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40% das espécies de plantas estão em perigo de extinção, um risco para a garantia da alimentação mundial

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03 Outubro 2020

A perda de biodiversidade está se tornando mais séria. Tanto é que a ação do ser humano na Terra já colocou em risco de extinção 40% das espécies vegetais e fungos, de acordo com o macroestudo O estado mundial das plantas - 2020, elaborado por mais de duzentos pesquisadores, de 47 países diferentes, e publicado pela New Phytologist Foundation. A ameaça que paira sobre a vegetação global pode ter consequências para a segurança alimentar, já que 30% das espécies comestíveis estão na lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).

A reportagem é de Alejandro Tena, publicada por Público, 01-10-2020. A tradução é do Cepat.

O número - duas em cada cinco plantas correm o risco de desaparecer - coloca em alerta os cientistas que participaram da publicação. É que a vegetação é o maior sustento da vida na Terra. Não só a nível alimentar, mas pelo que significam para a saúde dos ecossistemas, tanto que a biodiversidade genética serve de barreira para o surgimento de doenças. Algo que adquire importância, caso se considere o contexto da pandemia em que a pesquisa foi publicada. Na verdade, a publicação alerta para a relação direta entre as taxas cada vez mais altas de desmatamento e o surgimento de novos patógenos.

De qualquer forma, as consequências dessa incipiente perda de biodiversidade colocam em risco o futuro da alimentação mundial, pois o desaparecimento de espécies vegetais repercute diretamente na forma como o ser humano se alimenta. De acordo com o relatório, a escassez de espécies de plantas destinadas ao consumo humano é cada vez mais crítica, com apenas 15 plantas fornecendo 90% das calorias totais do mundo, com uma alta dependência das monoculturas de arroz, milho e trigo.

A situação, alertam os especialistas, é ainda mais preocupante se levarmos em conta que as estimativas demográficas falam de um crescimento populacional significativo para o ano de 2050, data em que poderiam ser alcançados 10 bilhões de habitantes no planeta. Ou seja, mais gente e menos comida. Embora seja verdade que o relatório destaca que atualmente há um total de 7.039 espécies de plantas que poderiam ser destinadas ao consumo humano, apenas 417 poderiam ser adaptadas às lavouras. Além disso, 30% das plantas comestíveis estão na lista vermelha da União Internacional para a Conservação Natural (IUCN), o que as coloca em risco de extinção.

A pesquisa aponta diretamente para o modelo de produção agrícola industrializada como a principal origem dessa perda de diversidade de alimentos vegetais. A partir da década de 60, do século XX, com a chamada Revolução Verde, os campos se voltaram para um modelo intensivo que, dominado por monoculturas, novos planos de irrigação e uso de fertilizantes, buscou obter maior rendimento com a terra. Isso serviu para atender ao aumento da demanda e combater a fome mundial, mas ao mesmo tempo levou a uma diminuição da variedade genética dos alimentos. De fato, os próprios agricultores locais foram conduzidos aos poucos, e através de subsídios, para este modelo, de tal forma que muitos dos produtos tradicionais acabaram desaparecendo ou diminuindo em sua variedade.

Embora seja verdade que a Revolução Verde conseguiu reduzir o percentual de pessoas atingidas pela fome, o processo acabou afetando diretamente a nutrição alimentar das populações mais pobres, que são aquelas que menos variedades de alimentos podem consumir. É que as lavouras tradicionais para autoconsumo, que foram abandonadas com a chegada das monoculturas, “eram fontes importantes de micronutrientes como o ferro, a provitamina A e o zinco”, explicam os cientistas no relatório.

“A extinção se adia, mas não se evita”

O relatório aponta diretamente para o desenvolvimento de sistemas agrícolas modernos como uma das principais ameaças. Não é de surpreender que existem outras causas, todas relacionadas à forma como os humanos interagem com os ecossistemas, como a introdução de espécies invasoras, o planejamento urbano e o desenvolvimento comercial e as próprias mudanças climáticas. Tudo isso gera grandes alterações na natureza e reduz a diversidade de espécies animais e vegetais.

A publicação - que chega poucos dias após a ONU exigir que os governos coloquem fim à guerra contra a natureza - destaca as consequências que pode ter para a humanidade se um número tão grande de plantas desaparecer. Isso dinamita as possibilidades de alimentar a população em um futuro repleto de incertezas, mas também mina a capacidade dos próprios cientistas de descobrirem novas espécies, uma vez que muitas das plantas e fungos ameaçados nem são conhecidos e estudados pelo ser humano. Trata-se, segundo os próprios biólogos, de "um baú do tesouro" que poderia fornecer à humanidade alimentos, medicamentos e biocombustíveis.

Além disso, detalha-se que a forma como os ecossistemas são destruídos, deixando pequenas parcelas virgens, não gera o desaparecimento imediato das espécies, mas as condena. “Imagine um desastre repentino que destrua 90% de uma floresta. Algumas plantas serão extintas localmente imediatamente, a maioria das espécies ainda serão encontradas nos 10% restantes da floresta. No entanto, a área reduzida significa que algumas delas, especialmente as plantas mais raras, ficarão permanentemente expostas aos níveis populacionais perigosamente baixo. Desta forma, a extinção se adia, mas não se evita”, explicou John Halley, professor de ecologia da Universidade de Ioannina (Grécia), que faz parte da pesquisa.

Por fim, a pesquisa inclui também os impactos que a perda da biodiversidade está tendo na área médica, já que o desaparecimento de espécies atinge centenas de plantas utilizadas para fins medicinais. A diminuição da variedade de plantas afeta a pesquisa farmacológica, mas também milhares de comunidades locais que não têm acesso a medicamentos industriais e dependem da medicina tradicional. Os dados coletados pelos pesquisadores falam que 20% das plantas medicinais estão ameaçadas e 2% em risco de extinção.

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