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Sobre o pontificado: a substância e o irrelevante

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11 Novembro 2019

Alguns parecem insistir mais em questões não substanciais do que em temas básicos deste pontificado.

O comentário é de Jesús Martínez Gordo, doutor em Teología Fundamental, padre da Diocese de Bilbao, professor de Teologia e membro do Centro "Cristianisme i Justícia", de Barcelona, publicado por Settimana News, 09-11-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.

Na intervenção espontânea que o Papa Francisco realizou no final do último Sínodo sobre a Amazônia, celebrado entre 6 e 27 de outubro no Vaticano, houve um momento em que ele se dirigiu às mídias sociais com estas palavras: existem cristãos e católicos "elitistas" - disse ele - que gostam de se meter (e se divertir) nas questões mais disciplinares "intra-eclesiásticas", entretendo-se em conjeturar sobre que tendência ganhou e por quê.

“Eu vos peço, não se prendam nisso, não fiquem se atendo às 'pequenas coisas', esquecendo 'a coisa', ou seja, as grandes coisas deste Sínodo que são os diagnósticos. Eu sei - ele continuou - que é a parte mais difícil, mas também é aquela em que a Assembleia Episcopal se expressou melhor. Forneçam informações a esse respeito e evitem o perigo de estagnar "nas pequenos questões disciplinares" que, embora 'tenham seu significado', sabemos que não ajudam a resolver a situação cultural, social, ecológica e pastoral desta parte do mundo".

O papa Bergoglio está certo quando diz que o aspecto importante desse encontro são os diagnósticos, ou seja, "a coisa".
Permito-me destacar alguns parágrafos: "A Amazônia hoje é uma beleza ferida e deformada, um lugar de dor e violência" devido aos "interesses econômicos e políticos dos setores dominantes". E isso ocorre porque, contando "com a cumplicidade de alguns governantes e algumas autoridades indígenas", se vê sujeita a um “extrativismo predatório" e ganancioso. As consequências da aliança econômica e política que fomenta tal "extrativismo" são as "doenças derivadas da poluição; o tráfico de drogas; os grupos armados ilegais; o alcoolismo; a violência contra a mulher; a exploração sexual; o tráfico das pessoas; a vendas de órgãos; o turismo sexual; a perda da cultura e da identidade originais (língua, práticas e costumes espirituais); a criminalização e o homicídio de líderes e defensores do território”.

Lendo esta e outras passagens, não me surpreende que Francisco insista na importância de examinar com calma os diagnósticos. Acredito que eles terão uma centralidade indubitável no texto pós-sinodal que prometeu publicar "até o final do ano".

Não me surpreenderia se retomasse o admirável trabalho de inculturação que a Igreja está realizando naquela área do globo, bem como sua consciência ecológica diante da "exploração compulsiva". Mas não apenas na Amazônia. E que, uma vez denunciada a exploração selvagem da natureza, analisasse a exploração, igualmente atroz, de pessoas e culturas, com especial atenção ao tráfico, "o mais alto nível de corrupção". Entendo que somente depois ele se deterá nas questões mais domésticas, eclesiais ou "funcionais" (algumas delas adequadas a serem tratadas como "pequenas coisas"):

  • "abrir com novos membros a comissão sobre o diaconato permanente";
  • acolher "o desafio para que as mulheres sejam ouvidas" na Igreja;
  • rever a formação de sacerdotes e religiosos;
  • criar um rito próprio para a Amazônia (uma aposta que, amadurecida no grupo de trabalho em que o cardeal Ladaria estava presente, tem todo o jeito de ir adiante e que, na prática, cria uma forma de governo policêntrico) ou a possibilidade que homens casados possam ser sacerdotes.

Nesse discurso de Francisco, eu aprecio - e não acho que seja uma "coisa menor" - a mesma ou semelhante força de espírito que foi sentida durante os Sínodos de 2014 e 2015.

Naquela ocasião, percebeu-se que havia um minoria aguerrida, disposta a fazer barulho e até condená-lo como herege. "O que nos importa!? - comentou em italiano. Vamos adiante!”.

Hoje, ouvindo-o, vejo essa determinação confirmada. Portanto, não me preocupo, pelo menos por enquanto, com aquelas informações que enfatizam que, após esse Sínodo, o fosso entre a ala tradicionalista e o papa aumentou. Haverá tempo para confirmar ou cancelar essa impressão quando o prometido texto pós-sinodal for publicado e quando for divulgado o projeto característico desse papado no próximo Natal ou pouco depois: a reforma da cúria do Vaticano. Então, o peso dessa minoria aguerrida poderá ser avaliado.

Não esqueço que, no horizonte mais imediato, existe o "miura" (touro da raça Miura, particularmente possante e feroz, ndr) de inquestionável galhardia, que é o Sínodo da Igreja alemã, bem como um outro problema que deixa muito nervosos aqueles que estão por trás do "extrativismo predador” e voraz na Amazônia: o Fórum sobre a "nova economia" a ser realizado em Assis no próximo ano.

A verdade é que, com esse papado, não há como ficar entediados, além do fato que um cardeal tenha celebrado com champanhe o episódio em que a Pachamama, a deusa da fertilidade, exibida nas instalações de uma igreja romana junto com outros símbolos amazônicos, tenha sido roubada e jogada no Tibre. Outra "coisinha" a mais; tão "intra-eclesiástica" quanto midiática.

Leia mais 

  • A virada profética de Francisco – Uma “Igreja em saída” e os desafios do mundo contemporâneo. Revista IHU On-Line, Nº. 522.
  • Bergoglio. Os seis anos de um papa pós-constantiniano
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