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Primeiro domingo do advento - Ano A - Subsídios exegéticos

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29 Novembro 2019

Subsídio elaborado pelo grupo de biblistas da Escola Superior de Teologia e Espiritualidade Franciscana - ESTEF: Dr. Bruno Glaab – Me. Carlos Rodrigo Dutra – Dr. Humberto Maiztegui – Me. Rita de Cácia Ló. Disponível em: www.tuaradio.com

Referências bíblicas
Evangelho: Mt 24,37-44
Primeira Leitura: Is 2,1-5
Segunda Leitura: Rm 13,11-14
Salmo: Sl 121,1-2. 4-9

Evangelho

Mateus 24,37-44 é uma unidade dentro do chamado “discurso escatológico” (Mt 24–25). Este grande discurso fala da vinda do “Filho do Homem” com a finalidade de oferecer uma perspectiva sobre o compromisso de vida do cristão na história humana.

Em seu evangelho, Mateus agrupa os discursos de Jesus em cinco grandes blocos, organizados assim:

1º discurso: Mt 5-7: Sermão da Montanha: Como entrar no Reino dos céus;
2º discurso: Mt 10: Discurso missionário: Jesus dá autoridade aos Doze;
3º discurso: Mt 13: Discurso em parábolas: O que é o Reino dos céus;
4º discurso: Mt 18: Discurso comunitário: A comunidade fraterna;
5º discurso: Mt 23-25: Discurso escatológico: Como entrar no Reino dos céus.

É a forma que Mateus usa para fazer uma conexão com os cinco livros do Pentateuco (Torah). Desse modo, ele apresenta Jesus como um “novo Moisés”. Não é à toa que o primeiro discurso é no alto de um monte: Jesus, o novo Moisés, no alto da montanha, o novo Sinai, revela a nova Lei do novo povo de Deus.

A perícope de Mt 24,37-44 é composta por três sequências: a primeira faz a memória do dilúvio (vv. 37-39); a segunda fala de dois homens e duas mulheres no trabalho cotidiano (vv. 40-42); a terceira usa como comparação a chegada de um ladrão (vv. 43-44). Todas essas sequências têm em comum a incerteza da “parusia” (vinda, chegada, visita) do Senhor e, portanto, a necessidade da “vigilância”.

As três sequências falam de situações da vida cotidiana: alimentar-se, beber, casar-se, trabalho no campo, trabalho na casa, moer, cuidar para evitar um assalto. A vinda do Filho do Homem não é um megaevento, para o qual alguém interrompe todas as suas atividades e fica sem fazer nada à sua espera, pois ninguém sabe o dia e nem a hora (cf. Mt 24,36). O que torna a vivência comum do dia a dia é uma atitude de abertura e acolhimento do Filho do Homem, não é no que se faz, mas como se faz: a prática cotidiana deve estar orientada pelo propósito de Deus.

Para se referir ao dilúvio (vv. 37-39), o evangelista não qualifica as ações dos contemporâneos de Noé como imorais ou prova de incredulidade. Ao contrário, ele usa o verbo “compreender”: eles “nada compreenderam” e foram destruídos. Este mesmo verbo será retomado no v. 43, como chamado de atenção – “compreendei” – para que os ouvintes tenham uma postura diferente dos contemporâneos de Noé e estejam preparados para quando o Senhor voltar, um evento que ocorrerá em momento desconhecido. Por outro lado, o texto chama atenção para o perigo da ignorância e do despreparo: são essas as atitudes que levam a comunidade à destruição.

A sequência dos vv. 40-42 usa imagens mais próximas à vivência da comunidade: homens e mulheres nos seus devidos fazeres (os membros da comunidade?). Mas a vinda do Filho do Homem não terá o mesmo efeito sobre todos: alguns serão tomados, outros deixados.

O evangelista não explica qual é a situação que simboliza a salvação (ser deixado? Ser levado?). No episódio do dilúvio (Gn 6,9–8,22), os que foram levados para a arca se salvaram; os demais ficaram e morreram no dilúvio.

Em outros textos de Mateus, ser deixado traz como consequência a destruição, pois equivale a ser abandonado à própria sorte (Mt 23,38; 24,2; 25,30). Na continuação do discurso escatológico, nas parábolas das dez virgens (25,1-13), dos talentos (25,14-30) e do juízo final (25,31-46), os que são “levados” entram para festa ou para junto do pai (Mt 25,10.21.23.35).

O trecho do evangelho deste Primeiro Domingo do Advento é uma advertência para que a igreja/comunidade esteja sempre consciente do serviço, na vigilância e na fidelidade ao projeto do reino de Deus. Vigiar é uma atitude de vida plena na justiça do reino.

Primeira Leitura Isaías 2,1-5

A primeira leitura é do profeta Isaías (Is 2,1-5). No centro desta leitura está a salvação de YHWH que é uma oferta e um compromisso. Os dons divinos sempre nos colocam na dinâmica oferta-compromisso: o dom que Deus nos dá, ao chegar em nossas mãos, se torna compromisso. Assim com a vida, os filhos, a paz etc. Na leitura de hoje, YHWH oferece unidade de todos os povos e convergência deles para Jerusalém, o centro e a fonte da salvação. Mas unidade e convergência exigem uma transformação radical das pessoas e da sociedade.

Neste trecho de Isaías, o monte Sião será luz para os povos (v. 5). Esta promessa serve como motivação para caminhar na luz da palavra do “Deus de Jacó” (v. 3). Este título dado a YHWH retoma os dois que estão em Is 1,24: “Senhor dos exércitos” (YHWH sabaoth) e o “forte de Israel/Jacó”, que recordam, respectivamente, o Êxodo (o Deus Libertador) e os Patriarcas (na pessoa de Jacó, Gn 49,24, à Aliança).

Ainda no v. 3, o termo hebraico Torah é normalmente traduzido por “lei”. Neste caso, porém, é preferível traduzir por “instrução” ou algo equivalente, pois a palavra “lei” é muito ligada ao Pentateuco e, consequentemente, aos acontecimentos do Sinai. Mas, neste texto de Isaías, a referência é o monte Sião: dele sairá uma nova instrução que atrairá todos os povos ao monte da casa de YHWH. Desse modo, esses versículos de Isaías apresentam o SENHOR como Mestre da Sabedoria que ensina o caminho a todos os que desejarem segui-lo.

O v. 4 apresenta uma nova sociedade. Em primeiro lugar, YHWH será o juiz (aquele que governa, julga e salva) todas as nações. Por outro lado, o povo instruído por ele não fará mais guerra e, portanto, haverá um desarmamento total: os instrumentos mortíferos (espadas e lanças para o extermínio) serão instrumentos geradores de vida (enxadas e foices para a produção de alimentos). A economia da destruição será substituída pela economia da vida, guerreiros se tornarão camponeses, campos de batalha serão campos agrícolas, os impulsos de morte são transformados em energias de vida e de paz.

É interessante notar uma diferença com este mesmo oráculo na versão de Miqueias. Para indicar tempos de paz, Miqueias termina acrescentando: cada um debaixo da sua videira, e debaixo da sua figueira (Mq 4,4). Isaías prefere retomar e afirmar que a instrução de Iahweh é caminhar na luz e que, para isso, é necessário que estas instruções atinjam todas as instâncias da sociedade: religiosas, militares, políticas e econômicas. Só assim será possível chegar ao tão desejado objetivo: a paz na sociedade e a paz entre os povos.

(Este texto pode ser compartilhado e reproduzido com a devida indicação dos autores.)

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