano, a vida dos mais fracos, dos pobres, dos justos", escreve Mimmo Battaglia, arcebispo de Nápoles, em artigo publicado por Revista Vita Pastorale, 07-02-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Uma passagem da Didascalia apostolorum explica como o bispo deve se comportar sobre a distribuição dos lugares nas celebrações dominicais. Se chega alguém que ocupa um lugar de honra na sociedade, o bispo não é obrigado a mostrar favorecimentos; se chega um pobre, especialmente se for estrangeiro e idoso, o bispo é obrigado a parar, para dar-lhe o seu lugar, sob pena de se sentar no chão. São os últimos que entregam em nossas mãos o valor e a esperança de nossa vocação missionária! É aos últimos que o Senhor confia o sonho de uma Igreja fiel ao Evangelho, que faz do compartilhamento o sal de todo projeto pastoral, que não confia em estruturas e programas, mas na misericórdia do Pai.

Não consigo pensar no meu sacerdócio sem me lembrar do rosto dos pobres, sofredores, marginalizados, que converteram minha vida da ilusão de garantias que nada têm a ver com o Evangelho de Jesus.

Não consigo pensar em Cristo sem o bem semeado na minha história por tantos laicos e padres comprometidos com os últimos.

Sinto muito em mim as palavras do Papa Francisco: “Desejo uma Igreja pobre para os pobres. Eles conhecem o Cristo sofredor. É necessário que todos nos deixemos evangelizar por eles” (EG 198).

A presença dos pobres entre nós não é fruto do acaso, mas consequência da estruturação pecaminosa de relações.

Nossas comunidades precisam de uma responsabilidade compartilhada: os pobres existem e devemos nos perguntar por que isso continua acontecendo. A pandemia acentuou a inconsistência de um sistema doente que produz a morte. Não podemos mais fechar os olhos, não podemos mais adiar, devemos escolher qual estilo de vida preferir. A nossa fé nos pede honestidade de visão. Uma Igreja que deseja ser pobre, sinodal, em permanente estado de missão, é chamada a comprometer-se com a vida, com o Senhor, com o esforço dos homens e mulheres deste tempo. O discípulo de Jesus não foge da pobreza e dos pobres: ele os escolhe.

Este cuidado radical a ser vivido e escolhido é o sinal mais verdadeiro do amor de Deus em nós. Somos chamados a viver a complexidade deste tempo.

Acredito que o verdadeiro desafio hoje seja o discernimento. Vivemos em nossa pele o conflito entre saúde, trabalho, economia; sentimos a serenidade ser retirada para reconhecer as prioridades, pois tudo é urgente e o que é importante fica para trás.

Estamos vivenciando a perda dos nossos idosos, daqueles que foram, são, para nós, as referências de uma formação de consciências que ainda é possível. O vírus está nos empobrecendo, está tirando nossa verdadeira riqueza.

Estamos prostrados por tanta dor. E o Senhor nos repete: “Onde está o teu irmão?”. Temos fome de palavras verdadeiras que revelem o sentido, as possibilidades, a beleza de podermos viver juntos.

Precisamos de palavras que saibam contagiar olhares com solidariedade, olhares capazes de pedir e de transmitir confiança.

Nossa vida precisa retornar ao essencial das relações, do compartilhamento, da narração, do acolhimento, da solidariedade, da hospitalidade.

Não vamos perder esta oportunidade, vamos nos perguntar o que precisávamos reencontrar, entender de uma nova maneira, e o que nos é pedido para perder, para deixar, para nos concentrar no essencial e vencer a tentação da indiferença. Vamos ativar nossa criatividade para aprender a ler objetivamente as necessidades: podemos esperar estar verdadeiramente em escuta deste tempo, companheiros de estrada, irmãos. Sinto a preocupação de discernir o que podemos fazer, como pessoas e como comunidade, para poder identificar as novas formas de pobreza invisível, para chegar aos que não têm voz, ajudar os que perderam a esperança. “Ninguém, mais o que o pobre, suspeita de quem atravessa a soleira da sua casa: e com razão. Porque cruzar a soleira da sua casa é como cruzar a soleira da sua condição, da sua vergonha” (D.M. Turoldo). Somos chamados a conhecer os sistemas existentes que regulam a globalização e que são incapazes de resolver situações desumanas de prostração.

Temos o dever, ainda que tarde, de parar e refletir, estudar, nos encarregar do que entendemos, pondo em prática critérios que ainda nos permitam acreditar e esperar, que restaurem a dignidade, que promovam o humano, a vida dos mais fracos, dos pobres, dos justos. Esta atenção fundamental às fragilidades deve se tornar cada vez mais a alma e o ponto de vista crítico de nossas práxis pastorais.

Se acolhemos a esperança dos pobres e empenhamos a nossa vida a ouvi-la e a colocá-la em prática, a justiça de Deus será revelada a nós e a todo o mundo. Converter o nosso olhar significa reconhecer a eficácia da vida do justo, dos o crucificado da história, como fermento de mudança, anúncio de vida realizada ao fazer viver. Ao pobre sempre cabe o primeiro lugar por justiça. Será também uma expressão visível da nossa corresponsabilidade na comunhão, ajudando a não criar outras formas de pobreza, exclusão, marginalização, na Igreja e no mundo.

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