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03 Março 2020

"Papas & câmeras. Os primeiros filmes começaram com Leão XIII no final de 1800. Depois, através das telas, os bispos de Roma marcaram a história recente, de Pio XII a João XXIII, de João Paulo II a Francisco", escreve Gianfranco Ravasi, cardeal, presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, em artigo publicado por Il Sole 24 Ore, 23-02-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Dois anos atrás, o atual pontífice concordou em interpretar a si mesmo no filme homônimo Papa Francisco, um homem de palavra, dirigido por Wim Wenders, diretor alemão de Asas do Desejo, enquanto em 7 de dezembro último, reunindo-se com os gestores de salões paroquiais (aos quais a sétima arte deve tanto por sua difusão popular, como ensina o Nuovo Cinema Paradiso de Tornatore) , reiterava a importância do cinema como instrumento de agregação, comunidade e como "grande escola de humanismo e de humanidade". É curioso notar que alguns meses após o experimento arquetípico dos irmãos Lumière e precisamente em 26 de fevereiro de 1896, um operador, Vittorio Calcina, justamente por impulso dos irmãos, cruzava a soleira do Palácio Apostólico do Vaticano com seu equipamento para filmar o Papa Leão XIII no ato de distribuir a bênção. Pouco tempo depois, um colaborador de Edison, o inventor da lâmpada elétrica, filmava o mesmo ancião pontífice enquanto passeava nos jardins do Vaticano, para benefício dos fiéis estadunidenses, ansiosos por ver o Papa "pessoalmente".

A Igreja, diante do subsequente e ininterrupto fluxo de imagens sagradas e blasfemas, pacíficas e brutais, castas e obscenas, não só permaneceu à margem como observadora, como interveio em várias ocasiões, inclusive em nível oficial. Assim, já em 1929, Pio XI, com a encíclica "Divini illius Magistri", reconhecia o valor educacional, de divulgação e evangelização dessa arte. Novamente em 1936, ele dedicou toda uma encíclica ao cinema, a Vigilanti cura, crítica sobre os riscos, mas positiva na eficácia e fascínio desse meio de comunicação. Seu sucessor, Pio XII, em dois discursos de 1955 continuou essa reflexão numa linha que conciliava reservas e apoio, para depois desaguar na encíclica Miranda Prorsus de 1957, reservada mais amplamente ao fenômeno da nova comunicação.

Foi assim que João XXIII, em 1959, constituiu a Filmoteca do Vaticano, um extraordinário depósito documental dessa disciplina artística, divulgado com várias iniciativas no ano passado, no aniversário de sua instituição. Com Paulo VI e com a celebração anual do Dia Mundial das Comunicações Sociais, na sequência do decreto do Concílio Vaticano II Inter mirifica (1963) - que foi significativamente o documento mais "contestado" pelos Padres conciliares (teve 503 votos contrários em pouco mais de 2.000 votantes) – abria-se aquela fase que teria atingido seu auge com João Paulo II, um papa de forte impacto visual.

E é justamente nesse rastro que outro discurso paralelo pode se desenvolver, aquele dos papas diante da câmera, como reza o título de um grande ensaio densamente documentado, elaborado pela jornalista Martina Luise, filha de arte de Raffaele, um dos maiores, mais competentes e refinados vaticanistas radiofônicos. Para endossar essa impressionante pesquisa sobre a ligação entre os papas e a televisão, está o próprio Secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, com uma introdução capaz de delinear de maneira essencial a trama desse nexo, iniciado na Páscoa de 1949 com Pio XII, que se dirigia aos telespectadores da televisão francesa. O próprio Papa Francisco lembrou-se desse evento na mensagem de Páscoa do ano passado "Urbi et Orbi".

Martina Luise, I papi di fronte alla telecamera.
Da Pio XII a papa Francesco, Aracne, Canterano (Roma),
p. 268, 15 €. (Capa livro / Divulgação)

O livro, que mereceria um índice de nomes devido à multidão de pessoas envolvidas nessas páginas, inspira-se em Pio XII, figura hierática e sagrada, prossegue com o frescor espontâneo de João XXIII (quem não se lembra do famoso “discurso da lua” na noite da abertura do Concílio Vaticano II?), demora-se sobre estilo sóbrio, porém incisivo, de Paulo VI, do qual permanecerão inesquecíveis tanto as matérias de TV das viagens, em especial aquela para a Terra Santa, quanto o apelo angustiado aos “homens das Brigadas Vermelhas” em favor de Aldo Moro. Mas, como foi dito, o longo pontificado de um papa "televisivo" como João Paulo II ocupa a parte central do ensaio.

Certamente não é necessário recordar as sequências de sua biografia televisiva em que quase todo fotograma teve um impacto público extraordinário, e não apenas na tragédia do atentado na Praça de São Pedro ou na dramaticidade "corporal" dos últimos tempos de sua vida ou no tormento da incomunicabilidade física que, na verdade, se tornou um ícone televisivo único por seu poder.

O que pode surpreender é, ao contrário, o espaço considerável que Martina Luise reserva para Bento XVI, à primeira vista mais refratário a um meio tão imediato e de superfície como a televisão. Portanto, é interessante acompanhar a história que a autora obviamente faz desde sua proclamação como pontífice em 2005 e que se estende até a cena emocionante de sua despedida após a renúncia, com o voo do helicóptero branco no céu de Roma.

Nesse sentido, é interessante o que escreveu sobre a relação entre o papa Ratzinger e a televisão o príncipe de todos os críticos de televisivos, mesmo que suas competências tenham fronteiras mais amplas e se revelem sempre criativas, Aldo Grasso: “O pontificado de Bento XVI foi menos mediático que o anterior, mais centrado no valor da palavra. E aqui joga-se o profundo significado da palavra carisma, nos tempos de televisão... O papa do Logos se despediu com uma página do melhor cinema" (assim ele se pronunciou no Corriere della Sera de 2 de março de 2019). Nesse ponto, o discurso se desloca para o papa Francisco, perseguido pelas câmeras desde sua primeira aparição na sacada de São Pedro com aquele surpreendente "boa noite" e o convite dirigido aos fiéis para que fizessem descer sobre ele a bênção divina.

A análise de Luise é conduzida com um exame preciso da linguagem de Francisco, de sua capacidade simbiótica de falar com o público, mas também da aceitação da provocação inerente a cada entrevista que ele facilmente concede. Mas o exame também se estende aos vários aprofundamentos conduzidos sobre seu "estar" na televisão, interessando-se também pelo muro de hostilidade erguido por alguns meios de comunicação contra ele. O Papa Francisco entendeu plenamente a metamorfose sofrida pela gramática comunicativa não apenas na era da televisão, mas também na era da infosfera e, portanto, das mídias sociais. A verificação é conduzida tanto em um nível minimalista, visando, por exemplo, até os detalhes dos sapatos pretos (por outro lado, os vermelhos de Bento XVI já haviam tido sua "exegese") tanto no plano mais estrutural de sua comunicação oral, simbólica e somática.

O livro de Martina Luise merece uma nota complementar. O crivo do diálogo entre o pontificado e a televisão é, sem dúvida, o coração do ensaio, mas a autora está ciente da necessidade de reconstruir o contexto. Bem, nessas páginas será possível encontrar o horizonte histórico, cultural e, sobretudo, eclesial, no qual se colocam as figuras dos papas examinados. É somente assim que adquirem total consistência as imagens que os códigos de televisão interpretam de acordo com sua hermenêutica incisiva, mas não exaustiva, geralmente decisiva, mas não exclusiva.

Dario E. Viganò (ed.), Telecamere su San Pietro,
Vita e Pensiero, Milão 2013.(Capa livro / Divulgação)

 

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