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Papa Francisco, ano 4. O que celebramos neste pontificado

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13 Março 2017

“O nosso entusiasmo pelo modelo que Amoris Laetitia apresenta não nos cega para os desafios que a Igreja enfrenta. Dois exemplos de situações injustas, empecilhos à missão da Igreja, são a proibição da mulher à plena participação ministerial e o ensinamento desatualizado, estagnado sobre a sexualidade. Instamos o Papa Francisco a abordar estas questões de uma maneira mais robusta”, afirma o editorial da publicação americana National Catholic Reporter, 11-03-2017, ao celebrar o 4º aniversário do pontificado de Francisco. A tradução é Isaque Gomes Correa.

Segundo o editorial, “o Espírito nos conduza à verdade completa”, afirmou o pontífice. Devemos confiar no Espírito, confiar nesta jornada e, acima de tudo, confiar em nós mesmos. Isso está no coração de Amoris Laetitia e deste pontificado, e é isso o que celebramos neste aniversário”.

Eis o editorial.

A época de aniversário é propícia para rever e avaliar os recursos e as potencialidades. A celebração do quarto ano do pontificado de Francisco é um desses momentos, e olhando agora para estes quatro anos poucas coisas resumem melhor a promessa e a frustração deste pontificado do que Amoris Laetitia, reflexão de Francisco sobre o matrimônio e a vida familiar em resposta aos Sínodos dos Bispos sobre a família convocados em 2014 e 2015.

Além do que traz sobre o matrimônio e a vida em família, Amoris Laetitia reflete a visão de Igreja do papa. A forma como esta reflexão veio a acontecer é tão importante quanto a sua mensagem: Francisco a escreveu após refletir sobre os procedimentos de dois sínodos edificados sobre consultas a uma ampla variedade de grupos na Igreja. Os organizadores do evento enviaram questionários às conferências episcopais nacionais ao redor do mundo com instruções para que consultassem amplamente os fiéis.

Concordemos que algumas destas consultas foram perfunctórias e, na maioria dos casos, feitas às pressas, portanto o processo não foi o ideal. Mas, mesmo com estes problemas, o que se fez atiçou a imaginação dos grupos de base da Igreja no mundo todo. Leigos/as, religiosos/as e o clero uniram-se em diálogo sobre o significado de família e sobre como se pode melhor servi-las.

A ideia de usar os sínodos para formar o corpo docente da Igreja esteve bem clara já no começo deste pontificado. Uma das primeiras reuniões do papa com os vários departamentos da Cúria Romana foi com o conselho que organiza os Sínodos dos Bispos. Encontrando-se com os membros deste conselho na seu próprio local de trabalho em junho de 2013, Francisco descreveu o Sínodo como “um dos frutos do Concílio Vaticano II” e uma estrutura que “se coloca a serviço da missão e da comunhão da Igreja, como expressão da colegialidade”. Em seguida, sugeriu uma edição do evento dedicada à família.

Um mês depois, no Brasil, reunindo-se com os bispos latino-americanos, ele falou sobre reformar a burocracia central da Igreja, um dos objetivos pelos quais foi eleito. Contou aos bispos que “é preciso fazer crescer a colegialidade e a solidariedade”.

O que se precisa, disse ele na ocasião, “não [é] a unanimidade, mas a verdadeira unidade na riqueza da diversidade”. Eis uma atitude que Amoris Laetitia nos convida a adotar, e eis o plano que Francisco tem para a Igreja.

Quando abriu em 2014 o primeiro de dois Sínodos dos Bispos, ele desafiou os prelados ali reunidos a “falar com parresia” – isto é, candidamente, ousadamente e sem medo – e a “ouvir com humildade”.

Os debates se iniciaram meses antes, nas consultas continuadas dos dois sínodos. Discursos foram proferidos, documentos de posição foram partilhados e livros foram escritos.

Alguns defenderam uma adesão fiel às longas tradições do magistério eclesial em questões sobre o matrimônio, o divórcio e a anulação; sobre os casais e as famílias “em situações irregulares”; sobre como acolher os nossos membros familiares gays, lésbicas, bissexuais e transexuais; sim, sobre os aspectos mais importantes da vida em família no século XXI. Por vezes, o debate ficou acalorado. Porém, houve discussões e elas continuam a acontecer em todos os níveis da Igreja.

Nos Estados Unidos, embora estes debates não ocorreram no nível da conferência episcopal, os bispos orientaram que as dioceses individuais abordassem estes temas.

Alguns no comando da Igreja continuam lutando por um magistério rígido, tradicional em temas relacionados à vida em família. Nós discordamos deles, mas não os iremos condenar. Iremos continuar a desafiá-los, mas não a ignorá-los.

Para os que se decepcionaram com Amoris Laetitia, oferecemos o mesmo conselho que demos um ano atrás, na época da publicação: “Aos que ansiavam por mais, convidamos a não desanimar porque, se Amoris Laetitia não é estritamente revolucionário, mas certamente é uma evolução. Este documento estimula a Igreja peregrina, Igreja que tem permanecido parada há 35 anos, a seguir em frente”. Acreditamos que ela esteja no caminho certo.

O nosso entusiasmo pelo modelo que Amoris Laetitia apresenta não nos torna cegos para os desafios que a Igreja enfrenta. Dois exemplos de situações injustas, empecilhos à missão da Igreja, são a proibição da mulher à plena participação ministerial e o nosso ensinamento desatualizado, estagnado sobre a sexualidade. Instamos o Papa Francisco a abordar estas questões de uma maneira mais robusta.

A mudança mais fundamental que a Igreja deve efetuar: a transigência nos casos de abuso sexual clerical é algo que deve ser extirpado da Igreja, se não tudo o que se disser sobre diálogo, discussão ou discernimento será somente retórica vazia.

Com a exortação [Amoris Laetitia], Francisco está modelando uma comunidade católica no diálogo consigo mesma e no processo de discernimento. “Ao mesmo tempo, a complexidade dos temas tratados [nos sínodos e nas consultas que os precederam] mostrou-nos a necessidade de continuar a aprofundar, com liberdade, algumas questões doutrinais, morais, espirituais e pastorais”, escreveu ele.

O papa falou que a reflexão “honesta, realista e criativa” dos pastores e teólogos “ajudar-nos-á a alcançar uma maior clareza”, e rejeitou tanto um “desejo desenfreado de mudar tudo sem suficiente reflexão ou fundamentação” quanto uma “atitude [linha-dura] que pretende resolver tudo através da aplicação de normas gerais ou deduzindo conclusões excessivas de algumas reflexões teológica”.

“O Espírito nos conduza à verdade completa”, afirmou o pontífice. Devemos confiar no Espírito, confiar nesta jornada e, acima de tudo, confiar em nós mesmos. Isso está no coração de Amoris Laetitia e deste pontificado, e é isso o que celebramos neste aniversário.

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