• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Migrantes do Brexit

Mais Lidos

  • O consenso cresceu como uma onda: "Mais de cem votos para Prévost no Conclave"

    LER MAIS
  • A brilhante jogada do Conclave: o Papa Leão XIV é uma escolha à altura da tarefa da situação geopolítica. Artigo de Marco Politi

    LER MAIS
  • Vozes de Emaús: Leão XIV: a abertura do pontificado. Artigo de Pedro A. Ribeiro de Oliveira

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

31 Março 2017

A migração europeia para a ilha e a britânica para o continente é o conflito por excelência que ficou dissimulado sob o impacto da saída do Reino Unido da União Europeia.

A reportagem é de Eduardo Febbro e publicada por Página/12, 30-03-2017. A tradução é de André Langer.

Pela primeira vez, a União Europeia se vê confrontada com um problema migratório que já não diz respeito à migração Sul-Norte, mas Norte-Norte. A implementação do Brexit na Grã-Bretanha deixa nos bastidores o destino de cerca de cinco milhões de pessoas: os mais de três milhões de europeus que vivem na Grã-Bretanha e os cerca de dois milhões de britânicos que residem nos países da União Europeia. Este é o capítulo mais delicado da negociação entre Londres e Bruxelas e também o mais ignorado pelos brexistas que, com um esforço de analfabetos, tiraram o seu país do grupo dos 27 depois de 43 anos de integração. Londres e a União Europeia deixaram a sorte destes cinco milhões de pessoas na corda frouxa.

A primeira ministra britânica, Theresa May, negou-se a garantir de forma “unilateral” a continuidade dos direitos dos imigrantes europeus. Ambas as partes prometeram responsabilidade e reciprocidade no trato deste tema, mas não avançaram nele. A retórica proveniente da capital britânica é de uma perigosa ambiguidade. A migração europeia para a ilha e a britânica para o continente é o conflito por excelência que ficou dissimulado sob o impacto do Brexit. No entanto, sua dimensão é tamanha que quatro jornais europeus – The Guardian, Le Monde, La Vanguardia e La Gazeta Wyborcza – publicaram esta semana um editorial conjunto no qual “pedem a realização de um acordo entre Londres e os 27 com o objetivo de garantir os direitos dessas cinco milhões de pessoas”.

Presos ao Brexit dentro e fora do Reino Unido, os trabalhadores europeus estarão sujeitos a uma chantagem permanente até que, em 2019, a negociação global chega ao seu fim... se é que realmente termina, e o Brexit entra em vigor. Britânicos e europeus continentais têm dois anos a partir de agora para propor uma solução. Daqui em diante, mais de cinco milhões de pessoas viverão na incerteza em relação não apenas ao direito legal de residência ou de trabalho, mas, sobretudo, à aposentadoria, à cobertura do desemprego ou aos dispositivos de proteção social.

Os especialistas estimam que as regras comunitárias se manterão em vigor até que os novos acordos bilaterais sejam assinados. Mas esse compasso de espera terá consequências imediatas para os expatriados britânicos ou do bloco europeu. Suas existências administrativas e suas projeções humanas estarão condicionadas pela negociação. Diante da incerteza, as empresas britânicas limitarão os contratos com os europeus e estes com os britânicos. Ninguém sabe exatamente o que vai acontecer. Alguns gigantes financeiros como JP Morgan já anunciaram que contemplavam transferir milhares de empregos europeus que residem agora na ilha para o continente, onde seus direitos não estão “entre parêntese”. Trezentos mil franceses vivem no Reino Unido e 170 mil britânicos na França (320 mil na Espanha, 249 mil na Irlanda, 100 mil na Alemanha).

A complicação consiste, sobretudo, em relação aos outros países da União Europeia, ao mesmo tempo menos fortes que a França ou a Espanha e com um fluxo migratório mais denso que o de Paris ou Madri. É o caso da Polônia. Em agosto de 2016, The Times publicou os números oficiais da migração polonesa para a Grã-Bretanha. Nos 11 anos da pertença da Polônia à União Europeia, 831 mil poloneses foram morar na Grã-Bretanha. O número ultrapassa inclusive o dos migrantes indianos (795 mil). Os poloneses foram, além disso, um dos argumentos mais utilizados pelos brexistas para justificar a urgência da saída do Reino Unido como método para controlar a migração europeia. A xenofobia branca contra os brancos europeus foi determinante na vitória dos brexistas. Os europeus instalados no Reino Unido são 4% da população, o que equivale à metade dos migrantes.

A dívida que o Reino Unido tem com a União Europeia, cerca de 60 bilhões de euros, e a questão dos britânicos que vivem na Europa e dos europeus que residem na ilha constituem hoje as duas chaves da negociação. A primeira é uma questão financeira, a segunda (dos migrantes), por seu volume e seu caráter humano, não fugirá da chantagem nos dois próximos anos. “O gênio eurocético saiu da lâmpada e não voltará a ela”, sentenciou Nigel Farage (UKIP), o euroxenófobo que carregou o Brexit nos ombros. Os gênios, como se sabe, têm semelhanças com o demônio: são incontroláveis. Dele e da racionalidade oportunista de britânicos e europeus continentais depende a gestão de um novo paradigma do século XXI: a migração Norte-Norte.

Leia mais

  • Brexit. A bomba-relógio é o dinheiro
  • Brexit afetará 4 milhões de imigrantes
  • Não é só a direita: por que parte da esquerda britânica apoia o Brexit?
  • Arcebispo de Canterbury sugere que o Brexit faz parte da “tradição fascista”
  • “Eu, Daniel Blake”: o grito de Ken Loach não previu o Brexit
  • Trump e Brexit: 5 fatores em comum
  • O Brexit e a globalização
  • A alma da Europa depois do Brexit. Artigo de Roberto Esposito
  • Brexit, um revés civilizatório?
  • ‘Brexit’ desencadeia ódio racial
  • 'Voltem para casa': relatos de xenofobia inundam redes sociais apos votação da Brexit
  • Não há um plano B depois do Brexit

Notícias relacionadas

  • Pesquisa revela alta rejeição a refugiados e imigrantes no mundo

    A decisão britânica de se separar da União Europeia no plebiscito do "brexit" e a ascensão do candidato republicano à Casa [...]

    LER MAIS
  • Menino egípcio viaja por 10 dias no mar para ir à Itália salvar o irmão

    LER MAIS
  • Há 100 mil crianças que, como Omran, estão na linha de frente da guerra síria, diz correspondente da BBC

    Qualquer usuário das redes sociais pode encontrar a imagem do menino atordoado e ensanguentado, sobrevivente de um ataque aéreo [...]

    LER MAIS
  • Os imigrantes e o racismo

    Enfrentando péssimas condições, os imigrantes que vieram substituir a mão de obra escrava na agricultura trataram de se adapt[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados