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Vaticano. Aos irmãos de Becciu 1,5 milhão de euros do dono de empresa de petróleo angolano

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28 Setembro 2020

"Três dias atrás, o Papa Francisco, recitando suas queixas ao cardeal Angelo Becciu como se fossem contas de um rosário, não mediu palavras. E explicou que uma das razões pelas quais o estava despedindo, tirando-lhe o cargo de prefeito da Congregação para as Causas dos Santos e todos os direitos de cardeal, dizia respeito ao caso da cervejaria dos irmãos", escreve Emiliano Fittipaldi, em artigo publicado por Domani, 27-09-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

“Ângelo, os teus irmãos abriram uma cervejaria com o teu nome, a Angel's. Esses são assuntos de vocês. O problema nem mesmo é que eles colaborem com a Caritas. Mas eu sei que o dono da empresa de petróleo Antônio Mosquito está por trás da cervejaria. Financiou os seus familiares com 1,5 milhão de euros. Mosquito é seu amigo, em 2013 você tentou investir 250 milhões de dólares da Santa Sé em suas empresas petrolíferas. Pois bem, isso não está certo”. Três dias atrás, o Papa Francisco, recitando suas queixas ao cardeal Angelo Becciu como se fossem contas de um rosário, não mediu palavras. E explicou que uma das razões pelas quais o estava despedindo, tirando-lhe o cargo de prefeito da Congregação para as Causas dos Santos e todos os direitos de cardeal, dizia respeito ao caso da cerveja dos irmãos.

Não tanto pelas relações entre a empresa e a Caritas, mas - como descobriu Domani - por um enorme subsídio que chegou há poucos meses de um empresário africano próximo ao cardeal. Na verdade, o Sr. Mosquito não é um empresário qualquer. Mas o dono da Falcon Oil, uma empresa para a qual Becciu havia decidido, em janeiro de 2013, destinar 250 milhões de euros para que a Secretaria de Estado pudesse investir em uma plataforma de petróleo (no bloco offshore denominado 15/06) ao largo da costa do país africano. A história começa quase oito anos atrás.

Ângelo Becciu havia se tornado recentemente substituto da Secretaria de Estado chefiada por Tarcisio Bertone, e o homem que decide quais são os melhores investimentos a fazer com os fundos extra orçamentários geridos pelo seu gabinete. Trata-se do tesouro secreto do Vaticano, uma reserva que no ano passado - de acordo com documentos oficiais da investigação - foi avaliada em 650 milhões de euros, em grande parte provenientes de instituições de caridade e do Óbolo de São Pedro.

A carta secreta

Em 7 de janeiro de 2013, um mês antes da renúncia de Bento XVI, Becciu escreveu a Enrico Crasso, na época poderoso diretor do Credit Suisse (o instituto que historicamente administra os investimentos do Palácio Apostólico) e pessoa hoje na mira dos investigadores. “Prezado senhor, a operação exige um compromisso financeiro estimado no total em cerca de 250 milhões de dólares, necessário para realizar as infraestruturas que a empresa Falcon Oil terá que fornecer ao Consórcio (composto pela empresa de Mosquito e 40 por cento cada pela Eni e pela estatal Sonangol, nde) para a exploração do campo petrolífero em Angola” escreve Becciu. “Após novas verificações que ainda terão de ser concluídas, somos inclinados a participar da operação proposta com a Falcon Oil e os demais acionistas”.

Becciu conhece bem Mosquito: de 2001 a 2009 foi núncio no país africano e com o financista estabeleceu uma relação de confiança. O negócio, no entanto, afunda poucos passos antes do final: Becciu e Crasso decidem fazer uma due diligence no deel para entender os riscos e lucros possíveis, e chamam um pool de especialistas da Capital Investment como consultores. Uma empresa de Raffaele Mincione, que receberá uma comissão de meio milhão do Vaticano pela assessoria, novamente por meio do Credit Suisse.

Foi assim que Mincione entrou em contato com a Santa Sé pela primeira vez. Após um ano de trabalho no dossiê, Mincione dá sinal vermelho: diz a Crasso e a Becciu que o investimento no petróleo angolano seria totalmente "antieconômico" e que o Mosquito não seria sólido do ponto de vista financeiro. E assim, em 2014, o financista – trocada a função de consultor e assumida a de raider - propôs a Becciu e seus fiéis Monsenhor Alberto Perlasca e Fabrizio Tirabassi in primis, abandonar o projeto da plataforma e investir os mesmos 250 milhões em uma SICAV de Luxemburgo, a Athena, administrada por sua holding WRM. O objetivo final é conhecido: vender ao Vaticano 45 por cento de um prédio no centro de Londres, no número 60 da Sloane Avenue, que ele havia comprado dois anos antes por um preço vantajoso. É a venda que iniciou a investigação que agora está sacudindo o Vaticano.

O nome de Mosquito, portanto, há muito tempo está marcado em vermelho nos cadernos dos investigadores próximos ao dossiê. Não por estar sendo investigado. Mas porque a origem do terremoto financeiro começou justamente com a tentativa de investimento em sua Falcon Oil. Há poucos dias, a grande surpresa: os investigadores descobriram que o dono da empresa de petróleo em quem Becciu queria apostar as fichas do Vaticano decidiu apostar diretamente em Becciu. A cervejaria Angel's, empresa controlada em 95 por cento por Mario e 5 por cento por Francesco, com um capital social de 10 mil euros, recebeu de fato um financiamento de 1,5 milhão do próprio Sr. Mosquito. Os investigadores agora estão tentando entender se tudo é legítimo ou se o negócio está escondendo alguma sombra. "Vamos ajudar os auditores" Veremos. Mas, da comitiva do cardeal, dizem que Becciu, quando era substituto da Secretaria de Estado, nunca investiu um centavo do dinheiro do Vaticano na Falcon Oil ou em outras atividades de Antônio, e que o negócio do petróleo era para a Secretaria de Estado apenas uma hipótese que depois foi engavetada.

Não só isso: o irmão Mário teria conhecido Mosquito numa viagem a Angola e as relações entre os dois teriam se intensificado sem qualquer mediação do cardeal. Contatado, Mario – que inclusive é psicólogo - diz que foi ele que apresentou um projeto para a Mosquito, “para o qual eu estava buscando financiamento para a inclusão social de pessoas com distúrbios cognitivos, especificamente no espectro autista”. A ser feito através da “cadeia de produção da cerveja”. Mosquito teria acreditado no negócio, tanto que assinou um "acordo de joint venture" de 1,5 milhão com a cervejaria. Segundo o irmão do cardeal "totalmente legal, e também depositado no banco". Até agora, a cervejaria já recebeu 800 mil euros.

Como é possível, no entanto, com todos esses meios à sua disposição, a empresa apenas faça a distribuição e não produza diretamente a cerveja? “Iniciamos uma produção mínima da cerveja ‘Pollicina’ noutra cervejaria, porque é difícil encontrar o local para o projeto. Depois a Covid bloqueou tudo”. Resumindo, nada de estranho: mesmo que a empresa Angel's, nascida em 2018, signifique literalmente "de Ângelo", o Cardeal Becciu "não tem nada a ver com isso", e os investimentos milionários de Mosquito a favor da empresa que quer ajudar autistas "não estejam de forma alguma ligados” ao projeto da Santa Sé sobre o petróleo angolano. O problema, para Becciu, é que Francisco a respeito de Mosquito, das cervejas para ajudar os autistas e do dinheiro entregue à cooperativa da Sardenha de outro irmão, Tonino, ainda tem muitas, muitas dúvidas.

 

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