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Pão e vinho: a matéria da Eucaristia e o microscópio vaticano. Artigo de Andrea Grillo

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10 Julho 2017

“Uma atenção obsessiva sobre os ‘abusos em torno da matéria física’, muitas vezes, é apenas o fruto de uma teologia eucarística frágil demais, limitada demais e unilateral demais. Um escrúpulo exagerado demais sobre a matéria revela o perigo de um deslizamento materialista, com o qual se pretenderia se defender da história e da cultura, fechando as questões no campo visual de um microscópio.”

A opinião é do teólogo italiano Andrea Grillo, professor do Pontifício Ateneu Sant’Anselmo, em Roma, do Instituto Teológico Marchigiano, em Ancona, e do Instituto de Liturgia Pastoral da Abadia de Santa Giustina, em Pádua. O artigo foi publicado por Come Se Non, 09-07-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Se a Congregação para o Culto Divino, no rastro da Redemptionis sacramentum (2004) e da circular sobre o “rito da paz” (2014), se ocupasse de “matéria eucarística” (“sobre o pão e o vinho para a Eucaristia”) e fizesse isso preocupada somente em “combater os abusos”, esquecendo-se de ter sido transformada pelo Concílio Vaticano II em estrutura oficial de formação ao uso, antes que de luta contra o abuso, então, mais uma vez, nos encontraríamos diante de um paradoxo: justamente a partir do centro da Cúria Romana, viriam discursos que – embora parecendo corretos em si – contribuiriam, pela sua configuração, para distorcer gravemente a experiência eucarística e não ajudaria no crescimento dos usos, limitando-se simplesmente a “combater abusos”.

A realidade, infelizmente, já está além dessa mera hipótese. Proponho aqui algumas reflexões, um pouco escandalizadas com o novo texto do dia 15 de junho passado [disponível aqui, em português] e que, talvez, poderão conter o seu impacto negativo sobre as comunidades cristãs.

O texto

Trata-se de um texto breve, de apenas sete números, que visa a frear algumas “degenerações”, consideradas muito prejudiciais para a vida eucarística e espiritual das comunidades. Tais degenerações dizem respeito à produção e à comercialização do pão e vinho destinados à Eucaristia. Fazem-se referências aos pronunciamentos anteriores, e se convida as Conferências Episcopais a definirem estratégias mais adequadas para o controle da produção e do mercado nacional.

A miopia da abordagem

A abordagem às questões se move dentro do clássico saber sobre a “matéria válida” e considera que a relação com a “matéria” pode se reduzir simplesmente à eliminação de novos e velhos abusos. O texto parece ter esquecido totalmente aquilo que a Sacrossanctum Concilium estabelece de modo claro. Ou seja, que a relação com a liturgia – não só eucarística – não pode ser reduzida às condições de validade de uma matéria, mas deve se estender ao uso da própria matéria de acordo com códigos e linguagens múltiplas.

A tradição do último século desenvolveu uma consciência mais rica da densidade da “matéria”, que nunca é apenas “matéria-prima”, mas também “matéria histórica” e “matéria simbólica”. O nível sobre o qual a carta gasta todas as suas palavras é apenas o da “matéria física”, nível seguramente necessário, mas nunca suficiente para definir o quadro de uma experiência autenticamente sacramental.

O “pão” e “o “vinho” nunca são simplesmente a sua “composição química”, mas são “histórias de vida” e “símbolos de reconhecimento” que devem ser honrados tanto quanto o nível material. Resolver os abusos eucarísticos apenas no plano físico, no plano da produção ou da comercialização, e esquecer que a matéria também sempre medeia uma história de povos e uma simbólica de comunhão e de liberdade é uma grave forma de autorreferencialidade, da qual a Igreja deveria se libertar e que, ao contrário, não deveria ser até reiterada com uma carta aos bispos por parte da Congregação!

As questões não tocadas

Com essa abordagem, o que é totalmente removido e posto de lado é que “pão” e “vinho”, nunca sendo apenas “matéria”, devem entrar em uma cultura e em uma simbólica que, pelo menos há 200 anos, nunca é apenas a europeia ou mediterrânea. As diversas culturas de cinco continentes vivem as simbólicas e as histórias de “pão” e de “vinho” de um modo muito diferente de Roma.

Estudos recentes de teólogos africanos, por exemplo, demonstram que, nos tempos de Jesus, na Palestina, o pão não era de trigo, mas de milho. Isso não impediu que a igreja assumisse o “pão de trigo” como matéria comum da Eucaristia, mas por que um “uso diferente” deveria parecer – imediata e resolutamente – como um “abuso”? Está em ação aqui a mesma lógica com base na qual o “canto de paz” deveria ser sempre considerado um “abuso”, com base na absolutização de uma “ausência de canto” que, na tradição, correspondia à “ausência de rito de paz”.

As soluções simplistas

A mesma perplexidade deveria ser levantada pelo modo com que, na carta, é abordada a “doença celíaca” ou a produção da matéria mediante “transgênicos”: não honrar uma nova consciência patológica que surgiu na comunidade civil e ignorar as problemáticas produtivas em torno do “trigo” da “uva” são uma confirmação da abordagem redutiva e, eu diria, “mesquinha” da carta.

Mesquinho é pretender abordar as questões referentes ao “pão” e ao “vinho” com um glossário e com um imaginário que só vê “matérias válidas ou inválidas” e não vê, de fato, “caminhos históricos” e “lugares simbólicos”. Isso impede que a Congregação exerça uma função de autoridade. E a encerra no jogo de espelhos de uma linguagem autoimplicativa, velha e sem relação com as questões reais.

Toda a atenção sobre a “matéria”, que baixou ao nível de “garantias de produção”, perde não só o nível histórico e simbólico da experiência eucarística, mas também orienta a Igreja a um grave esquecimento: o efeito último da Eucaristia, de fato, não é o pão e o vinho que se tornam “corpo de Cristo”, mas é a unidade da Igreja, que se torna “corpo de Cristo”.

Uma atenção obsessiva sobre os “abusos em torno da matéria física”, muitas vezes, é apenas o fruto de uma teologia eucarística frágil demais, limitada demais e unilateral demais. Um escrúpulo exagerado demais sobre a matéria revela o perigo de um deslizamento materialista, com o qual se pretenderia defender da história e da cultura, fechando as questões no campo visual de um microscópio. Mas é de “makrothumia”, e não de “mikrothumia”, que precisamos!

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