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Porto Alegre. Região metropolitana registrou 25 casos de suicídio por mês em 2018

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Por: Marilene Maia, Nícolas Silva da Nóbrega e Guilherme Tenher | 01 Agosto 2019

O número de suicídios quase dobrou no Vale do Sinos - VS nos últimos oito anos, a Região Metropolitana de Porto Alegre - RMPA registrou aproximadamente um caso por dia em 2018 e o Rio Grande do Sul - RS contabilizou 1.349 casos em apenas um ano. Esta realidade aponta tendências alarmantes e ao mesmo tempo demanda duas aproximações: uma discussão ampla entre a Sociedade, Famílias e Estado e uma capacidade de formulação de políticas públicas que enfrentem o suicídio e a automutilação. Neste contexto, o Observatório da realidade e das políticas públicas do Vale do Rio dos Sinos - ObservaSinos, programa do Instituto Humanitas Unisinos - IHU, sistematizou dados do Ministério da Saúde, do Atlas da Violência e do Portal BI Público, pertencente ao Departamento de Gestão da Tecnologia da Informação, objetivando subsidiar as discussões referentes a esta realidade. 

Segue abaixo o texto com as informações:

Vale do Sinos

O número de suicídios registrados na região quase dobrou no período de 2010-2018. De 74 casos no início desta década, o Vale do Sinos passou a contabilizar 106 em 2018. É como se a região registrasse 9 casos de suicídio por mês, ou aproximadamente 2 por semana. Os municípios populosos de Novo Hamburgo-RS, São Leopoldo-RS, Sapiranga-RS e Canoas-RS representaram 59% do total de casos registrados no ano passado. Dois Irmãos-RS recebe destaque por saltar de 4 para 9 casos no período analisado, assim como Esteio-RS, que passou de 1 para 9. Araricá-RS, por outro lado, não teve registros em 2010 nem 2018.

Região Metropolitana de Porto Alegre 

A região metropolitana registrou 303 suicídios em 2018. Isto equivale a aproximadamente um caso por dia, ou 25 casos por mês. Ademais, este número é 15% maior que os 262 casos contabilizados em 2010. Porto Alegre registrou 104 casos em 2018, seguido de Viamão-RS com 20, Alvorada-RS com 13 e Gravataí-RS com 11. Se analisadas as variações percentuais entre 2010 e 2018, Alvorada, Arroio dos Ratos-RS e Cachoeirinha-RS apresentaram valores de 225%, 200% e 167%, respectivamente. Por outro lado, municípios como Eldorado do Sul-RS, Rolante-RS e Capela de Santana-RS não apresentaram registros em 2018.

Rio Grande do Sul

No ano de 2017, o estado teve 1.349 registros de suicídio, ou seja, um valor 30% maior se comparado aos 1.035 casos contabilizados em 2003. O número de suicídios aumentou 15% no biênio 2016-2017, apresentando a maior variação percentual de todo o período analisado. Em termos absolutos, houve um aumento de 181 casos de um ano para o outro. 

Dos 1.349 registros do ano de 2017, 176 foram com arma de fogo, representando 13% do valor total. Assim, observa-se que o estado possui uma média maior que a nacional (7%) e este padrão se estende para toda a série analisada. Em 2003, por exemplo, a relação de suicídio por armas de fogo/total de suicídios era de 28% contra os 17% nos dados nacionais.

Brasil

O número de suicídios no país aumentou aproximadamente 60% entre os anos de 2003 e 2017. Em termos absolutos, observa-se que os 7.861 registros em 2003 saltaram para 12.495 em 2017. Isto equivale a 34 casos de suicídio por dia e cerca de 240 por mês. Dentre os casos registrados em 2017, 7% foram com arma de fogo. Este número encontra-se abaixo do valor para o ano de 2003, que era de 17%. 

Por mais que os dados não capturem a caracterização das vítimas, estudos da Organização Mundial da Saúde - OMS apontam que crianças, adolescentes e jovens estão entre os grupos mais suscetíveis ao suicídio e à automutilação. Segundo notícia divulgada pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, “estima-se que, anualmente, a cada adulto que se suicida, pelo menos outros 20 possuem algum tipo de ideação ou atentam contra a própria vida. O suicídio representa 1,4% das mortes em todo o mundo. Entre os jovens de 15 a 29 anos, é a segunda principal causa de morte. [...]. Estima-se que um a cada cinco adolescentes já praticou a autolesão não suicida pelo menos uma vez na vida. O fenômeno da autolesão, durante muito tempo, foi associado a personalidade emocionalmente instável. Porém, pesquisas recentes tendem a atualizar esses dados, associando a diversos fatores, entre eles a depressão, o Transtorno Obsessivo Compulsivo, a ansiedade e outros”.

Políticas Públicas: saber, agir e prevenir

No mês de julho deste ano, entrou em vigor instrumento legislativo, LEI Nº 13.819/2019, que cria a Política Nacional de Prevenção da Automutilação e do Suicídio, a qual possui caráter intersetorial envolvendo o poder público e suas parcerias com empresas do meio da comunicação. Conforme legislado, os objetivos são referentes à promoção da saúde mental e prevenção à violência autoprovocada. Entende-se por violência autoprovocada: o suicídio consumado, assim como a tentativa e ato de mutilação com ou sem ideação suicida. 

Em caso de suspeita ou confirmação da ocorrência dos quadros referidos, a notificação compulsória, visando rápida atuação para garantia de atenção psicossocial, é de responsabilidade das entidades de saúde pública/privada às autoridades sanitárias e das entidades de ensino público/privado ao conselho tutelar – por isso ressalva a importância do acompanhamento e investigação por parte das entidades. O instrumento legislativo elenca como objetivo a educação permanente dos gestores e profissionais das áreas que se tangenciam para garantir assistência psicossocial.

Em seu sítio, o Ministério da Saúde dedica um espaço para os cidadãos saberem e agirem nestas situações. O texto “Prevenção do suicídio: sinais para saber e agir” lista uma série de comportamentos que devem ser observados com cautela, podendo, desta forma, evitar condutas suicidas. O aparecimento ou agravamento de problemas de conduta ou de manifestações verbais durante pelo menos duas semanas, a preocupação com sua própria morte ou falta de esperança ou até expressões como "vou desaparecer”, “vou deixar vocês em paz”, “eu queria poder dormir e nunca mais acordar” são fatores fulcrais apontados pelo Ministério como sinais importantes a serem considerados. 

Cabe destacar o seguinte trecho extraído do material disponibilizado pelo Ministério da Saúde, no qual aponta outros fatores que podem contribuir para ocorrência de suicídio: 

“Exposição ao agrotóxico, perda de emprego, crises políticas e econômicas, discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, agressões psicológicas e/ou físicas, sofrimento no trabalho, diminuição ou ausência de autocuidado, conflitos familiares, perda de um ente querido, doenças crônicas, dolorosas e/ou incapacitantes, entre outros, podem ser fatores que vulnerabilizam, ainda que não possam ser considerados como determinantes para o suicídio. Sendo assim, devem ser levados em consideração se o indivíduo apresenta outros sinais de alerta para o suicídio. ”

O que fazer?

O Ministério também disponibiliza em seu sítio um material acerca de como conversar e se aproximar de pessoas que estão passando por dificuldades e/ou demostrando comportamentos semelhantes aos acima elencados. Segue abaixo algumas orientações e materiais:

Onde procurar ajuda?

• Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e Unidades Básicas de Saúde (Saúde da família, Postos e Centros de Saúde).

• Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24H), SAMU 192, Pronto Socorro; Hospitais.

• Centro de Valorização da Vida – 188 (ligação gratuita).

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