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O martírio de Dom Romero, antes e depois da sua morte

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16 Agosto 2017

No dia 15 de agosto, data em que, em inúmeros países e igrejas do mundo, particularmente na América Latina, recorda-se o centenário do nascimento do bem-aventurado Dom Óscar Romero [na imagem acima, da Abadia de Westminster, Romero está representado no centro, entre Martin Luther King Jr e Dietrich Bonhoeffer] talvez o melhor comentário e o mais apropriado sejam as palavras do Papa Francisco proferidas há cerca de um ano.

A reportagem é de Luis Badilla, publicada por Il Sismografo, 15-08-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

No dia 30 de outubro de 2016, o Papa Francisco disse aos peregrinos salvadorenhos que foram ao Vaticano para agradecer pela beatificação de Dom Óscar Romero, que ocorreu no dia 23 de maio, 35 anos após o seu martírio:

“O mártir, de fato, não é alguém que ficou relegado ao passado, uma bela imagem que adorna as nossas igrejas e que recordamos com uma certa nostalgia Não, o mártir é um irmão, uma irmã, que continua nos acompanhando no mistério da comunhão dos santos e que, unido a Cristo, não ignora a nossa peregrinação terrena, os nossos sofrimentos, as nossas penas.”

“Na história recente deste amado país, o testemunho de Dom Romero se somou ao de outros irmãos e irmãs, como o Pe. Rutilio Grande, que, não temendo perder a própria vida, ganharam-na e constituíram-se em intercessores do seu povo perante o Deus vivo, que vive nos séculos dos séculos e tem nas suas mãos as chaves da morte e dos infernos (cfr. Ap 1, 18). Todos esses irmãos são um tesouro e uma esperança fundada para a Igreja e para a sociedade salvadorenha. O impacto do seu dom de si ainda pode ser percebido nos nossos dias. Mediante a graça do Espírito Santo, eles foram configurados com Cristo, como tantas testemunhas da fé de todos os tempos.”

Depois dessa importante e profunda reflexão, o Papa Francisco quis acrescentar outra, igualmente importante. Então, o Santo Padre acrescentou:

“Gostaria de acrescentar algo que, talvez, passamos por cima. O martírio de Dom Romero não ocorreu apenas no momento da sua morte. Foi um martírio-testemunho, sofrimento anterior, perseguição anterior, até a sua morte. Mas também foi posterior, porque, uma vez morto – eu era sacerdote jovem e fui testemunha disso –, ele foi difamado, caluniado, sujado, ou seja, o seu martírio continuou inclusive por parte dos seus irmãos no sacerdócio e no episcopado. Não falo por ter ouvido dizer. Eu escutei essas coisas. Ou seja, é lindo vê-lo também assim, um homem que continua sendo mártir – bem, agora eu acredito que quase ninguém se atreva [a fazer isso] –, mas que, depois de ter dado a sua vida, continuou dando-a, deixando-se açoitar por todas essas incompreensões e calúnias. Isso dá força, só Deus sabe, só Deus sabe as histórias das pessoas, e quantas vezes pessoas que já deram sua vida ou morreram continuam sendo apedrejadas com a pedra mais dura que existe no mundo: a língua.”

Essas duas verdades pronunciados pelo papa no dia 30 de outubro de 2016 marcariam profundamente, para sempre, a alma católica dos povos latino-americanos. São verdades que, hoje, ressoaram nos palácios onde Dom Romero nem sempre foi bem recebido e onde nem sempre encontrou a consolação e o apoio que merecia, porque, desde sempre, foi vítima do “terrorismo das fofocas”, da “pedra mais dura, a língua”.

Como se sabe, é história verdadeira e muito bem conhecida, por ser recorrente na história: a Igreja muitas vezes tratou mal os seus melhores filhos. O tempo, graças a Deus, em muitas circunstâncias, fez justiça, e isso, no caso de Dom Romero, com imenso esforço, aconteceu algumas décadas depois, especialmente porque, ao sólio de Pedro, chegou um bispo latino-americano.

Agora, o mártir arcebispo de San Salvador completou o seu ciclo celeste. As palavras do Papa Francisco são o selo final da sua glória, e, com o seu cumprimento, milhares de outros católicos, anônimos, e que nunca serão levados às honras dos altares se unem ao seu bispo mártir, que agora pode descansar na plena paz do Senhor.

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