O cardeal Woelki aproveita uma visita ao Vaticano para alertar das “consequências dramáticas” do Caminho Sinodal da Alemanha

Cardeal Rainer Maria Woelki e Bento XVI. Foto: Arquidiocese de Colônia

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30 Setembro 2020

O arcebispo de Colônia reuniu-se com antigos alunos de Bento XVI e adverte que a assembleia alemã não pode atuar “contra a Revelação”.

A reportagem é de Mateo González Alonso, publicada por Vida Nueva Digital, 29-09-2020. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

O cardeal Rainer Maria Woelki, arcebispo de Colônia, tem “medo” depois de ver o documento de trabalho do Caminho Sinodal alemão, já que vê o perigo “do bem e do mal se misturarem” entre as propostas da assembleia. Declarou isso em um encontro com antigos alunos de Ratzinger, em Roma, no último sábado, 26-09.

A questão da mulher

Woelki abriu a porta a possíveis “consequências dramáticas” da assembleia se aprovam determinadas propostas. O cardeal apontou que a tarefa dos bispos é desenvolver mais “o que é verdade desde a eternidade”, algo que não deve levar a uma “completa oposição à anterior autoridade docente da igreja”, segundo aponta Katholisch.de.

Um tema que desperta “seus temores” é o rascunho preparado sobre o tema “A mulher nos serviços e ministérios da Igreja”, pois contém “citações e omissões unilaterais”, denuncia. Defendendo a Escritura e a Tradição aponta que o Caminho Sinodal parece querer ser preparado conscientemente para a ordenação de mulheres ou novos ministérios e já tem uma resposta pré-concebida seguindo cotas de “sensibilidades” e à margem das fontes da fé. O cardeal pede para superar as situações injustas das mulheres “porém não contra a Revelação”. Tema que inclusive pode ser uma capa, insinua, frente à questão dos abusos, que foi o que motivou a assembleia.

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