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Chile. Filme “O Cardeal”, que resgata a história do cardeal Silva Henríquez depois do golpe militar no Chile, participa do festival de Cannes

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03 Julho 2020

Dirigido pelo argentino Benjamín Ávila (“Infância clandestina”), o filme "O Cardeal" é situado nos primeiros dias posteriores ao golpe de 1973 e relata como o religioso enfrentou os militares para salvar vidas. O cineasta aposta em retratar o religioso desde o ponto de vista humano, e desde a intimidade do mundo dos homens e mulheres que têm poder e podem decidir, contra sua conveniência pessoal, fazer o “bem”. “Essa intimidade é a que Benjamin Ávila define como ‘a solidão dos heróis’, essa intimidade do travesseiro, onde as pessoas importantes estão sozinhas e não sabem que estão fazendo história, enquanto têm todas as dúvidas e medos de qualquer pessoa comum”, comenta a produtora Gabriela Sandoval.

A reportagem é de Marco Fajardo, publicada por El Mostrador, 02-07-2020. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

O projeto de um filme sobre o cardeal Raúl Silva Hernández e sua luta pela defesa dos direitos humanos durante a ditadura militar foi uma das cartas do Chile no evento de mercado realizado em Cannes. 

O encontro ocorreu de maneira virtual, de 22 a 26 de junho, e o filme foi mencionado por Variety como um dos participantes junto a outros como “Tengo miedo torero”, de Rodrigo Sepúlveda, e “Sergio Larraín, o momento eterno”, de Sebastián Moreno.

Ao ser dirigido pelo argentino Benjamin Ávila (“Infância clandestina”) situado nos primeiros dias após o golpe de 1973, relata como o religioso enfrentou os militares para salvar vidas, em uma coprodução de Chile, Argentina, Brasil e Espanha, que foi a única participante chilena no Fórum de coprodução do festival de San Sebastián, em 2019.

Origem

A ideia do filme surge como resultado de uma pesquisa que realizaram os roteiristas chilenos Bernadita Omedo, Paola Campos e Fernando Castillo.

Dessa investigação, nasce a ideia de narrar um momento pouco conhecido da história do cardeal, centrada nos anos 1973 e 1975, desde que se produz o golpe até que se forma o Vicariato da Solidariedade.

“Trabalhamos uma primeira e longa etapa desenvolvida sem o diretor, somente com os roteiristas e em conjunto com nossos sócios coprodutores argentinos – Nathalia Videla e Juan Pablo Gugliota, da Magma Cine, da Argentina – com quem configuramos produzir e desenvolver um filme relevante e de qualidade, com um olhar universal que nos permita conectar não somente com a América Latina, em termos de história, mas sim também com o resto do mundo”, explica a produtora Gabriela Sandoval.

O objetivo é produzir um filme de qualidade e com vocação de audiências sobre uma das figuras mais relevantes da história chilena e dos direitos humanos a nível internacional, “como foi o cardeal Silva Henríquez”.

Sob esta lógica, os criadores escolheram Benjamín Ávila, para se somar como diretor e roteirista, hoje peça-chave e fundamental do projeto, junto aos coprodutores Caio e Fabiano Gullane, da Gullane Entertainment (Brasil) e Carlo D’Ursi, da Potenza Producciones (Espanha).

Fotografia

O filme relatará como, depois da violência desatada pelo golpe militar, o cardeal Silva Henriquez, então com 66 anos, um homem com um exacerbado sentido do dever, inicia um trabalho de ajuda às vítimas da repressão, que se contrapõe a sua cauta atitude diante das autoridades do regime.

Pouco a pouco se aproximará a crua realidade, que desvelará uma ditadura brutal, a qual ele deverá enfrentar.

“O momento histórico que narra o filme é um momento essencial na história latino-americana e também na vida de Silva Henríquez”, explica Sandoval.

O filme conta somente dois anos de sua vida, os mais determinantes na percepção dos criadores do filme, e é “quando acontece o processo de transformação e tomada de decisão do cardeal: apoiar o governo de Pinochet ou ser um dos mais críticos opositores ao governo militar”.

“Essa transformação de Silva Henríquez é o ponto central do roteiro, e o ponto de partida de construção da sua figura. Um homem com grandes habilidades políticas e diplomática e, ao mesmo tempo, um homem de fé. Construiremos um relato íntimo através do conflito interno que levou sua posição como dirigente eclesiástico e como homem de fé”, antecipa.

Ávila aposta em retratar o religioso desde um ponto de vista humano, e desde a intimidade do mundo de homens e mulheres que têm poder e podem decidir, contra a sua conveniência pessoal, “fazer o bem”.

“Essa intimidade é a que Benjamín Ávila defina como a ‘solidão dos heróis’, essa intimidade do travesseiro, onde as pessoas ‘importantes’ estão sozinhas e não sabem que estão fazendo história, enquanto têm todas as dúvidas e medos de qualquer pessoa ‘comum’”, comenta Sandoval.

“O heroico pertence à história, nunca ao presente da pessoa que conduz a ação. Esse é o ponto do filme, e a partir disso se constrói e trabalha sua figura, e o ponto de vista do diretor e produtores”, conclui.

Filmagem

Com relação a uma data de filmagem provisória, Sandoval arrisca o final de 2021, embora tudo dependa de como a emergência sanitária progredirá, tanto no Chile quanto no resto do mundo.

“Embora a maior porcentagem de filmagens seja no Chile, também contemplamos filmagens na Argentina, e sendo uma coprodução entre quatro países, isso envolve equipes artísticas e técnicas chilenas, argentinas, espanholas e brasileiras”, explica ele.

A produtora também comentou por que, na sua opinião, o cinema continua colecionando os eventos que ocorreram após o golpe militar, quase meio século atrás.

“A partir do cinema, podemos construir identidade, memória, reflexão e contribuir não apenas para o entretenimento, mas também para nos humanizar como sociedade. E é por isso que precisamos refazer nossa história - do cinema - onde construir, devemos lembrar e refletir”.

Para Sandoval, nesse contexto, o cinema político ou social não é apenas relevante para a construção da memória histórica do Chile e da América Latina, mas também é um catalisador necessário e importante para o debate e a reflexão.

“E ainda mais quando não há justiça em relação às violações dos direitos humanos, se nos referirmos apenas aos anos mais sombrios da ditadura militar. E nesse contexto, arte e cultura sempre terão a capacidade de contribuir para identidade, memória e reflexão para encontrar um caminho diferente como sociedade”, conclui.

 

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