• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

O assombroso enigma da economia chinesa

Mais Lidos

  • Finalmente haverá justiça para Vicente Cañas? Artigo de Gabriel Vilardi

    LER MAIS
  • Fazer teologia hoje. A passagem da sociedade da honra para a sociedade da dignidade. Artigo de Andrea Grillo

    LER MAIS
  • As primeiras reações ao Papa Leão XIV podem enganar ou distorcer a compreensão. Artigo de Michael Sean Winters

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    5º domingo de páscoa – Ano C – A comunidade do ressuscitado

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

15 Abril 2019

Diante da crise, e ao contrário do Ocidente, país faz imensos investimentos em infra-estrutura e no consumo interno. Consolidará capitalismo de Estado? Talvez – mas de nada serve examinar sua experiência com as lentes do preconceito, escreve Zhang Jun, reitor da Escola de Economia na Universidade de Fudan, e diretor do Centro China de Estudos Econômicos, um think-tank baseado em Xangai, em artigo publicado por OutrasPalavras, 12-04-2019. A tradução é de Felipe Calabrez.

Eis o artigo.

Para o Ocidente, o ano de 2008 marcou o início de um difícil período de crise, recessão e recuperação desigual. Para a China, 2008 também foi um importante ponto de inflexão, mas seguido por uma década de progresso rápido que poucos poderiam ter previsto.

É claro: quando o banco de investimento norte-americano Lehman Brothers entrou em colapso, desencadeando uma crise financeira global, os líderes chineses ficaram profundamente preocupados. Suas preocupações foram agravadas por desastres naturais — incluindo fortes nevascas e tempestades de neve no sul, em janeiro de 2008, e o devastador terremoto de Sichuan, cinco meses depois, que matou 70 mil chineses – assim como revoltas no Tibet.

No começo, os temores da China pareciam estar se tornando realidade. Apesar de sediar uma impressionante Olimpíada em Pequim, em agosto daquele ano, seu mercado de ações despencou de um recorde de 6.124 pontos para 1.664, em outubro de 2008, em uma queda assombrosa.

Mas as autoridades chinesas continuaram dedicadas a seu plano de longo prazo de rever o modelo de crescimento do país, afastando-se de uma ênfase nas  exportações e adotando um projeto pautado pelo consumo interno. Na verdade a crise econômica global serviu para fortalecer esse compromisso, ao ressaltar os riscos da dependência chinesa da demanda externa.

Esse compromisso valeu a pena. Na última década, muitos milhões de chineses somaram-se à classe média, que agora reúne de 200 a 300 milhões de pessoas. Com um patrimônio líquido médio de 139 mil dólares per capita, o poder de compra total desse grupo pode chegar a 28 trilhões de dólares, comparado a 16,8 trilhões nos Estados Unidos e 9,7 trilhões no Japão. A classe média da China já exerce esse poder. A China respondeu por 70% das compras globais de luxo anualmente na última década. Embora a propriedade de carros per capita seja cerca de metade da média global, desde 2008, os chineses têm sido seguidamente os principais compradores de automóveis do mundo, superando os norte-americanos. Em 2018, mais de 150 milhões de chineses viajaram ao exterior.

Para as autoridades chinesas, fomentar o surgimento de uma classe média tão formidável foi uma oportunidade estratégica crucial. Como Liu He, o principal assessor econômico do presidente chinês, Xi Jinping, escreveu em 2013, a meta da China, antes da crise, era tornar-se um centro de produção global; alcançar o objetivo atrairia capital internacional e conhecimento. Depois de 2008, os imperativos estratégicos da China mudaram para a redução do risco da dívida e o impulsionamento da demanda agregada. Ao mesmo tempo, adotaram-se estímulos econômicos maciços para estimular o consumo e o investimento doméstico, diminuindo assim a vulnerabilidade do país a choques externos.

Como parte dessa iniciativa, a China buscou realizar investimentos de larga escala em infraestrutura, como a construção de quase 30 mil quilômetros de ferrovias de alta velocidade. O aumento da mobilidade — somente no ano passado, a rede ferroviária transportou quase dois bilhões de passageiros — facilitou muito os laços econômicos regionais, impulsionou a urbanização e aumentou substancialmente o consumo.

Graças a esses esforços — juntamente com fusões e aquisições de empresas estrangeiras, para adquirir tecnologias-chave, e investimentos lucrativos em infra-estrutura nas economias desenvolvidas — a economia chinesa quase triplicou em tamanho entre 2008 e 2018. O PIB chegou a 13,6 trilhões de dólares. Em 2008, era 50% menor do que o do Japão; em 2016, 2,3 vezes maior.

Sim, desafios difíceis surgiram. Os valores da terra e da moradia subiram, com os preços dos imóveis urbanos subindo tão rápido que muitos temeram uma bolha. O crescimento do crédito gerou mais riscos. No geral, no entanto, as políticas expansionistas deram suporte ao rápido surgimento da China como uma potência econômica global.

Mas os líderes da China não planejaram uma característica crucial desse padrão de crescimento, e que também não foi pensada pela sua política industrial. As indústrias inovadoras focadas no consumo, que mal existiam em 2008, estão impulsionando cada vez mais a economia chinesa hoje.

A China é agora líder global em comércio eletrônico e pagamentos móveis. Em 2018, os pagamentos móveis na China totalizaram 24 trilhões de dólares — 160 vezes mais que nos EUA. Os bancos estatais e as empresas petroquímicas, que eram as principais firmas chinesas em 2008, foram superadas pelo e-commerce e pelos gigantes da internet Alibaba e Tencent. Empresas de Internet e tecnologia estão criando dezenas de milhões de empregos por ano.

Enquanto isso, o desempenho do setor manufatureiro — há muito tempo o principal motor do desenvolvimento da China e ainda o maior empregador do país — enfraqueceu, prejudicado em parte pelo rápido crescimento dos salários. O resultado foi uma mudança fundamental na composição estrutural da economia chinesa.

No entanto, em vez de examinar essa mudança — que não é captada em medidas tradicionais do PIB –, muitos economistas concentraram-se em tentar criar buracos na narrativa de crescimento da China. Um estudo recente da Brookings Institution, por exemplo, estima que a economia do país é cerca de 12% menor do que os números oficiais indicam.

Essa atitude é contraproducente. As mudanças que a economia chinesa sofreu na última década são amplas, sem precedentes e essenciais. Seria mais proveitoso para o mundo que houvesse um esforço para compreender tais mudanças, em vez da tentativa de provar que as conquistas do país são menos impressionantes do que demonstra a realidade.

Leia mais

  • China, nova potência mundial – Contradições e lógicas que vêm transformando o país. Revista IHU On-Line, Nº. 528
  • A crise sistêmica e a ascensão chinesa. Entrevista especial com Bruno Hendler
  • Visões da China. Artigo de Francesco Sisci
  • Por que o Papa Francisco concordou com Xi Jinping. Artigo de Francesco Sisci
  • Cúpula Trump-Xi, o fim de um paradigma. Artigo de Francesco Sisci
  • Seis opções para Pequim antes das eleições de meio-mandato nos EUA. Artigo de Francesco Sisci
  • China-Santa Sé. Um acordo histórico. Artigo de Francesco Sicsi
  • China e Estados Unidos em disputa pelo topo do mundo. Vamos todos acabar em guerra?
  • Escolha entre China ou EUA é falso dilema
  • Quarenta anos das reformas de Deng Xiaoping e o renascimento da China como potência
  • "A Inteligência Artificial pode se transformar em um monstro incontrolável". Entrevista especial com José Eustáquio Alves
  • As mulheres e o envelhecimento populacional no Brasil, artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • Fraco B-RIC-S, forte RIC: o triângulo estratégico que desafia os EUA e o Ocidente
  • O socialismo chinês e a equação desafiadora de Xi Jinping. Entrevista com Yann Moulier-Boutang
  • RIC (Rússia, Índia e China): o triângulo estratégico que pode mudar a governança mundial
  • Trump quebra o acordo do Irã. A Igreja pode ajudar a amenizar tensões?
  • Trump espalha incertezas na economia e no comércio mundial
  • Quem ganha? Kim, Trump ou a China?
  • O plano naval da China para superar os EUA e controlar o Pacífico até 2030
  • China: um futuro como superpotência científica
  • Belt and Road: Pesquisador adverte que programa de infra-estrutura da China é o ‘projeto ambientalmente mais arriscado na história da humanidade’
  • O ambicioso plano 'Made in China 2025' com que Pequim quer conquistar o mundo
  • A aliança China-Índia (Chíndia) e a ascensão do século asiático
  • Despesas militares recorde no mundo: 1.739 bilhões de dólares em 2017. Na Rússia os gastos diminuem, o maior aumento é na China
  • Eua e China. Três movimentos da história recente que levaram ao embate atual
  • Quem ganha? Kim, Trump ou a China?
  • Pena de morte: China executa mais que resto do mundo
  • China reage a Trump com impostos a produtos dos EUA e acirra guerra comercial
  • “Não tememos o novo protagonismo global da China”, afirma dom Paul Richard Gallagher
  • Grandes projetos na Amazônia expõem a influência da China em violações socioambientais
  • O que significa a decisão da China de acabar com limite de reeleição para presidente
  • EUA e China: os dois países com os maiores déficits ambientais
  • A China tem um plano para 2020

Notícias relacionadas

  • O escândalo econômico do dom

    LER MAIS
  • Disciplina, harmonia e equilíbrio: as religiões chinesas e a construção da paz. Entrevista especial com Adriano Jagmin D’Ávila

    LER MAIS
  • Católicos ''falcões'' versus católicos ''pombas''

    É uma fonte interminável de assombro para alguns observadores seculares o fato de que realmente há vida católica à direita do[...]

    LER MAIS
  • ''A fé não é um produto como todos os outros''. Entrevista com Éric Jaffrain

    Éric Jaffrain, consultor de marketing de organizações sem fins lucrativos, tendo criado o conceito de gift economy, a economi[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados