Covid 19. Vaticano vacinará a todos e todas que trabalham no seu território

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16 Dezembro 2020

O menor Estado do mundo desenvolveu um plano para vacinar seus residentes e empregados contra o coronavírus.

A reportagem é de Loup Besmond de Senneville, publicada por La Croix International, 15-12-2020. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

O Vaticano anunciou que todos seus empregados e residentes da pequena cidade-estado receberão a vacina contra a covid-19.

O professor Andrea Arcangeli, diretor de Saúde e Higiene do Governo da Cidade do Vaticano, explicou o plano de vacinação em uma entrevista publicada pelo Vatican Media em 11 de dezembro.

“Nós pensamos que é muito importante que a campanha de vacinação contra a covid-19 seja lançada o mais cedo possível em nossa pequena comunidade”, afirmou.

O médico e professor, que é líder de uma unidade de tratamentos intensivos no Hospital Católico Agostino Gemelli, acredita que é o “dever” do Vaticano “oferecer para todos os residentes, empregados e suas famílias”, a opção de ser vacinado contra a temida doença.

O menor Estado do mundo também já fez o pedido de vacina e a campanha de imunização começaram quando o medicamento chegar.

As autoridades do governo escolheram a vacina genética produzida pela Pfizer/BioNTech.

“A campanha de vacinação com esse produto já começou na Inglaterra”, apontou o professor Arcangeli.

“Subsequentemente, outras vacinas produzidas usaram métodos diferentes que podem ser usados para avaliação de sua eficácia e total segurança”, afirmou.

 

“Testes de segurança muitos rigorosos”

Arcangeli disse que a vacina passou por “testes muito rigorosos de segurança”.

“Você pode levar em conta que todas as vacinas podem causar efeitos colaterais, os quais normalmente são reações locais”, apontou.

O Vaticano não afirmou explicitamente se o papa Francisco será vacinado. Mas, como todos os que vivem ou trabalham no Vaticano, ele terá essa opção.

 

Distribuição equitativa

Por muitos meses o Papa insistiu que as vacinas contra o coronavírus fossem distribuídas igualitariamente em todos os países, incluindo os lugares mais pobres do mundo.

Em uma nota a ser publicada sobre o Natal, preparada por especialistas contratados pelo Vaticano para refletir sobre o “mundo pós-covid”, o Vaticano advogará por isso.

Em particular, pode se argumentar que os planos de vacinação devessem ser coordenados, na primeira fase os mais vulneráveis do mundo seriam vacinados em prioridade aos que estão em menor risco.

 

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