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Plano de retomar as obras na BR-319 expõe desafios da fronteira amazônica

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16 Setembro 2019

Aberta nos anos 1970 e ícone da ideia de ‘integrar para não entregar’, estrada esteve em projetos de governos seguidos mas nunca voltou a ser asfaltada; reocupação preocupa ambientalistas e é vista com ceticismo pela população.

A reportagem é de André Borges, publicada por O Estado de S. Paulo, 16-09-2019.

Da porta da casa que ergueram na beira da BR-319, os agricultores João Ferreira Santana e Nilda Santana imaginavam que o “futuro” estava próximo. Com seis filhos nos braços, eles tinham deixado o Ceará, naquele distante 1972, para tentar a vida na floresta. Estavam entre as milhares de pessoas que, naquela época, migraram para a Amazônia encorajadas pela propaganda militar. Era o tempo de “integrar para não entregar”, e eles estavam ali, nas margens da nova estrada que se abria no meio do Estado do Amazonas.

A BR-319 era o ícone maior dessa integração, ao lado da Transamazônica. Com seus 870 quilômetros de extensão, ligava Manaus a Porto Velho (RO) e, assim, integrava a capital do Amazonas ao restante do País por uma malha viária. O casal Santana foi o primeiro a chegar à Vila Realidade, um assentamento do Incraem Humaitá, sul do Amazonas. “A estrada estava na terraplenagem, na terra mesmo. Depois, veio o asfalto. A gente viajou muito por essa estrada”, lembra João, com 82 anos.

Hoje, o barro e a poeira estão na porta dos moradores de Realidade, que assistem, dia e noite, caminhões abarrotados de madeira ilegal passando pela estrada. O asfalto virou pó. É como se nunca tivesse existido ali. “Dizem que essa estrada vai ser asfaltada de novo”, diz dona Nilda, com pés na terra. “Duvido.”

A BR-319 foi construída e pavimentada entre 1968 e 1976, sendo o único caminho terrestre de chegada a Manaus. Sua abertura fazia parte do Plano de Integração Nacional (PIN), encampado pelo general Emílio Garrastazu Médici. Naquela época, a rodovia chegou a ter tráfego em alta velocidade, com linhas de ônibus que faziam de Manaus a Porto Velho em 12 horas.

Menos de uma década depois, a estrada já não permitia aceleração acima de 40 km/h, por causa do estado deplorável do asfalto. O pavimento, abandonado após o fim dos recursos do governo militar, foi rapidamente dissolvido pelas chuvas, pelas altas temperaturas e pela drenagem do solo. Em 1988, a rodovia era “intrafegável”, conforme registros históricos do Ministério dos Transportes.

Depois disso, a retomada das obras já fez parte de praticamente todos os governos desde a redemocratização. Nos últimos anos, constava nos balanços do extinto Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Nada ocorreu. Hoje, o governo federal promete recapear toda a estrada. “Já ouvimos essa história muitas vezes”, diz Marcos Mauro, dono de uma borracharia em Realidade. “Acho muito difícil de acontecer. Se eles pelo menos reformarem as partes piores, já seria alguma coisa.”

A íntegra da reportagem pode ser lida aqui.

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