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Se as cidades aumentarem seus espaços verdes, evitarão centenas de mortes prematuras

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29 Abril 2020

Nos últimos anos, surgiram vários estudos científicos que destacam o papel que exerce a natureza na saúde das pessoas. Em setembro, informávamos que morar em bairros com áreas verdes reduzia o risco de síndrome metabólica. Também está relacionada diretamente à longevidade e ao desenvolvimento do cérebro das crianças. Agora, um novo estudo, liderado pelo Instituto de Saúde Global de Barcelona (ISGlobal), relaciona os espaços verdes das cidades com a diminuição nos casos de mortes prematuras.

A reportagem é de Neus Palou, publicada por La Vanguardia, 28-04-2020. A tradução é do Cepat.

O estudo realizado na Filadélfia (Estados Unidos) estima que se a cidade aumentasse seus espaços verdes em 30%, poderia evitar mais de 400 mortes prematuras por ano, com um benefício anual estimado de cerca de 4 bilhões de dólares.

“Embora cada cidade tenha suas próprias características, este estudo é um exemplo para todas as cidades do mundo. Muitas vidas podem ser salvas aumentando o número de árvores e o verde do ambiente urbano, mesmo em níveis modestos”, explica Mark Nieuwenhuijsen, coordenador do estudo e diretor da Iniciativa Global de Planejamento Urbano, Meio Ambiente e Saúde do ISGlobal.

Este estudo, publicado na revista The Lancet Planetary Health, analisou, pela primeira vez, o impacto de espaços verdes na mortalidade prematura em toda uma cidade. O ISGlobal, um centro promovido pela Fundação “La Caixa”, trabalhou com o Serviço Florestal dos Estados Unidos.

Meta-análise com mais de 8 milhões de pessoas

Dispor de espaços verdes em ambientes urbanos está associado a benefícios para a saúde física e mental dos moradores da cidade. Esta é a principal conclusão da maior revisão e mais completa pesquisa voltada à análise precisa do impacto que a natureza tem na expectativa de vida da população.

Esta é a recente revisão sistemática e meta-análise do ISGlobal, da Universidade do Colorado e da Organização Mundial da Saúde (OMS). Com essa revisão, puderam concluir que as áreas verdes residenciais poderiam proteger contra a mortalidade por todas as causas.

A meta-análise, que incluiu nove estudos longitudinais com mais de oito milhões de pessoas de sete países diferentes - Canadá, Estados Unidos, Espanha, Itália, Suíça, Austrália e China -, confirmou que um aumento nas áreas verdes ao redor da habitação se associava significativamente à redução da mortalidade prematura.

Mortes que poderiam ser evitadas

Neste novo trabalho, os pesquisadores usaram a meta-análise para realizar um estudo de impacto na saúde e estimar o número de mortes por todas as causas que poderiam ser evitadas em toda uma cidade, se aumentassem os espaços verdes.

Com a cidade da Filadélfia como amostra, a equipe estabeleceu três cenários diferentes para o ano de 2025. O mais ambicioso é o objetivo de um aumento de 30% em cada um dos bairros da cidade (atualmente é de 20%), tal como apontou a própria cidade, e dois cenários mais moderados.

Os espaços verdes foram calculados a partir de imagens de satélite das árvores, contabilizando a cobertura formada pelas copas, folhas, galhos e caules que podem ser vistos de cima.

Os resultados mostraram que se a Filadélfia atingisse seu objetivo de aumentar os espaços verdes em 30%, até 2025, evitaria 403 mortes prematuras de adultos a cada ano, 3% da mortalidade da cidade.

Os cenários mais moderados também mostraram declínios significativos na mortalidade: um aumento de 5% ou de 10% na cobertura das árvores poderia resultar em uma redução anual de 271 e 376 mortes em toda a cidade, respectivamente.

“Alcançar esse objetivo não está isento de desafios. As grandes iniciativas de plantio de árvores enfrentam muitos problemas, incluindo perdas pela mudança climática, pragas e espécies invasoras, além do desenvolvimento urbano”, explica Michelle Kondo, primeira autora do estudo.

"Os espaços verdes aumentam a biodiversidade e reduzem os impactos da mudança climática, tornando as cidades mais sustentáveis e habitáveis”, acrescenta Nieuwenhuijsen.

Impacto nos bairros pobres

Este estudo também demonstra que bairros com um nível socioeconômico mais baixo seriam os mais beneficiados pelo aumento de espaços verdes.

“Muitas das mortes evitadas seriam nos bairros mais pobres, mesmo com um aumento moderado de árvores”, explica Kondo.

Deve-se dizer que das dez maiores cidades dos Estados Unidos, a Filadélfia é a mais pobre e tem uma taxa de mortalidade superior à média do país.

“Os programas de reflorestamento urbano não são apenas fundamentais para melhorar a saúde pública, mas também podem reduzir as desigualdades em saúde e promover a justiça ambiental”, acrescenta Kondo.

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