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Um tsunami chamado 5G

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04 Dezembro 2019

"Com as redes 5G, os impactos se multiplicarão enormemente, já que ao estar no meio das zonas de transmissão, entre a atmosfera e os milhões de aparatos conectados todo o tempo, a radiação não será manejável de forma individual, nem local", explica a pesquisadora Silvia Ribeiro. Segundo ela, pesquisas apontam que "as redes 5G têm um gravíssimo potencial de perturbação no campo magnético da Terra, cujas ondas são essenciais, entre outras coisas, como guia de animais migratórios e à sobrevivência de muitas espécies".

O comentário é de Silvia Ribeiro, pesquisadora e diretora na América Latina do Grupo de Acción sobre Erosión, Tecnología y Concentración - ETC, em artigo publicado por ALAI, 02-12-2019. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

Eis o artigo. 

O “mundo feliz” do século 21 é um mundo conectado. Terá refrigeradores que avisam o nosso smartphone que falta leite ou se uma alface está apodrecendo – ou melhor ainda, avisa diretamente à Amazon ou outra rede de vendas, que o inclua na entrega semanal. Fraldas com chips que avisam que o bebê precisa que sejam trocadas, sapatos que medem quantos passos damos, roupas com chips que interatuam com telefones e monitoram nossos movimentos e estado de saúde, e muitas outras formas digitais e robóticas de as coisas comunicarem-se entre si e intercambiarem informações sobre nós para as empresas.

A Internet das Coisas se trata justamente de comunicar objetos, não pessoas, explicou Andrés Barreda, professor e pesquisador da UNAM, no seminário “Navegar na tormenta digital” que realizou a Rede Social de Avaliação de Tecnologias na América Latina e outras organizações nestes 19 e 20 de novembro. Uma forma de favorecer exponencialmente lucros para os que fabricam e comercializam esses objetos, enquanto, ao mesmo tempo, mina a comunicação real entre seres humanos e as relações comunitárias, que são o sustento para entender, dar significados e pensar em como mudar a realidade de que necessitamos.

Nessa visão de um mundo hiperconectado também nossos corpos passam a ser objetos de monitoramento, obtenção de dados e intervenções, no que a indústria da saúde (farmacêuticas, fabricantes de dispositivos médicos, vendedores de atenção médica) chamam de “internet dos corpos”.

A distopia da hiperconexão global das coisas, corpos e capitais avança em passos acelerados, ainda que por agora a maioria somente veja fragmentos. Como aranhas na rede global, sete empresas dominam as plataformas eletrônicas: Microsoft, Apple, Amazon, Alphabet (Google), Facebook, Alibaba e Tencent. São as que podem gerir os gigantescos volumes de dados digitais que essas novas formas de (in)comunicação carregam e os sistemas de inteligência artificial para poder lucrar com eles. Alibaba e Tencent possuem sede na China, as demais nos Estados Unidos. Todas estão entre as 10 empresas de maior capitalização de mercado a nível global. Neste mês, a Amazon superou o Walmart como o maior vendedor varejista em nível global.

Um aspecto central e chave desses desenvolvimentos – que avançam sem supervisão, nem regulação pública – é o aumento da conectividade eletrônica. Por isso, as redes de comunicação 5G são chaves, e mereceram uma sessão especial no seminário aludido, organizada por 17, Instituto de Estudos Críticos e Rizomática. O nome se refere à quinta geração de comunicação eletrônica e remete às anteriores 2G, 3G e 4G, que conectam telefones móveis. Não é apenas uma atualização, mas sim uma ruptura qualitativa na forma de transmissão e os impactos que terá, tanto econômicos quanto ambientais e na saúde.

Com redes 5G se pretende obter maior capacidade para transmissão de dados (volumes de 20 a 40 vezes maiores), menor latência (demora em receber/enviar dados) e continuidade de conexão em qualquer lugar.

Em geral, as redes 5G usarão ondas de transmissão milimétricas, muito mais curtas que as atuais, com maior densidade, porém de curto alcance. Requer então torres de recepção/emissão que poderão ser a cada 100 metros, instaladas a cada 10-12 casas. Para garantir as condições nomeadas, a proposta das empresas é instalar ainda 20 mil satélites de baixa altitude que se comunicarão com essas torres. Tudo isso significa que o nível de radiação eletromagnética a que estaremos expostos em todo o planeta, cada ser vivo e o ecossistema, aumentará exponencialmente, com densidade de onda muito maior, durante 24 horas por dia e 365 dias por ano.

Ainda que existam centenas de estudos científicos que indiquem que as radiações da telefonia móvel e wi-fi tenham efeitos negativos na saúde de humanos e animais – inclusive potencialmente muito graves como o câncer –, indústria e governos contestaram o debate, sugerindo usar fones de ouvido para evitar o contato direto, conexões por cabo nas escolas, bibliotecas e outros centros públicos, desligar as fontes de emissão à noite, limitar tempos de exposição etc. Porém com as redes 5G, os impactos se multiplicarão enormemente, já que ao estar no meio das zonas de transmissão, entre a atmosfera e os milhões de aparatos conectados todo o tempo, a radiação não será manejável de forma individual, nem local.

Ariel Guzik, artista, cientista, médico e inventor, que do seu Laboratório de Pesquisa em Ressonância e Expressão da Natureza se dedicou a escutar e dialogar com os sons da natureza, explicou como as redes 5G têm um gravíssimo potencial de perturbação no campo magnético da Terra, cujas ondas são essenciais, entre outras coisas, como guia de animais migratórios e à sobrevivência de muitas espécies.

Diante da gravidade dos impactos na saúde e no ambiente, um grupo internacional de cientistas lançou em 2015 um chamado às Nações Unidas para barrar a implementação da 5G, que atualmente é subscrito por especialistas e organizações de mais 200 países. Apesar disso, segue avançando acriticamente a implementação da 5G. Urge uma maior pesquisa, análise, debate e ações coletivas sobre esses e outros aspectos da tormenta digital empresarial à qual estamos submetidos. 

 

Nota da IHU On-Line: O Instituto Humanitas Unisinos - IHU promove o seu XIX Simpósio Internacional. Homo Digitalis. A escalada da algoritmização da vida, a ser realizado nos dias 19 a 21 de outubro de 2020, no Campus da Unisinos Porto Alegre.

XIX Simpósio Internacional. Homo Digitalis. A escalada da algoritmização da vida.

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