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Fratelli Tutti. É um chamado às armas com a força da amabilidade para mudar o mundo. Artigo de Carlo Petrini

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06 Outubro 2020

"É o que Francisco quer nos relembrar nessa Encíclica: através de uma análise lúcida, crítica e implacável do mundo que criamos, para a qual, no entanto, nunca deixa espaço para a rendição, para o pessimismo e para o desespero, ele nos chama de volta às armas, numa batalha obstinada e amável a ser travada juntos e com o prazer de nos reconhecermos uns nos outros. Com uma linguagem simples e direta, aliás familiar – nos lembra justamente que todos pertencemos à mesma família, aquela humana, na qual ninguém se salva sozinho", escreve Carlo Petrini, fundador do Slow Food, ativista e gastrônomo, sociólogo e autor do livro Terrafutura (Giunti e Slow Food Editore), no qual relata suas conversas com o Papa Francisco sobre a "ecologia integral” e o destino do planeta, em artigo publicado por La Repubblica, 05-10-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

“Como eu gostaria de uma Igreja pobre, para os pobres”. Assim, em 2013, o Papa Francisco iniciou seu pontificado, já traçando de forma inequívoca qual era seu sonho e sua ideia de mundo. Um programa que se desenvolveu de forma coerente até agora e que encontra o seu significado profundo não tanto numa simples reforma institucional da Igreja, mas numa dimensão muito mais ampla, em uma escolha do campo espiritual que diz respeito a todos, crentes e não crentes. Essa nova encíclica é mais um passo à frente neste extraordinário processo: um caminho cotidiano, de viés indubitavelmente franciscano, mas que se caracteriza por um ritmo e rigor próprios de um jesuíta como Bergoglio. Características que retornam, de forma clara, em Fratelli Tutti: nesse incrível documento em que as temáticas e as tomadas de posições são tão fortes e precisas, quanto lentos são os tempos do diálogo e do confronto das ideias.

Mais uma vez nos deparamos com um documento de altíssimo valor político, uma mensagem universal válida para todos, não apenas para o mundo católico. Um documento que tem uma temporalidade própria e precisa, pois trata de problemas incrivelmente atuais, mas ao mesmo tempo atemporais porque parte daquela transição ecológica que deve envolver o mundo inteiro precisa de tempo longos e deve nos ver todos como protagonistas. “A paz social é laboriosa, artesanal. (...) O que conta é gerar processos de encontro, processos que possam construir um povo capaz de recolher as diferenças”: assim afirma o ponto 217. O diálogo torna-se, portanto, o meio principal para conviver em harmonia com os outros e com a casa comum, e para encontrar uma síntese para as imensas contradições do nosso tempo. Um método radical que só encontra espaço se apoiado na fraternidade e na amizade social.

O confronto verdadeiro e fecundo, de fato, só surge onde existe uma reciprocidade autêntica e gratuita, que é a inclinação natural do nosso sermos humanos, seres sociais com uma capacidade relacional muito forte – embora muitas vezes esquecida. Assim, para revolucionar este mundo, podemos valorizar as experiências passadas e recuperar aquela Liberté, Égalité, Fraternité dos nossos primos franceses: desta vez, porém, convém não esquecer a terceira irmã, última, mas não menos importante. De fato, sem a "lei suprema do amor fraterno", assim como a chama Francisco, a liberdade corre o risco de se tornar uma abertura ao mundo fictícia que na realidade esconde um deprimente individualismo e um triste dobramento sobre si mesmos; a igualdade, da mesma forma, algo apenas de fachada, desprovida de qualquer substância.

Para alimentar essa amizade social, Francisco também chama em causa a amabilidade – que já caiu no esquecimento – não como "um detalhe secundário ou uma atitude superficial e burguesa", mas como uma ferramenta capaz de nos libertar da crueldade e abrir caminhos "onde a exasperação destrói todas as pontes”. É o que Francisco quer nos relembrar nessa Encíclica: através de uma análise lúcida, crítica e implacável do mundo que criamos, para a qual, no entanto, nunca deixa espaço para a rendição, para o pessimismo e para o desespero, ele nos chama de volta às armas, numa batalha obstinada e amável a ser travada juntos e com o prazer de nos reconhecermos uns nos outros. Com uma linguagem simples e direta, aliás familiar – nos lembra justamente que todos pertencemos à mesma família, aquela humana, na qual ninguém se salva sozinho.

Leia mais

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  • ''Quero uma Igreja pobre para os pobres''

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