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A teologia precisa de uma revisão radical. Artigo de Ilia Delio

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04 Julho 2019

“Como seria uma teologia dos sistemas abertos em vez da teologia sistemática dos séculos XIX e XX? Como seria um sistema eclesiológico dinâmico e complexo em vez da eclesiologia do século XX? A hierarquia da teologia precisa de uma revisão radical se quisermos atender às necessidades da Terra. Uma visão integradora da ciência e da teologia não é uma opção, mas sim algo essencial no século XXI.”

A opinião é da Ir. Ilia Delio, das Irmãs Franciscanas de Washington, nos Estados Unidos, professora da cátedra Josephine C. Connelly de Teologia na Villanova University. Ela é autora de 16 livros, incluindo “Making All Things New: Catholicity, Cosmology, Consciousness” (Orbis Books 2015) e editora geral da série Catholicity in the Evolving Universe. O artigo foi publicado por National Catholic Reporter, 03-07-2019. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Em agosto de 2018, a jovem ativista sueca Greta Thunberg corajosamente fez uma greve escolar para denunciar a crise climática e inspirou milhares de jovens em todo o mundo a fazer o mesmo. Ela foi ao encontro de parlamentos e autoridades governamentais para falar aberta e apaixonadamente em nome de uma Terra ferida e moribunda. Suas falas evocaram aplausos e acordos.

Embora a situação sobre a crise climática permaneça inalterada, a mídia divulgou na semana passada outro escândalo na Diocese de Wheeling, na Virgínia Ocidental, expondo desta vez o estilo de vida exorbitante do bispo Michael Bransfield, ex-reitor da Basílica do Santuário Nacional da Imaculada Conceição em Washington. Hm... lá vamos nós de novo...

Nesse meio tempo, o Papa Francisco decidiu modificar algumas palavras nas conhecidas orações do Pai-Nosso e do Glória. Sério? Há algo de perturbadoramente errado nesse quadro.

As autoridades, sejam na Igreja ou no governo, estão ouvindo, mas não estão ouvindo, estão interessados, mas estão apáticos, estão concordando, mas não estão concordando de verdade. Em 1967, o historiador Lynn White escreveu um artigo controverso, “As raízes históricas da nossa crise ecológica”, no qual culpava o cristianismo pelo problema ambiental, principalmente por causa do seu antropocentrismo radical e do seu foco sobrenatural. White disse que os problemas do ambiente são essencialmente religiosos, e, portanto, a solução também deve ser religiosa.

Como seria uma “solução religiosa” para o problema ambiental em uma Igreja que parece permeada de disfunção?

A mídia trouxe à nossa atenção que temos uma crise institucional, e ela não desaparecerá tão cedo. Uma crise é definida como uma situação em rápida deterioração que, se for deixada desatendida, levará a resultados desastrosos. Em outras palavras, a crise da Igreja se perpetuará enquanto assentirmos com a instituição – porque a crise está embutida na estrutura da própria instituição.

Mas a crise não pertence apenas ao clero; nós também temos uma crise na teologia acadêmica. Não se trata simplesmente de conservadores versus liberais ou de teologia pré-Vaticano II versus pós-Vaticano II. A teologia acadêmica, assim como a Igreja hierárquica, é profundamente patriarcal: com isso, eu quero dizer que há uma mentalidade de cima para baixo e estreita que a atravessa.

Basta lembrar como a teologia começou na universidade na Idade Média. Surgindo a partir das escolas monásticas, a teologia adquiriu um método formal de estudo através da ascensão da escolástica e da abordagem lógica às questões teológicas. Esse foi um esforço masculino e contencioso entre o clero secular e os das ordens religiosas. A matrícula dos estudantes se baseava na qualidade e na eficácia do professor – sem estudantes, sem emprego. A hierarquia dionisíaca era o pano de fundo dessa ordem hierárquica e afetou quem tinha um cargo na universidade.

No século XIII, um conflito eclodiu quando William de St. Amour, um membro do clero secular, criticou publicamente os franciscanos por ocuparem as cátedras de teologia na Universidade de Paris. Afinal, os franciscanos eram frades e estavam em um grau inferior na hierarquia dionisíaca em comparação com padres e bispos. A invasão gradual das ordens mendicantes recém-formadas na universidade era a causa imediata desse conflito.

O clero secular já desfrutara anteriormente de incomparáveis privilégios de ensino em Paris, mas os frades representavam um sério desafio ao seu monopólio, ganhando uma série de postos de ensino de destaque: a carreira de Boaventura é indicativa do crescente status dos frades na academia. Os seculares se ressentiam amargamente dessa incursão e entraram em um conflito prolongado com os frades. De acordo com a “Chronica Majora”, de Mateus de Paris, essa controvérsia levou a universidade a um ponto de quase colapso. No fim, o papa acabou tomando o partido dos franciscanos, e William de St. Amour foi excomungado e exilado da França.

As culturas nascem dos padrões repetidos dos sistemas. O sistema universitário da teologia e a hierarquia do clero eram sistemas entrelaçados na Idade Média. Fé e razão foram estruturadas em conjunto de acordo com uma mentalidade masculina particular que se desenrolava nas estruturas da vida religiosa, assim como nas estruturas da Igreja.

A Reforma reforçou a necessidade de uma teologia apologética e de um sistema fechado de poder e autoridade. O clero era formado em tal ambiente, dando origem a um elitismo, como se seus argumentos filosóficos e métodos teológicos bem afiados lhes dessem acesso privado a Deus sobre os hoi polloi.

Aqueles que tentaram desafiar a autoridade da Igreja sobre questões teológicas foram ou silenciados, ou exilados ou queimados na fogueira, como o dominicano Giordano Bruno, que especulou sobre um mundo infinito.

Em nosso tempo, o padre jesuíta Pierre Teilhard de Chardin tentou esticar as fronteiras da teologia, a fim de despertar a Igreja para uma nova era de consciência trazida pela ciência moderna. A Congregação para a Doutrina da Fé colocou um monitum (advertência) sobre os seus escritos em 1962, principalmente por causa da sua posição sobre o pecado original, e houve um esforço recente na academia para “rejeitar Teilhard” (como John Haught escreveu em seu recente artigo na Commonweal).

Eu acho espantosa a rejeição de Teilhard, e a distorção de suas ideias é incompreensível. Recentemente, eu perguntei a um teólogo que é um estudioso do cardeal Henri De Lubac sobre a relação de De Lubac com Teilhard. Ele respondeu de maneira desdenhosa com um movimento das mãos: “Eu não presto atenção em Teilhard”.

A academia e a Igreja não prestam atenção a quaisquer ideias fora do cânone aceito de teólogos, livros e rubricas. É um clube codificado por completo. Há um ditado conhecido que é relevante para o estado das coisas na Igreja e na academia: “Você não pode resolver um problema com o mesmo pensamento que criou o problema”. O que torna Teilhard (e outros como Richard Rohr) tão atraente é que eles abordam a teologia contemporânea a partir de um novo marco, com uma nova linguagem, que evoca novas imagens e novas inspirações.

É difícil descer a escada dionisíaca e abraçar a evolução não como um conceito para o argumento escolástico, mas sim como a realidade mais profunda da nossa existência. Nós estamos em movimento, o que significa que tudo de Deus, incluindo a criação, a personalidade humana, a justiça social, tudo, deve ser considerado a partir do ponto do movimento.

No início do século XX, os cientistas perceberam que conceitos como o essencialismo biológico, o movimento browniano e o número atômico não eram mais apropriados para descrever a natureza. Pelo contrário, novos princípios foram descobertos, tais como os sistemas dinâmicos complexos, a cibernética e a informação.

Como seria uma teologia dos sistemas abertos em vez da teologia sistemática dos séculos XIX e XX? Como seria um sistema eclesiológico dinâmico e complexo em vez da eclesiologia do século XX? A hierarquia da teologia precisa de uma revisão radical se quisermos atender às necessidades da Terra. Uma visão integradora da ciência e da teologia não é uma opção, mas sim algo essencial no século XXI.

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