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Papa Francisco. “Cristãos que sujam as mãos, não funcionários”

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10 Outubro 2018

Menos fofocas e obrigaçõezinhas. Para ser “verdadeiramente” cristão é preciso “sujar as mãos” e ser “aberto às surpresas de Deus”. Caso contrário, corre-se o risco de se tornar um “cristão funcionário”. Esses do tipo: “Eu faço isso, vou à missa no domingo, comungo, me confesso uma vez por ano, isso, isso... Cumpro minhas obrigações”, mas nunca tiveram um encontro sério com Deus. O Papa Francisco disse isso durante a homilia na missa matutina na capela Santa Marta, insistindo novamente em uma das principais chaves de seu magistério: ir ao encontro do próximo, do pobre, porque é ali que se encontra a carne de Cristo.

A reportagem é de Salvatore Cernuzio, publicada por Vatican Insider, 08-10-2018. A tradução é de André Langer.

Francisco começou a sua reflexão, segundo indicou o Vatican News, do Evangelho de Lucas, em que Jesus responde ao doutor da Lei que, de forma provocativa, o “colocava à prova” com a pergunta: “Quem é meu próximo?”, com a parábola em que aparecem seis personagens: os ladrões, o ferido, o sacerdote, o levita, o samaritano e o dono da pensão. Em cada um desses sujeitos da passagem bíblica (na qual está, segundo alguns teólogos antigos, recordou o Papa, “contida todo o Evangelho”) cada cristão pode encontrar um pouco de si mesmo e questionar a forma como se relaciona com o próximo.

Em primeiro lugar, há os ladrões que “espancam” o homem ferido, “deixando-o meio morto” pelo caminho; há o sacerdote que, quando viu o ferido, seguiu em frente, sem levar em conta sua missão, talvez pensando apenas na iminente “hora da missa”; há o levita, “homem de cultura da lei”, também ocupado com suas coisas, que segue seu caminho sem parar. O Papa Bergoglio refletiu precisamente sobre esses dois últimos personagens, o sacerdote e o levita, para explicar que são o emblema dos dois “funcionários” que seguem adiante, que pensam “não cabe a mim” ajudar o ferido.

Quem se detém, ao contrário, é o “samaritano”, “um pecador excomungado pelo povo de Israel”. O “mais pecador teve compaixão”, lembrou o Papa Francisco. Provavelmente estava de passagem por essas terras, era “um comerciante que estava em uma viagem de negócios”, mas “não olhou o relógio, não pensou no sangue” desse homem: “aproximou-se dele – desceu do burro –, fez curativos” derramando óleo e vinho nas feridas.

O samaritano “sujou as mãos, sujou as roupas” com esse homem moribundo. “Depois colocou o homem em seu próprio animal, e o levou a uma estalagem, todo sujo... de sangue... E assim tinha que chegar. E cuidou dele. Não disse: ‘Mas eu o deixo aqui, chamem os médicos que venham. Eu vou embora, fiz a minha parte’. Não, cuidou dele, como dizendo: ‘Agora você é meu, não por posse, mas para servir’. Este não era um funcionário, era um homem com um coração, um homem com o coração aberto”, destacou o Pontífice.

O dono da pensão que assiste à cena fica realmente “perplexo” ao ver um “estrangeiro”, um “pagão – digamos –, porque não era do povo de Israel”, que parou para ajudar o homem, pagando e prometendo que pagaria eventuais gastos a mais que teria ao retornar. Uma situação que ia além do normal, enquanto na estalagem se insinua a dúvida. Mas é uma dúvida positiva, observou o Pontífice, “a dúvida de alguém que vive um testemunho, alguém aberto às surpresas de Deus”.

O samaritano e o dono da estalagem não eram funcionários, ressaltou o Papa. E perguntou aos fiéis: “Você é cristão, você é cristã?”. “Sim, sim, sim; vou à missa aos domingos e procuro fazer o que é justo... Menos fofocas, porque eu gosto de fazer fofocas, mas o resto eu faço bem”. Mas, você está aberto? Você está aberto às surpresas de Deus ou é um cristão funcionário, fechado? ‘Eu faço isso, vou à missa no domingo, comungo, me confesso uma vez por ano, isso, isso... Cumpro minhas obrigações’. Estes – afirmou – são os cristãos funcionários, que não estão abertos às surpresas de Deus, que sabem muito sobre Deus, mas não encontram a Deus. Aqueles que nunca se surpreendem diante de um testemunho. Pelo contrário: são incapazes de dar testemunho”.

Para concluir sua homilia, o Bispo de Roma confiou uma tarefa precisa a “leigos e pastores”: um exame de consciência para entender se somos cristãos abertos ao que o Senhor nos dá “todos os dias”, às “surpresas de Deus, que muitas vezes, como a este samaritano, nos coloca em dificuldades”, ou somos “cristãos funcionários, fazendo o que devemos, sentindo-nos ‘em ordem’ e sendo forçados às mesmas regras”.

“Cada um de nós é o homem ali ferido e o samaritano é Jesus”, concluiu. Ele “curou as nossas feridas, esteve perto, cuidou de nós, pagou por nós e disse à sua Igreja: ‘Se precisar de mais, você paga, pois eu voltarei e pagarei’”.

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