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Na Irlanda, Francisco encontrou uma fé ao mesmo tempo forte e frágil

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29 Agosto 2018

No período que antecedeu a intensa visita de 32 horas do Papa Francisco à Irlanda, a pergunta era se uma viagem tão curta poderia impactar a tempestade de abuso sexual clerical, tanto nas últimas duas décadas como nas últimas duas semanas.

Como em outras ocasiões, Francisco andou na corda bamba, não por causa do medo de repercussões para uma comunidade que enfrenta o genocídio, por exemplo, como em Mianmar, mas pela longa história de dor causada pela Igreja na Irlanda, cujas feridas foram remexidas pouco antes de o Papa chegar, por revelações do Chile, dos Estados Unidos e outros lugares.

A reportagem é de Inés San Martín, publicada por Crux, 28-08-2018. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.

No entanto, Francisco também não podia ignorar a principal motivação de sua visita pastoral à ilha Esmeralda: o Encontro Mundial das Famílias, evento organizado pelo Vaticano que reuniu milhares de famílias de mais de 100 países. Eles também queriam ouvir o Papa, e não somente sobre os casos de abuso e a resposta da Igreja, mas sobre a vida familiar e os desafios que os jovens casais enfrentam hoje.

A visita de Francisco à Irlanda foi, de certa forma, como duas viagens em uma, demonstrada pelo tom de suas palavras e a recepção que recebeu nos eventos e nas ruas: milhares de pessoas aplaudiram o Papa em um estádio no sábado, mas, no início da manhã, o primeiro-ministro, que é o primeiro líder abertamente gay da Irlanda, não se absteve de listar as falhas da Igreja.

As falhas da Igreja Irlandesa em pauta

Em seus sete discursos, o Papa abordou os crimes da Igreja Irlandesa quatro vezes.

Em duas vezes já era esperado: no discurso para as autoridades civis - o habitual primeiro discurso de Francisco na maioria das viagens - e durante as observações aos bispos, no fim da viagem. Assim como na chegada ao Chile em janeiro, ele condenou os “crimes repugnantes” de abuso sexual.

Porém, não conseguiu apresentar um novo plano de ação para responder à pergunta de milhares de vítimas ao redor do mundo: como e por quem os bispos que acobertaram casos de abuso estão sendo responsabilizados?

O Papa falou sobre isso no caminho de volta a Roma, respondendo a perguntas de repórteres. Ele disse que os tribunais ad-hoc estão sendo formados enquanto surgem alegações contra os bispos e mencionou o caso do ex-arcebispo de Guam, Anthony Sablan Apuron. O tribunal formado para avaliar o caso considerou-o culpado de "certas acusações", como casos de abuso, e Francisco disse que está lidando pessoalmente com o recurso, com a ajuda de um grupo de especialistas em direito canônico.

Mas ainda não há transparência sobre seus depoimentos. Ele próprio disse que um segundo processo contra um bispo está em andamento, mas não se sabe quem é o bispo julgado.

Apenas no Chile, cinco bispos poderiam estar sendo investigados. Francisco recentemente os retirou de seus cargos, sem nenhuma explicação, apesar de todos serem acusados de acobertar padres que cometeram abusos ou ignorar as alegações feitas contra o clero.

Um dos Bispos, Gonzalo Duarte, é acusado de não apenas acobertar mas também de abusar de seminaristas. As acusações contra ele retornaram ao Vaticano por volta de 2008.

Além disso, o cardeal Ricardo Ezzati, arcebispo de Santiago, ainda está no cargo apesar de já ter ultrapassado a idade para se aposentar, e foi intimado pelo Ministério para depois sobre acusações de acobertamento.

No sábado, Francisco reuniu-se com um grupo de oito sobreviventes de abuso sexual e de abuso de poder e consciência, bem como alguns que haviam sido separados das mães solteiras.

Uma vítima de abuso sexual clerical, Marie Collins, leiga irlandesa que já fez parte da Pontifícia Comissão para a Tutela dos Menores, disse no Twitter que falou com o Papa sobre responsabilização, e Francisco garantiu que "já está acontecendo, estão sendo tomadas conclusões sobre os que acobertam e eles estão sendo removidos dos cargos [...] Eu não concordo com o modo como está sendo feito e deixei isso claro".

As outras duas vezes em que Francisco mencionou os crimes da Igreja Católica na Irlanda tiveram um tom mais "pastoral".

Ambas aconteceram no domingo, e uma possivelmente foi planejada desde o início da viagem, quando Francisco visitou o santuário de Nossa Senhora do Silêncio.

"Peço perdão ao Senhor por estes pecados e pelo escândalo e a traição sofrida por muitos na família de Deus", disse Francisco. "Peço à nossa Mãe Santíssima que interceda para curar os sobreviventes e garantir que todos os membros da família cristã envolvidos nunca mais permitam que estas situações ocorram."

Suas palavras foram recebidas com aplausos, como a "oração de penitência" que o Papa fez no final do dia, antes de cerca de 300.000 pessoas enfrentarem o mau tempo para assistir à missa papal no Phoenix Park. Ele disse aos jornalistas que tinha decidido fazer isso depois de encontrar as vítimas, que ajudaram a fazer a lista.

Em seu último discurso público, Francisco se desculpou mais uma vez pelos crimes e omissões dos membros da hierarquia, bem como um crime que, segundo disse aos jornalistas, não fazia ideia até encontrar as vítimas.

"Pedimos desculpas às crianças que foram afastadas da mãe e todas as vezes em que foi dito a muitas mães solteiras que tentavam procurar os filhos que estavam distantes, ou para as crianças que estavam à procura de suas mães, que 'era um pecado mortal'. Não é um pecado mortal, é o quarto mandamento! Pedimos perdão", disse Francisco, recebendo o respeitoso aplauso da multidão.

Com as famílias, um tom mais pastoral

Embora tecnicamente a missa fosse o ato de encerramento do Encontro Mundial das Famílias, a congregação era predominantemente irlandesa, incluindo milhares de pessoas da Irlanda do Norte. Mas houve dois eventos no sábado claramente direcionados à família: o encontro com jovens casais e o Festival das Famílias.

Na Catedral de St. Mary, conversando com 350 casais recém-casados ou que estão se preparando para casar, o Papa disse que o lugar mais importante para transmitir a fé é em casa, por meio do “exemplo silencioso dos pais".

"A fé é transmitida 'em torno da mesa da família', numa conversa comum, na forma de falar da própria preservação do amor", disse, exortando as famílias a rezar juntos, porque uma família "que reza unida, permanece unida".

Mais tarde, cercado por milhares de pessoas no Estádio Croke Park, em Dublin, o Papa exortou as famílias a conviverem, desconectar os dispositivos e estabelecer um diálogo uns com os outros: todos são chamados à vocação do amor e da santidade, e são "silenciosamente presentes no coração de todas as famílias que oferecem amor, perdão e misericórdia quando veem a necessidade e agem em silêncio, sem grande alarde".

Só o tempo dirá se a Igreja local conseguirá aproveitar a visita, chegando aos que estão à margem e construindo o chamado do Papa para curar as feridas criadas por todo tipo de abuso.

Como disse o arcebispo de Dublin Diarmuid Martin na missa, "pode parecer um paradoxo eu dizer que a fé na Irlanda é forte e frágil ao mesmo tempo".

A viagem do Papa, como indicam alguns observadores, foi um bom começo para reconstruir a confiança na Igreja da Irlanda. Na visita a um centro para desabrigados coordenado pelos Capuchinhos, Francisco deu uma noção de como isso pode acontecer.

"Seu testemunho ensina os sacerdotes a ouvir, estar próximo, perdoar e não exigir demais", afirmou, enquanto falava com os religiosos. Ao falar com os sem-teto, "o povo de Deus", que estavam presentes, Francisco disse: "Rezem. Rezem pela Igreja. Rezem pelos sacerdotes. Rezem pelos capuchinhos. Rezem pelos bispos, pelo seu bispo. E também rezem por mim."

Leia mais

  • Balanço da viagem do Papa à Irlanda: quem ganhou e quem perdeu
  • Francisco se encontra com oito sobreviventes irlandeses e supostamente chama o encobrimento de abuso de 'caca'
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