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Ser humilde aumenta a liberdade. Artigo de Enzo Bianchi

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02 Junho 2020

"Tendo feito a escolha, é necessário assumi-la e buscá-la com clareza e fidelidade. Em alguma medida, é necessário renovar a escolha diante das dificuldades e das tentações de deixar passar ou negar a própria escolha. Devemos ter a coragem de dizer: 'Eu escolhi alcançar essa prioridade, e a isso dedico todo o meu ser'. Somente assim nascem as responsabilidades e a capacidade de construir uma vida como uma história de amor e uma obra de arte", escreve Enzo Bianchi, monge italiano e fundador da Comunidade de Bose, em artigo publicado por La Repubblica, 01-06-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Se queremos viver uma vida humana digna desse nome, todos os dias precisamos encontrar tempo para refletir, para assumir internamente as experiências que vivemos. Nessa jornada para descobrir o que habita o nosso coração, não devemos ter medo de descobrir em nós mesmos lados enigmáticos, limites e fragilidade no plano emocional, moral e psicológico... Tudo isso, junto com as riquezas e os dons que nos são próprios, faz parte do legado humano recebido por cada um de nós. As fraquezas, os enigmas, as feridas que nos habitam, não são obstáculos para uma existência feliz, mas muitas vezes ao longo dos anos se revelam uma grande riqueza. Eles nos ajudam a entrar em relação com os outros e conhecê-los; elas nos ajudam a sermos humildes, ou seja, aderir ao húmus, à terra, assumindo com realismo a nossa verdade íntima e nossa pobreza fundamental.

Esse esforço de conscientização tem um propósito: a aquisição da liberdade. E o exercício da liberdade implica a capacidade de assumir escolhas que são plenamente nossas, no momento oportuno. No entanto, é necessário limpar o campo de um equívoco: no processo de escolha, nossa liberdade nunca é essencial. De fato, sobre cada um de nós influem forças complexas e diferentes: a família, o meio ambiente, a cultura etc. No entanto, podemos falar de uma liberdade de ação, de escolha, que cabe a cada um e que expressa seu grau de subjetividade. E a liberdade nem sempre coincide com o que parece mais fácil ou mais imediato: o animal é ele próprio seguindo o instinto; o ser humano, por outro lado, é chamado a uma tarefa de humanização.

Mais ainda, as escolhas não podem ser deixadas para os outros, mas também não podem ser tomadas sob o impulso emocional passageiro. Elas exigem o exercício de reflexão e do discernimento, moldados pela liberdade: somente assim podemos evitar o risco de permanecermos eternos indecisos, à mercê dos acontecimentos. Certamente, escolher é doloroso: de-cidir (literalmente, "cortar") pressupõe alguns "não", requer deixar de lado algumas possibilidades, reconhecer que nem "tudo" está ao nosso alcance. Mas quando se toma uma decisão para a própria vida, não se faz isso pensando nos muitos "não" que essa comporta, mas no "sim" que nos leva a privilegiar uma coisa sobre outras. De qualquer forma, sempre chega uma hora na qual se deve escolher, e os impulsos da vida são tais que não podemos nos subtrair: mesmo não escolher e aceitar passivamente uma situação é de fato uma escolha. Mas se a escolha é feita com inteligência e amor, o que se ganha é muito mais do que aquilo a que se renuncia.

Finalmente, tendo feito a escolha, é necessário assumi-la e buscá-la com clareza e fidelidade. Em alguma medida, é necessário renovar a escolha diante das dificuldades e das tentações de deixar passar ou negar a própria escolha. Devemos ter a coragem de dizer: "Eu escolhi alcançar essa prioridade, e a isso dedico todo o meu ser". Somente assim nascem as responsabilidades e a capacidade de construir uma vida como uma história de amor e uma obra de arte.

 

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