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30 Junho 2015

Às vezes, a história acelera o passo. Acaba de acontecer nos Estados Unidos. Em menos de uma semana, um símbolo associado ao grupo escravocrata da Guerra Civil — o racismo é o pecado original deste país —, a bandeira confederada, começou a ser retirado dos terrenos públicos nos estados do sul. A reforma do sistema de saúde, uma lei que amplia a assistência médica a milhões de pessoas sem seguro, foi garantida graças ao aval da Suprema Corte. E a própria Suprema Corte — um órgão cujos membros não são eleitos e com nove juízes em cargos vitalícios — promulgou uma das decisões de maior importância política neste país nos últimos anos: legalizar nos 50 estados o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

A reportagem é de Marc Bassets, publicada pelo jornal El País, 28-06-2015. 

Na sexta-feira à noite, depois do anúncio da decisão que aprovou o casamento de homossexuais, a Casa Branca deixou se ser branca por algumas horas. Foi iluminada com as cores do arco-íris, símbolo do movimento LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais). A imagem — a Casa do Arco-íris e centenas de pessoas reunidas, mais por viver um momento único do que por qualquer reivindicação ideológica — é poderosa. Faz apenas três anos que o presidente disse pela primeira vez que apoiava o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Para dar uma ideia da mudança, devemos lembrar que, por trás dessas paredes agora iluminadas, um presidente disse uma vez: "Não acho que seja preciso glorificar a homossexualidade na televisão pública". Era 13 de maio de 1971 e Richard Nixon tinha acabado de ver uma série em que um personagem parecia ser homossexual. Indignado, comentou com um assessor: "Não quero que este país vá por este caminho. Você sabe o que aconteceu com os gregos. A homossexualidade os destruiu”, diz na gravação.

Foi preciso mais de quatro décadas, mas os Estados Unidos foram "por este caminho" temido pelo republicano Nixon. E é um presidente democrata, embora historicamente tenha sido tardio, o que levanta a bandeira do arco-íris. Ao permitir a participação de gays e lésbicas nas Forças Armadas, Obama contribuiu para o empurrão final. Mas não foi ele quem decidiu que a Constituição reconheça o direito dos homossexuais de se casar assim como os heterossexuais, mas a Suprema Corte. E, no tribunal, o voto decisivo, do homem que redigiu a decisão, foi do juiz Anthony Kennedy, nomeado por Ronald Reagan, ícone da direita norte-americana.

Foi também a Suprema Corte que, ao legalizar na quinta-feira os subsídios de seguro de saúde, impediu que 6,4 milhões de pessoas perdessem o benefício e ficassem sem cobertura. Se os juízes tivessem anulado o Obamacare — como a reforma ficou conhecida — e deixassem milhões de pessoas fora da reforma, a teriam colocado em risco. A chave do Obamacare, um sistema baseado no seguro privado, é que o maior número de pessoas possível -- saudáveis e doentes – tenha cobertura para reduzir os custos.

Um país onde os homossexuais se casam e que avança em direção à cobertura de saúde universal é diferente daquele que Obama herdou ao chegar à Casa Branca, em 2009. É outro país, quando o Sul arria a bandeira confederada. Sim, um racista branco matou nove negros em uma igreja. E a bandeira é apenas um símbolo, mas um símbolo carregado de significado. Nesta semana, os EUA também começaram a destacar o legado do racismo. O discurso de Obama na sexta-feira, durante o funeral do reverendo Clementa Pinckney, um dos mortos no ataque, pode ser um começo.

Nem a ratificação do Obamacare nem a legalização do casamento entre homossexuais nos 50 estados, ou a intenção de retirar a bandeira no Sul são de responsabilidade direta de Obama. Mas as três mudanças, que estavam há muito tempo sendo preparadas e agora se cristalizam, definem o país que Obama deixará quando sair da Casa Branca, em 2017. Assim também como será definido pelas negociações sobre o programa nuclear com o Irã -- se forem bem-sucedidas nos próximos dias -- e pelo degelo com Cuba. Esta semana transformou os EUA e pode transformar a presidência de Obama.


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