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''A Igreja é machista. Nós, mulheres, somos uma presença invisível.'' Entrevista com Lucetta Scaraffia

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28 Março 2019

“Nós nos sentimos continuamente desmentidas pelos artigos do L’Osservatore Romano sobre o tema ‘mulheres e Igreja’.” Eis o motivo concreto pelo qual Lucetta Scaraffia deixou a colaboração com o jornal vaticano e se demitiu da liderança do caderno “Donne Chiesa Mondo” [Mulheres Igreja Mundo]. Seguida por muitas das redatoras da revista feminina, em aberta polêmica com o diretor, Andrea Monda.

A reportagem é de Domenico Agasso Jr., publicada em La Stampa, 27-03-2019. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis a entrevista.

Professora Lucetta Scaraffia, quando você decidiu sair?

Trata-se de uma escolha coletiva, amadurecida com sofrimento desde o início de janeiro.

Por que o anúncio ocorreu nessa terça-feira, 26?

Como as razões que nos levaram a sair se acumularam de modo insuportável para nós, entendemos que havia um risco de desgaste.

O que mudou com a direção de Andrea Monda depois de Giovanni Maria Vian?

Faltou o respeito pela nossa diversidade, o interesse em debater conosco.

O que significa que vocês se sentiram deslegitimadas e em um clima de desconfiança?

Significa se sentir continuamente desmentida pelos artigos sobre o tema “Mulheres-Igreja” que saíam do jornal, sem a possibilidade de responder. Ficava cada vez mais claro que o nosso modo de abordar o problema não agradava e nem sequer era considerado digno de discussão.

De que modo “uma iniciativa vital”, como você define a revista, foi “reduzida ao silêncio”?

A nossa iniciativa era nova, tendo começado com a atividade de um grupo de mulheres que se autogeriu em total liberdade, com o apoio do Papa Bento XVI e do Papa Francisco. Fomos um laboratório intelectual de reflexão sobre o tema das mulheres, e das mulheres e da Igreja, pensando em oferecer novos insights à Igreja e, sobretudo, em dar voz àquilo que as mulheres estavam pensando, fazendo e projetando. A voz das mulheres nunca é ouvida, elas são uma presença invisível, embora indispensável. Queríamos torná-la evidente, ouvida. Levar a entender que ela é digna de discussão, de debate e pode dar uma ajuda fundamental à Igreja neste momento de crise.

Monda negou o retorno ao costume “da escolha a partir de cima, sob direto controle masculino, de mulheres consideradas confiáveis”: o que você pensa a respeito?

Não respondo.

Que peso e implicações teve a denúncia de vocês dos abusos de religiosas por padres e bispos?

Não fomos as primeiras nem as mais ricas em exemplos, mas foi fundamental que alguém de dentro do Vaticano tivesse a coragem de quebrar o silêncio. O problema crucial é sempre este: quebrar o silêncio, e ficamos contentes por ter feito uma contribuição nesse sentido.

Vocês esperavam algo diferente do Papa Francisco?

O pontífice disse coisas importantes sobre a servidão das mulheres e tomou decisões igualmente dignas de respeito, como a consagração de Madalena como apóstola e o rebaixamento do aborto de pecado reservado, isto é, que só pode ser absolvido por um bispo, a pecado comum. Mas são as mulheres que devem perguntar, que devem se manifestar e deixar claro que, na maioria das situações, a sua exclusão não é motivada nem por dogmas nem por preceitos evangélicos, mas apenas pela tradição. E a tradição pode e deve ser mudada.

Bergoglio disse recentemente que é preciso integrar a mulher “como figura da Igreja no nosso pensamento” e pensar na Igreja “com as categorias de uma mulher”: que mudanças essas afirmações poderão trazer?

Eu não sei. Eu acho que as mulheres não deveriam ser ouvidas como metáfora de alguma coisa, mas sim como seres humanos dignos de respeito e com algo a dizer. Sem deixar de ser mulheres, naturalmente.

A partir das suas palavras, entendemos que, para você, a Igreja em geral é e continua sendo machista: quanto e como?

Muito, em tudo. É como se as mulheres não existissem.

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