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México. Comunidades indígenas condenam insistência de AMLO por obras em seus territórios

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Por: Wagner Fernandes de Azevedo | 07 Janeiro 2020

A insistência de projetos desenvolvimentistas em territórios indígenas continua na América Latina, seja por governos de esquerda ou direita. No México, Andrés Manuel López Obrador — AMLO segue a toada de seus homólogos com a construção do Trem Maia, na península de Yucatán, no sul do país, e o Corredor Transístmico, que atravessa os estados de Veracruz e Oaxaca, com uma ferrovia que liga as costas dos oceanos Atlântico e Pacífico. Em reunião com os movimentos originários neste domingo, 05-01-2020, o presidente acusou os opositores aos projetos de “atuarem como os conservadores”. Em comunicado, representantes de 50 movimentos, organizações e comunidades oaxaqueñas responderam que o governo promove “um modelo homogeneizador que não reconhece nossas diferenças e que aprofunda a desigualdade, o racismo, a individualidade e uma forma permitida de etnocídio e linguicídio”.


Mapa político do México. Fonte: Thujamassages

O Trem Maia é uma proposta de campanha de AMLO para o fomento do turismo e desenvolvimento econômico no sul do país, perpassando sítios arqueológicos, paisagens naturais e para resgate da cultura da civilização maia. O investimento previsto, dividido com a iniciativa privada, é de 120 bilhões de pesos mexicanos (aproximadamente 6 bilhões de dólares), e a proposta principal é de modernização da antiga estrada férrea do local, mas que ao todo inclui novas estradas, aeroportos e hóteis.


Trajeto do Trem Maia. Fonte: Governo do México

O Corredor Transístmico tem intenção logística, atravessando as duas costas do país, interligaria os portos de Coatzacoalcos (Veracruz) e Salina Cruz (Oaxaca), e propõe-se a competir o tráfego comercial com o Canal do Panamá. Também utilizaria estradas de ferro já construídas, mas que para a modernização necessita de um investimento de aproximadamente 42 milhões de dólares.


Corredor Transístmico. Fonte: La Jornada

Ambas as propostas visam o desenvolvimento da infraestrutura do sul do México, onde concentra-se a maior parte das populações indígenas do país, dentre as quais destacam-se as comunidades autônomas zapatistas. A região também possui o segundo PIB mais baixo e o menor PIB per capita do país. No entanto, para as comunidades locais não se faz necessária a transformação econômica, e sim o respeito ao modo de vida.


Mapa das populações indígenas no México. Fonte: Instituto Nacional de los Pueblos Indígenas

“Não queremos ser empregados. Percebemos que os empregos promovidos pelos maus governos são uma forma de escravidão”, apontaram as organizações oaxaqueñas, que acrescentaram “percebemos que as vias desse trem marcharão de novo em linha reta para um precipício de destruição e de morte, arrastando consigo a vida. É tempo de passar à ofensiva. O que está em jogo é a existência”.

No comunicado, proferido em conferência de imprensa, representantes das comunidades de pelo menos quatro comunidades de Oaxaca apresentaram dados que demonstram alguns dos danos que os projetos podem causar ao território. Segundo eles, estudos apontam que 250 hectares de manguezais, 372 espécies de aves, das quais 81 endêmicas, e até mesmo um centro cerimonial de pescadores seriam afetados com as megaobras.

“Querem nos exterminar. Por isso querem se apropriar das terras, 90% delas são comunitárias e somente 10% de propriedade privada”, afirmou Pedro López, um dos líderes indígenas presentes na conferência. Benito Canales, um dos defensores comunitários que também participou da coletiva, criticou o projeto da “4ª Transformação”, porque, segundo ele, não inclui as comunidades indígenas. Ainda, acusam o governo de desrespeitar a Convenção 169 da OIT, ratificada pelo México em 1990, que prevê a consulta prévia e participação dos povos (tribais ou indígenas) envolvidos em qualquer projeto de desenvolvimento.

Neste domingo, no encontro “Diálogo con los Pueblos náhuatl, mazahua, otomí, matlatzinca y tlahuica” AMLO foi contundente em criticar a postura dos povos originários. Segundo o presidente, não houve essa mobilização quando governos anteriores entregaram territórios para mineradoras. “Nós ficamos mal. [Os indígenas] atuam como conservadores: a extrema esquerda e a extrema direita se tocam”.

O presidente afirmou que não tomará nenhuma decisão sem o aval dos povos indígenas. “Vamos respeitar sempre a vontade dos povos, não haverá imposições, não cometeremos os erros que se cometeram no passado, vamos sempre escutar todos, vamos escutar o povo”, prometeu diante de amplo grupo de indígenas.

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