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O corpo de Cristo que nos restou: os pobres. Artigo de Luca Peyron

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18 Abril 2020

O digital que hoje frequentamos é um lugar exclusivo do qual não somos proprietários, mas simples usuários, e usuários selecionados e, acima de tudo, selecionáveis. A ideia de torná-lo um espaço sagrado simplesmente exclui os pobres. Podemos pensar como católica uma liturgia que exclua os pobres?

A opinião é do padre italiano Luca Peyron, da Diocese de Turim, coordenador do Serviço para o Apostolado Digital, professor de Teologia na Universidade Católica de Milão e de Espiritualidade da Inovação na Universidade de Turim. É autor de “Incarnazione digitale” [Encarnação digital] (Elledici, 2019).

O artigo foi publicado em Il Regno, 17-04-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Após a epidemia da Covid-19, o que será de nós? Da fé e da esperança? Começa-se a buscar respostas. O Papa Francisco se pergunta isso todos os dias e pede aos seus colaboradores que o ajudem a entender.

A noite da emergência

Alguns pontos fixos: ainda estamos vivendo o tempo da emergência. Encontrar neste tempo as constantes que nos permitem ver o futuro é uma aposta, porque a emergência não pode se tornar a norma; caso contrário, fazemos apenas uma profecia autorrealizável, e não é uma boa ideia.

Durante a noite é quase impossível fazer discernimento. Corre-se o risco de confundir o próprio Jesus com um fantasma.

Além disso, é totalmente evidente que a tecnologia nos traiu. Não previu nada do que ocorre, não nos ajuda por enquanto a resolver os problemas, a soberba tecnológica e a posse da criação se esfacelaram em 100 dias. Revela-se como a sabedoria do Gênesis continua sendo atual: apegar-se à árvore do conhecimento não nos protege do nosso pecado, pelo contrário, gera-o. A pandemia coloca isso diante dos nossos olhos todos os dias, toda vez que um policial multa uma pessoa que está caminhando por aí e não deveria estar, mesmo sabendo muito bem disso. A estrutura de pecado que nos habita é mais forte do que a evidência de qualquer verdade.

A caridade que salva

O que será da fé e da esperança? Será a caridade que as salvará, a única que permanece para sempre. A frase segundo a qual os pobres devem ser nossos mestres, leitmotif do atual pontificado, é a chave dessa reviravolta.

A pandemia varreu o elemento principal da nossa estrutura personalista: a proximidade. A proxêmica tornou-se toxêmica.

E com ela desaparece também a nossa vida sacramental. Parece-me que a liturgodemia digital demonstra isso. Estamos em um afã litúrgico. Alguns propõem dar passos ousados, explorando a infosfera com novos olhos.

Não é necessário, pelo contrário, acho que é incorreto. O imaterial só tem representações da corporeidade, não a substitui. Na infosfera, vivem informações, saberes, semblantes, mas não corpos, e a ressurreição final dos corpos nos reitera que não há salvação sem corporalidade. No digital, corre a palavra, e isso é bom, é útil, é importante. Mas não basta. É necessário, mas não suficiente.

A solução está em outro lugar. O próprio Jesus nos indica o caminho: “Vocês terão sempre os pobres com vocês, e poderão fazer-lhes o bem quando quiserem. Mas eu não vou estar sempre com vocês” (Mc 14,7).

Aqui estamos: pensávamos que tínhamos Jesus para sempre, que o tínhamos ao nosso alcance nos nossos sacrários e nas nossas eucaristias, mas o coronavírus o levou embora de nós, levou-o embora do povo, deixando-o apenas ao resto sacerdotal.

Não temos mais o corpo fundamental, o Próximo em razão do qual é possível toda proximidade. A fonte e o ápice da nossa vida.

Aqui também há avanços ou recuos para recuperá-lo, rasgando o Vaticano II e recuperando eremitérios e teologias relacionadas. Em vez de nos descompor, pensando que os nossos 100 dias sejam mais longos do que aqueles 1.000 anos que aos olhos do Senhor são como o dia de ontem que já passou, é suficiente, já agora, olhar para o corpo de Cristo que ainda nos restou, aquele que nunca nos será tirado: os pobres.

Este restaram para nós, ou, melhor, aumentam e batem na porta, até mesmo naquela mais grossa das nossas Igrejas vazias. Eles nos restituem a proximidade, impõem-nos que a encontremos, a aceitemos, que derrotemos o medo deles. Eles podem ser a regra para pensar o nosso futuro, reunindo fé e vida de acordo com a verdade.

A ambivalência da infosfera

Estamos no mundo, continuamos sendo do outro mundo e não deste. Somos chamados a nos encarnar nesta cultura, para transfigurá-la por dentro, não a nos deixarmos modelar por ela, perdendo tudo por um prato de lentilhas que sacie a nossa necessidade eucarística.

Conjugo esse ponto em relação a um aspecto da cultura digital: a infosfera não é para todos e não é de todos. O digital é um ambiente, não um lugar. Como todo ambiente, ele tem um código de entrada. O digital que hoje frequentamos é um lugar exclusivo do qual não somos proprietários, mas simples usuários, e usuários selecionados e, acima de tudo, selecionáveis. A ideia de torná-lo um espaço sagrado simplesmente exclui os pobres. Podemos pensar como católica uma liturgia que exclua os pobres?

O cristianismo não pode ter códigos, essa é a heresia gnóstica. O único código admissível é o nosso DNA, aquele que Cristo escolheu assumir, tornando-o um código de salvação.

Leia mais:

  • Prudência tecnológica em tempos de coronavírus. Artigo de Luca Peyron
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