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12 Março 2018

Muitos leitores da America saberão estudando outras fontes do que na série “Pope: The Most Powerful Man in History” (Papa: o homem mais poderoso da história, em tradução livre). Mas a intenção não é conquistar estudiosos e teólogos, mas sim um público menos familiarizado com os 266 pontífices da história, o escopo de seu poder, seus pequenos pecados e as peculiaridades da história papal. Qual é o problema? É que os criadores do programa não pensaram que esse tema incrivelmente fascinante seria tão fascinante.

O comentário é de John Anderson, crítico de televisão do Wall Street Journal e colaborador do New York Times, publicado por America, 09-03-2018. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.

A série de seis partes, que vai ao ar nas noites de domingo às 10h a partir do dia 11 de março, subdivide-se em novos enredos do território papal. Episódio 1 — previsivelmente — chama-se "The Rise of the Pope” (O surgimento do Papa), uma história sobre a origem que traz a confissão de Pedro sobre Jesus como o fundamento institucional; a possível ameaça de Roma das primeiras seitas cristãs; suas próprias guerras internas; Constantino abraçando a fé, o Concílio de Niceia, Constantinopla, o saque de Roma, as Cruzadas e as origens de um cisma entre Oriente e Ocidente que persiste até hoje de várias maneiras. Um comentarista traça um paralelo aos atentados de 11 de setembro; e do Papa Francisco, cujos vários gestos de aproximação do mundo muçulmano são vistos como tentativas de remediar, entre outras coisas, os pecados de 1.000 anos do Papa Urbano II.

"Pope", com uma narração apropriadamente sóbria de Liam Neeson, faz um trabalho fantástico em esclarecer e resumir toda essa história papal

No episódio 2, tudo fica consideravelmente mais elaborado, começando com a renúncia do Papa Bento XVI — o quarto papa a renunciar e o único em que o pontífice o fez de forma pacífica. Quem foram os outros? O primeiro foi outro Bento, o papa mais jovem da história, o único que realmente vendeu o papado, filho de romanos ricos cuja liderança da Santa Sé serviu unicamente a fins de enriquecimento familiar. Bento IX, digamos, não era a pessoa certa para a função. E ao que parece não tinha vergonha na cara.

"O nepotismo produzia um grupo de parasitas ricos que viviam como nobres", comenta-se na série. Qualquer paralelo com a atualidade fica para os telespectadores. Mas Bento IX surgiu num período de caos administrativo inigualável na história papal. Ele acabou sendo destronado e substituído por Silvestre III, mas depois conseguiu recuperar o poder — na época, dois papas com acusações no mínimo parcialmente legítimas estavam cotados para assumir o papado. Ouve-se então "foi aí que aconteceu o maior escândalo”, que neste momento parece ser uma piada: Bento decidiu casar, desistiu do posto em favor de Gregório VI, mudou de ideia novamente e então passou a haver três papas. Todos foram depostos, e a Igreja acabou com Clemente II.

Mas Bento IX surgiu num período de caos administrativo inigualável na história papal

Essa recitação ofegante demonstra que a série, com uma narração apropriadamente sóbria de Liam Neeson e um elenco de comentaristas encantadores e eruditos, faz um trabalho fantástico em esclarecer e resumir toda essa história papal. Ao mesmo tempo, a série pertence à TV não ficcional que carece de atenção, com um estilo constante dos programas de notícia da televisão por assinatura e estações similares. Há um tamborilar constante, com orquestrações pomposas e reconstituições que beiram uma fraqueza cômica. A informação transmitida — ao estilo da historiadora religiosa Elaine Pagels, do historiador eclesiástico Diarmaid MacCulloch, da estudiosa sobre religião Anthea Butler, da Universidade da Pensilvânia, e da medievalista Susan Wise Bauer, da Faculdade de William e Mary — é sólida. Há informações e análises competentes. Mas a edição é frenética, o som é incessante e a série parece constantemente temer que o espectador saia da sala. O que talvez aconteça, só para buscar uma aspirina.

Os acadêmicos são ótimos e realmente vão além do esperado em relação tanto à história comparativa quanto à avaliação do papado como um continuum histórico. Eamon Duffy, da Universidade de Cambridge, por exemplo, faz sobre a aposentadoria de Bento XVI um “comentário devastador" sobre os últimos cinco ou seis anos de papado do seu antecessor, porque o Papa João Paulo II, apesar do evidente enfraquecimento, recusou-se a entregar o posto. Como vários comentaristas observam, o que Bento XVI fez ao abdicar voluntariamente da função foi mudar a natureza do papado, permitindo que seus sucessores — incluindo, talvez, Francisco — se aposentem em idade menos avançada. O resultado será um cenário menos parecido com o de um papa medieval, diz Bauer, e "mais parecido com o diretor de uma empresa".

Os antigos papas certamente são coloridos. Às vezes parecem criminosos

Os papas do passado, cujas partidas eram muitas vezes marcadas por rancor, guerras e revoluções políticas, são certamente coloridos. Às vezes parecem criminosos. Mas a série não serve aos apreciadores de Os Borgias. O episódio 4 (“Revolution: A Church Divided” - Revolução: uma Igreja dividida), por exemplo, pode ser particularmente interessante para os leitores da revista America, pela forma como aborda Martinho Luter, Carlos V, a natureza barroca da Reforma inglesa e as ramificações internacionais da libido de Henrique VIII. E uma inversão dramática nas fortunas da Igreja.

"Diante de revolucionários espirituais e monarcas sedentos por poder", afirma Neeson, "o outrora todo-poderoso Papa vê o seu poder encolher-se pela primeira vez em 800 anos". Em meados do século XVI, diz, parece que o reinado da Igreja Católica Apostólica Romana está finalmente chegando ao fim. No entanto: "Quando a Igreja realmente parecia ter grandes problemas, surgiu um grande homem", diz MacCulloch. "Seu nome era Inácio."

Enquanto os conceitos de Santo Inácio de Loyola, como a relação pessoal com Deus e a oração meditativa, em grande parte refletiam as ideias de Lutero, ele e seus colegas da Universidade de Paris — os jesuítas, como viriam a ser conhecidos — não causavam ameaça alguma para a Igreja. Eles introduziram reformas que não apenas foram abraçadas por muitos católicos, mas também pelo "grande papa reformista" Paulo III. Eles protegeram sua independência, observa MacCulloch com certa ironia, enfatizando sua lealdade ao pontífice. E sua grande causa — a educação universal — reforçou o catolicismo em áreas onde o protestantismo havia feito incursões, assim como no novo mundo, Ásia e África.

As reformas "prepararam o terreno", diz Neeson (em um salto um tanto abrupto) para a eleição do Papa Francisco, o primeiro jesuíta a ocupar a posição e talvez "o maior reformador na era moderna". As ironias históricas, teológicas e tradicionais do papado de Francisco ("um jesuíta era a última pessoa que se imaginaria que seria papa", afirma claramente Butler) não se perdem na série, que é certamente ruidosa, mas não menos do que inteligente.

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