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A evolução da narrativa literária católica estadunidense

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28 Agosto 2020

Muito dos escritos recentes sobre o estado da ficção católica que chamaram alguma atenção – pensamos particularmente em Dana Gioia e Paul Elie – não são otimistas quanto ao seu futuro. Em seu novo livro, intitulado "Longing for an Absent God: Faith and Doubt in Great American Fiction" [Ansiando por um Deus ausente: fé e dúvida na grande ficção estadunidense], Nick Ripatrazone encontra uma forma de desafiar essa avaliação sombria.

O comentário é de Paul Lakeland, professor da cátedra Aloysius P. Kelley S.J. de Estudos Católicos e diretor do Centro de Estudos Católicos da Universidade de Fairfield, nos EUA. O artigo foi publicado por National Catholic Reporter, 26-08-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O fato de ele pode fazer isso se deve em parte à sua disposição de incluir no cânone da ficção católica contemporânea vários romancistas que geralmente não são rotulados como escritores católicos: Don DeLillo, Thomas Pynchon, Cormac McCarthy, Toni Morrison e Louise Erdrich. Um crédito de Ripatrazone é que ele apresenta um bom argumento pelo menos sobre os vestígios de impulsos católicos ou de fé religiosa na obra deles.

O livro é construído com esses cinco autores misturados entre vozes incontestavelmente católicas de uma geração anterior – Graham Greene, Flannery O’Connor, Walker Percy e Andre Dubus – na parte inicial do livro, e dois católicos que atualmente estão escrevendo, Alice McDermott e Phil Klay, no capítulo final.

As escolhas de Ripatrazone são suas, mas há outros que podem se surpreender ao verem as suas omissões. Por que, por exemplo, incluir o talentoso Klay, que na realidade está apenas começando a receber uma atenção séria e até agora é autor de apenas um livro, mas não fazer nenhuma menção a Mary Gordon, cuja produção católica é incontestavelmente substancial?

E por que defender o tipo anterior de ficção católica recorrendo a Greene, para quem fé e dúvida estavam tão finamente equilibradas a ponto de ele poder pertencer à seção intermediária, e deixar de lado alguém como J. D. Powers?

Esse tipo de livro, que parece ter reunido uma série de capítulos já publicados em outros lugares, e talvez alguns que foram recentemente escritos para este texto, precisa de uma tese para mantê-lo unido. Ripatrazone oferece essa chave para a integridade do livro em um capítulo introdutório com o subtítulo “A fé importa na ficção?”. É provável que a pergunta mais precisa para esse livro seja invertê-la e perguntar: “A ficção oferece uma chave para a fé?”.

Ripatrazone parece muito mais interessado em calibrar as sensibilidades mutantes do catolicismo pós-conciliar – conforme ilustrado em escritores que cresceram na era anterior ao Concílio Vaticano II de 1962-1965 (eu excetuo Erdrich e Klay), e cujas jornadas de fé os levaram em muitas direções diferentes – do que em explorar o papel da fé e da dúvida nos textos que ele examina.

Em todo o caso, a introdução compara “Mr. Blue”, de Myles Connolly, com “Mariette in Ecstasy”, de Ron Hansen, não sem levantar o ponto óbvio de que o último é um texto muito mais significativo do que o primeiro. Em vez disso, Ripatrazone os oferece para ilustrar “uma evolução da narrativa católica, uma compreensão mais maleável dos valores e da ética dentro de uma visão de mundo católica”.

No início da introdução, ele compara DeLillo e Hansen, e aqui a questão é indiscutivelmente precisa. Ambos são escritores talentosos, diz ele, e ambos são marcados de maneiras diferentes pelas suas sensibilidades católicas, mas enquanto a fé contínua de Hansen atenta à presença de Deus, DeLillo e outros como ele “entendem o que significa ter um Deus ausente”, de modo que sua ficção pode ser “uma declaração desse anseio por Deus, ou pelo menos um anseio por aquela alegria esquecida da crença”.

Ora, embora isso soe verdadeiro, embora alguém possa imaginar McCarthy ou DeLillo disputando a imputação de um anseio religioso frustrado, não fica tão claro o que isso acrescenta à afirmação de Ripatrazone de que seu livro “mostrará como a tensão e a interação entre escritores católicos estadunidenses, praticantes ou não, formaram e sustentaram uma estética literária única e significativa”.

Dito isso, a questão interessante que esse livro impõe à nossa atenção é se e em que grau a fé e ou a dúvida têm algo a dizer sobre os méritos literários desta ou daquela obra de ficção.

Ripatrazone, sem dúvida, concordaria que a sinceridade ou a integridade é um indicador essencial da grande literatura. Certamente é assim que ele trata todos os autores mencionados no livro. Mas, se é sim, por que ele tomou uma decisão tão questionável de rotular aqueles que não frequentam mais a Igreja como católicos “não praticantes” [lapsed]? A própria palavra implica um juízo sobre a integridade da pessoa e não permite que todos tenham um caminho de fé próprio, e que possa levar este ou aquele em direções muito específicas e por boas razões, para longe da sua identidade religiosa da infância.

Na verdade, “não praticante” parece um julgamento moral ou um julgamento que é fruto de uma mentalidade católica ideologicamente conservadora, e, se não for isso que Ripatrazone pretende, “não praticante” é uma categoria verdadeiramente infeliz.

O autor dá o seu melhor nos relatos que ele faz de textos individuais, especialmente quando a tese desaparece por um tempo. Alguns dos seus escritos mais cativantes são dedicados a Morrison e Pynchon, enquanto seus capítulos sobre McCarthy e Erdrich nos deixam querendo saber mais, ou talvez que ele se concentre em uma obra de cada um, em vez de uma tentativa mais ofegante de abranger vários.

O capítulo final, intitulado “A fé literária em uma era secular”, pretende claramente completar a exposição da sua tese e amarrar as pontas soltas. Para isso, ele opta por se concentrar na obra de McDermott e Klay. Ambos são escritores católicos altamente talentosos, embora haja problemas com a escolha de Klay.

O ponto que nos pedem que aceitemos é que McDermott e Klay, embora continuem sendo católicos praticantes, escrevem de forma diferente do que fariam por causa da obra de pessoas como DeLillo e Morrison. O problema é que isso simplesmente não está claro.

Se há algum fator comum que une os dois grupos que Ripatrazone discute, é a sua autoidentidade literária à luz da face modificada do catolicismo após o Vaticano II. Klay, McDermott e Hansen se sentem confortáveis com uma forma de pertencimento ambivalente, mas fiel. Quanto ao resto, para os católicos “não praticantes” de Ripatrazone, o Concílio ou abandonou algo essencial para a tradição (o latim na liturgia, por exemplo) ou capitulou a uma versão mais branda do pertencimento católico, instigando a multivalência dentro da qual todos esses autores, praticantes ou não, vivem confortavelmente.

Mas o fato de que aquele grupo levou o outro a este novo mundo simplesmente não está comprovado.

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