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'Eu não sou o seu negro'. Enfrentando o Elefante na sala

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21 Fevereiro 2017

Indicado ao Oscar de documentário, Eu Não Sou Seu Negro, do diretor haitiano Raoul Peck, atualiza o debate sobre segregação racial e direitos civis a partir das ideias do intelectual americano James Baldwin.

O comentário é de Roger Lerina, publicado por Zero Hora, 20-02-2017.

Três dos cinco concorrentes ao Oscar de melhor documentário em longa-metragem discutem a questão do racismo e dos direitos civis dos afro-americanos: o monumental O. J.: Made in America, com oito horas de duração, A 13ª Emenda e Eu Não Sou Seu Negro. Em cartaz atualmente em Porto Alegre, Eu Não Sou Seu Negro parte de escritos e falas do romancista, ensaísta, dramaturgo e poeta norte-americano James Baldwin (1924 1987) para construir uma vigorosa e inteligente reflexão sobre a identidade negra, os padrões culturais e a clivagem racial nos Estados Unidos.

O diretor e roteirista haitiano Raoul Peck tomou como ponto de partida cerca de 30 páginas de um manuscrito que Baldwin começou em 1979 e nunca concluiu, no qual pretendia costurar sobre um amplo pano de fundo histórico as vidas e os assassinatos, entre 1963 e 1968, de três ativistas que marcaram a história social e política norte-americana: Medgar Evers, Malcolm X e Martin Luther King Jr. O longa exibe um farto material com imagens de época, que recuperam os protestos e movimentos pelos direitos civis na década de 1960. Outra fonte visual são as cenas de filmes hollywoodianos que ilustram os comentários de Baldwin sobre a importância do cinema na cristalização de visões de mundo e estereótipos. Por fim, o próprio intelectual aparece em registros como debates e programas de TV, expondo seus pontos de vista com verve e clareza admiráveis.

Um dos aspectos mais impressionantes de Eu Não Sou Seu Negro é a triste atualidade de problemas debatidos há décadas, como a segregação institucionalizada ou velada, a marginalização social das comunidades afro-americanas e o sentimento paternalista com relação às demandas civis – Baldwin denuncia, por exemplo, o discurso de políticos que pedem paciência aos negros que exigem direitos naturalmente concedidos aos brancos. Peck identifica um desequilíbrio da visibilidade negra também no cinema atual:

– Quatro dos cinco documentários indicados ao Oscar foram dirigidos por negros. A discussão do #OscarSoWhite (crítica à ausência de atores e diretores negros na premiação de 2016) é muito superficial, porque todos esses realizadores tiveram que batalhar muito para fazer seus filmes e não sabiam se eles ficariam prontos neste ano, no ano passado ou no ano que vem. O problema não é a Academia (instituição responsável pelo Oscar), eles fazem o trabalho deles, abrindo as portas para novos talentos e associados, como os realizadores latino-americanos, por exemplo. A grande questão é quem decide produzir os filmes. Se ainda tivermos uma maioria de jovens homens brancos com o poder de escolher quais filmes serão produzidos, nada vai mudar estruturalmente. Esse é o grande elefante na sala que ninguém quer confrontar.

Ex-ministro da Cultura do Haiti, Raoul Peck conversou com ZH às vésperas da exibição no Festival de Berlim de seu mais recente filme, o drama biográfico Le Jeune Karl Marx, sobre a amizade e a parceria do filósofo e sociólogo alemão com seu colega intelectual Friedrich Engels:

– Esse filme também me tomou 10 anos para ser feito, porque foi difícil escrevê-lo. Queria fazer um filme que fosse histórica, filosófica e politicamente real e forte. É o primeiro filme feito no mundo ocidental sobre Karl Marx. Claro que serei criticado tanto pela esquerda quanto pela direita, mas é esse mesmo o objetivo, confrontar as pessoas com a realidade e não com a caricatura que fizeram de Marx. Engels e Marx foram as primeiras pessoas a serem assassinadas pela revolução, porque eles nunca acreditaram que ela poderia ser feita na Rússia, que consideravam um país de Terceiro Mundo. A partir daí, tudo deu errado, e eles não podem ser culpados por isso.

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