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Poderá o Sínodo da Amazônia ser o último desafio do Cardeal Marc Ouellet?

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12 Outubro 2019

Muitos aceitam que o Sínodo dos Bispos para a Amazônia vá propor padres casados para comunidades isoladas, e há poucos dias o Bispo Emérito do Xingu, Dom Erwin Kräutler, disse aos jornalistas que dois terços dos bispos reunidos em Roma apoiam a ideia. No entanto, honestamente é cedo demais para saber ao certo o que todos os 184 padres sinodais de fato acham sobre o tema.

A reportagem é de John L. Allen Jr., publicada por Crux, 10-10-2019. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

As consultas pré-sinodais focaram-se mais nos leigos, especialmente indígenas, e menos nos bispos, e até agora o diálogo no Salão Sinodal foi vago demais a ponto de deixar opções em aberto.

Entretanto, há pelo menos um bispo participante do sínodo que veio a público com um ceticismo sobre os chamados viri probati, ou homens casados testados, embora o fez de uma maneira graciosa e matizada: o cardeal canadense Marc Ouellet, prefeito da Congregação para os Bispos e um antigo missionário na Colômbia, um dos países amazônicos representados no evento.

Ouellet, que completou 75 anos em junho e, portanto, chegou à idade formal de se aposentar, tem sido uma figura marcante no cenário mundial da Igreja há quase vinte anos, com um perfil de “conservador compassivo”: um grande coração, um toque bondoso, e uma curiosidade genuína sobre outros pontos de vista. Teologicamente, aproxima-se do que pensa o Papa Emérito Bento XVI. Foi um colaborador por muitos anos da revista Communio, que o jovem Joseph Ratzinger ajudou a fundar.

Mesmo que este tema não fosse a escolha número dele entre os que mais gosta, com efeito as discussões em torno da ideia de padres casados no sínodo pode ser uma última contribuição de Ouellet, a sua oportunidade final em um ambiente significativo para defender a tradição em um momento de rápidas transformações.

Perto do começo do sínodo, Ouellet lançou um livro intitulado “Amigos do Esposo: por uma visão renovada do celibato sacerdotal” (Edições Cristo Rei, 2019). Polemizar não é característico de Ouellet, mas obviamente ele sabia que o livro sairia pouco antes da assembleia sinodal em que os viri probati seriam um tema de destaque.

O sínodo abriu com o Cardeal Cláudio Hummes, defensor de longa data dos viri probati, que disse que, na fase de consultas, muitas vozes da Amazônia pediram que “se abra caminho para ordenação presbiteral de homens casados, que residam nas comunidades”.

Durante uma conversa com a imprensa terça-feira no Vaticano, Paolo Ruffini, prefeito do Dicastério para a Comunicação, falou que, embora tenha havido diferentes “sotaques” na questão dos padres casados, “todos concordam que é um problema”.

Neste cenário, Ouellet tem sido, pelo menos publicamente, uma voz de precaução.

Durante uma apresentação de seu livro antes do sínodo, o religioso contou aos repórteres que está “aberto” ao debate sobre os viri probati, mas também se mostrou cético, pois a Igreja na Amazônia esforça-se para formar adequadamente até mesmo os seus catequistas não ordenados. Formar indígenas para servir como diáconos ou padres, disse ele, seria um desafio ainda maior.

“Eu continuo cético com base na convicção e no conhecimento da tradição católica”, disse, acrescentando que “acima de mim existe alguém que é ainda mais cético e que autorizou o debate”, numa referência clara, porém não dita, ao papa.

Terça-feira, no dia seguinte à abertura do sínodo e em que Hummes proferiu o seu discurso, que levantou fortes aplausos entre os presentes, Ouellet se fez ouvir novamente.

“O celibato possui um poder evangelizador incomparável”, contou a um programa da COPE, rede de rádio da conferência episcopal espanhola. Um padre, segundo ele, “precisa de rendição total, e o seu sacerdócio é uma paternidade espiritual para ajudar os [seus] filhos a crescerem através da proclamação da Palavra e dos sacramentos”.

Sustentou que aquilo que a Amazônia realmente precisa é de uma nova “cultura vocacional”, que incluiria tanto mulheres consagradas quanto padres celibatários, além de leigos, cônjuges e famílias.

Resta saber se este testemunho bondoso, gentio de Ouellet terá sucesso onde uma abordagem mais severa e agressiva tem fracassado, pelo menos até agora.

Nesse meio tempo, vale notar que, embora Ouellet seja geralmente visto como mais conservador do que o seu superior, o Papa Francisco o manteve firme por seis anos em um dos postos mais sensíveis do Vaticano, encarregado de nomear novos bispos ao redor do mundo.

Essa atitude, claro, pode ter sido, em parte, um cálculo político. Ouellet tem credibilidade nos círculos conservadores, mas é extremamente leal ao papa, portanto pode dar ocasionalmente a este uma cobertura quando estiver sob críticas. (A carta aberta de Ouellet ao arcebispo italiano Carlo Maria Viganò, do ano passado, defendendo o papa contra as acusações de um acobertamento de abuso sexual feitas a Theodore McCarrick é o exemplo clássico.)

Em parte, também, é provavelmente um reflexo do fato de que Ouellet não só é inteligente e competente mas, no nível pessoal, é um alguém extremamente agradável.

No entanto, façamos o seguinte exercício: é possível que, de algum modo, Francisco e Ouellet sejam a mesma pessoa, apenas marcados por um conjunto diferente de experiências?

Ambos nasceram em famílias católicas nos extremos das Américas, e ambos tiveram empregos quando eram jovens fora dos círculos eclesiásticos: Francisco em um laboratório químico, Ouellet como combatente de incêndios florestais. Ambos são membros de ordens religiosas: Francisco é jesuíta, Ouellet é sulpiciano, e ambos chegaram à idade adulta nos anos imediatos após o Vaticano II. Os dois estiveram envolvidos na formação: Francisco como mestre dos noviços, superior e reitor; Ouellet como professor de seminário.

Ambos se tornaram bispos no papado de João Paulo II aos 50 e poucos anos de idade, e ambos foram por vezes vistos como um espinho pelos governos locais: Francisco em Buenos Aires, Ouellet em Quebec. Em algumas vezes, ambos tiveram de encarar circunstâncias pessoais difíceis: Francisco nas relações com a sua família jesuíta, Ouellet com o seu irmão mais jovem Paul, artista e professor aposentado, que assumiu ser culpado de delitos sexuais contra dois adolescentes em 2003.

Talvez a diferença central seja o desafio definidor que cada um enfrentou enquanto eram bispos locais.

Papa Francisco, o período de 1998 a 2002 foi a “Grande Depressão” na Argentina, que fez com que a economia caísse quase 30% e que deixou 50% dos argentinos pobres, 25% em nível desesperador. Francisco se viu obrigado a se posicionar e ajudar, surgindo como um defensor das vítimas do “capitalismo selvagem”.

Para Ouellet, foi o ethos hipersecularizado do Canadá francófono, onde apenas 11% dos católicos batizados frequentam de fato a missa e onde o estado normalmente é hostil à religião. Por exemplo, enquanto era o arcebispo de Quebec, a província quis exigir que as escolas católicas não mais oferecessem disciplinas de religião em troca de matérias como “ética e cultura religiosa”, com os professores proibidos de se apresentarem como fiéis. Isso posto, Ouellet foi obrigado a defender a tradição e a identidade católicas.

Isso não significa que Francisco não tenha sensibilidade para com a tradição, ou que Ouellet não o tenha com a pobreza, mas que as circunstâncias, de algum modo, pressionaram eles para sentidos diferentes em termos de pontos de vista, prioridades, pautas.

Quando Francisco e Ouellet se olham, talvez vejam alguém que, em um universo paralelo, poderia facilmente ser eles próprios. O fato de que Ouellet foi amplamente tido com um candidato no conclave que acabou elegendo Francisco em 2013 induz, é provável, a ruminações desse tipo.

Fica a cada um avaliar o impacto que isto terá no resultado do Sínodo dos Bispos deste ano. É verdade, porém, que quando Ouellet pede para falar, pelo menos um par de ouvidos se põe a ouvir atentamente – e ele pertence à única pessoa no encontro com o poder de fazer grandes coisas com o que ouve, o que o torna a última carta do baralho.

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