18 Agosto 2020
A Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema) aprovou, com a totalidade dos votos de parlamentares presentes à sessão, projeto da deputada Mical Damasceno (PTB) que reduz a pena de presidiários que lerem a Bíblia. O livro sagrado deve fazer parte, obrigatoriamente, do acervo de todos os estabelecimentos penais do Estado.
A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.
“A Bíblia sempre foi agente de transformação na vida das pessoas. Ela é o nosso alicerce, servindo de base, inclusive, para muitas constituições democráticas, a exemplo da nossa Carta Magna de 1988. O Evangelho de Cristo e a ministração da Palavra têm feito a diferença na vida de muitos detentos, por meio do trabalho missionário que é feito nos presídios”, justificou a deputada, segundo o Portal G1.
O projeto estabelece que a cada leitura de um livro do Novo ou do Antigo Testamento, num limite de 12 livros por ano, o preso terá sua pena reduzida em quatro dias. “Nada melhor do que permitir também que a Bíblia ajude na redução de pena e, consequentemente, seja meio de transformação na vida daqueles que desejam mudar suas vidas durante e após o cumprimento de sua pena”, explicou Mical. São Paulo e Ceará já contam com projetos idênticos.
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Leitura da Bíblia reduz pena de presidiário no Maranhão - Instituto Humanitas Unisinos - IHU