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27 Mai 2017

Nosso vídeo mostra a agonia e o sofrimento de moradores e usuários com a megaoperação policial na região da Cracolândia.

A reportagem é de José Cícero da Silva e Sofia Amara, publicada por Agência Pública, 26-05-2017. 

No início da manhã de domingo, 21/5, enquanto poucos gatos pingados resistiam à chuva constante nos palcos da Virada Cultural no centro, uma grande movimentação policial começou próxima dali, mais precisamente no quadrilátero formado pelas ruas Helvétia, Barão de Piracicaba, Dino Bueno e Largo Coração de Jesus – a já tão conhecida pelos paulistanos Cracolândia. Era o início da megaoperação que contou com forças diversas da polícia civil, incluindo atiradores de elite, que transformaram a região em um cenário quase de guerra, como se pode ver nas imagens cedidas à Pública por Caio Castor.

Após a dispersão de todas as pessoas que se encontravam no local – usuários de crack, sem-teto, moradores, militantes dos direitos humanos –, vieram escavadeiras e caminhões de limpeza, que recolheram pertences, roupas, documentos e todo tipo de objeto encontrado no local. Imóveis foram imediatamente lacrados e alguns chegaram a ser demolidos. Em entrevista realizada logo após o término da operação, o prefeito João Dória afirmou: “A Cracolândia aqui acabou, não vai voltar mais. A partir de hoje, isso é passado.”.

A reportagem da Pública acompanhou os desdobramentos nos dias que se seguiram à invasão policial. Encontramos moradores e trabalhadores assustados – especialmente pela falta de informações –, comércios sendo lacrados sem notificação prévia e obras sendo feitas a toque de caixa, a ponto de na terça-feira, 23/5, ser iniciada a demolição de um imóvel privado com cerca de 30 moradores, que deixou três pessoas feridas, como é possível ver no vídeo abaixo. O secretário municipal de Serviços e Obras, Marcos Penido, negou erro da prefeitura e afirmou que “as pessoas poderiam ter avisado”, que o imóvel tinha moradores. A coletiva de imprensa com o prefeito João Doria, que seria realizada no local na mesma tarde, foi cancelada.

Na quarta-feira, 24/5, liminar obtida pela Defensoria Pública na Justiça de São Paulo impediu as remoções dos moradores e comerciantes sem cadastro e notificação prévias – nada além do que já é previsto na lei, como admitido pela própria prefeitura. Na mesma quarta-feira, a gestão municipal entrou com pedido de autorização judicial para agilizar as internações compulsórias de usuários de crack. O promotor do Ministério Público, Arthur Pinto, classificou o pedido de “esdrúxulo” e afirmou que a prefeitura pretende promover uma “caçada humana sem paralelo na história”. Na mesma noite, militantes de movimentos sociais ocuparam a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania. A então secretária, Patrícia Bezerra, pediu afastamento do cargo.

Até o fechamento desta reportagem, a secretaria permanecia ocupada pelos militantes, que exigem uma reunião pública com o secretário de Assistência e Desenvolvimento Social, Filipe Sabará, e detalhes dos planos do governo do estado e da prefeitura em relação ao projeto “Redenção”, programa anunciado pela prefeitura para substituir o programa “De Braços Abertos”, implantado pela gestão anterior, com foco em redução de danos.

Longe dos tribunais e dos prédios dos órgãos públicos, os moradores da região da Cracolândia permanecem aterrorizados e ainda sem informações oficiais sobre os planos da prefeitura para a região. Muitos usuários de crack voltaram a se concentrar, formando um novo “fluxo” na praça Princesa Isabel, a poucos quarteirões de distância do local original, mas com a diferença que agora os serviços de saúde e assistência social se encontram confusos e desorganizados, também prejudicados pela falta de informações sobre o novo projeto da prefeitura para o atendimento dessa população.

Em conversa informal com esses trabalhadores, todos afirmaram que o trabalho foi seriamente prejudicado pela invasão policial, que vínculos construídos com dificuldade foram interrompidos, e que boa parte do trabalho construído com os usuários de crack nos últimos anos volta agora à estaca zero. Também foi recorrente o relato sobre a dificuldade que encontram em trabalhar com tantas dúvidas e pouquíssimas informações sobre o futuro do atendimento no local. Os trabalhadores não são autorizados a gravar entrevista sem autorização prévia das secretarias. Todos os pedidos de entrevista foram negados a reportagem.

Os moradores do imóvel parcialmente demolido no dia 23 permanecem no local.


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